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Embalagem

ESPECIAL Packaging: “Uma embalagem deve economizar mais do que o seu custo”

O consumidor moderno exige muito mais de uma embalagem do que a simples preservação dos alimentos em perfeita condição de segurança. Os formatos e as funcionalidades adicionais, assim como o perfil ambiental do ‘packaging’, pesam “muito” na decisão de compra de um produto

Ana Catarina Monteiro
Embalagem

ESPECIAL Packaging: “Uma embalagem deve economizar mais do que o seu custo”

O consumidor moderno exige muito mais de uma embalagem do que a simples preservação dos alimentos em perfeita condição de segurança. Os formatos e as funcionalidades adicionais, assim como o perfil ambiental do ‘packaging’, pesam “muito” na decisão de compra de um produto

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Ana Catarina Monteiro
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embaO consumidor moderno exige muito mais de uma embalagem do que a simples preservação dos alimentos em perfeita condição de segurança. Os formatos e as funcionalidades adicionais, assim como o perfil ambiental do ‘packaging’, pesam “muito” na decisão de compra de um produto.

“Cada vez mais os produtos e as marcas tendem a evoluir no sentido de fazerem com que as suas embalagens sejam um elemento diferenciador na mente dos consumidores e no linear do supermercado, onde é travada a batalha entre as marcas”, dá conta Miguel Aballe em entrevista ao HIPERSUPER. O diretor-geral da Associação de Latas de Bebidas fala em “especialização de consumidores por segmentação” para designar uma das principais tendências atuais para o setor das embalagens. “Por exemplo, há cada vez mais famílias de uma ou duas pessoas que primam por formatos de embalagens mais pequenas ou individuais em multipacks”.

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“Conveniência” torna-se assim a “palavra-chave para descodificar” as funções que as embalagens devem adaptar para responder aos padrões de consumo modernos. Marina Sanchez, diretora de comunicação da Tetra Pak Ibéria, afirma que hoje “o consumidor já não faz um esforço para se adaptar às embalagens se estas não responderem ao que procura e necessita. Espera que estas sejam um elemento facilitador do seu estlo de vida e identificador das suas escolhas e opções pessoais. As marcas são muito importantes na decisão de compra, mas o “mix de embalagens” oferecido deve ser muito bem ajustado ao perfil dos clientes sob pena de estes procurarem soluções alternativas”.

Formatos são fator decisivo de compra

portfolio de embalagens da Tetra PakO consumidor quer “formatos ergonómicos, ajustados a mãos pequenas ou mãos com menor mobilidade, embalagens ajustadas a famílias alargadas ou a lares unipessoais, a consumos em casa ou na rua. Oferecer aos produtores flexibilidade na produção com possibilidade de mudança rápida entre volumes, soluções de abertura ou formato é hoje uma mais-valia importante para os fabricantes de embalagens que se queiram afirmar. Esse tem sido também o caminho seguido pela Tetra Pak”.

Um forte aliado das marcas na hora de vender, além da conveniência de formatos, é também o design da embalagem. “Hoje uma embalagem com design descuidado afasta o cliente impedindo as vendas”, defende Paulo Gomes, diretor-geral da Blueline. “Notamos um aumento da preocupação das empresas com o design, generalizado e transversal. Há dez anos a preocupação com a apresentação era tida principalmente pelas marcas premium ou líderes”. A empresa especialista em design de ‘packaging’ observa também “uma progressiva personalização da embalagem, por gamas ou no limite por unidade”, para atrair aos vários segmentos de público.

Por outro lado,  o diretor geral da associação que reúne os produtores de latas de bebidas, defende que os consumidores revelam um “elevado nível de conhecimento e uma maior consciência ambiental” e a indústria deve caminhar no sentido de “eliminar embalagens desnecessárias”, beneficiando da “inovação e do eco-design” em geral. “Tudo o que sejam embalagens supérfluas deve desaparecer. O consumidor está atento a este aspeto”.

Sustentabilidade em toda a cadeia de valor 

IB09877_2014-07-03_screen“Uma embalagem deve economizar mais do que o seu custo”. O lema com que Ruben Rausing fundou a Tetra Pak em 1951 é seguido até hoje pela multinacional de processamento e embalagem de alimentos, que fornece sobretudo soluções de cartão para produtos líquidos.

Desde os materiais utilizados à  capacidade de reutilização, o perfil ambiental dos produtos de packaging faz com que toda a cadeia de valor se torne mais sustentável e reduza custos, como explica Marina Sanchez. “Ao nível do consumidor, há que oferecer a possibilidade de optar por embalagens com uma pegada ambiental reduzida que utilizem materiais renováveis na sua composição e que sejam recicláveis”. Do ponto de vista dos “embaladores de produtos alimentares”, estamos perante um “mercado cada vez mais exigente e competitivo que procura soluções de embalagem custo-eficientes que representem uma verdadeira mais-valia do ponto de vista da boa gestão de recursos”.

Neste sentido, “o packaging do produto deve, cada vez mais, ser um fator de facilitação da distribuição, um elemento de comunicação/informação ao consumidor e de promoção das marcas e uma solução geradora de otimização do processo produtivo, contribuindo para a redução de consumos de matérias-primas, água e energia e de redução de resíduos”.

latasNo linear, a embalagem hoje representa também um “cartão de visita das marcas” em termos ambientais. “A componente ambiental da embalagem é valorizada quer pelos consumidores, quer pelos produtores que compreendem, de forma crescente, a importância do perfil ambiental das embalagens que colocam no mercado e o papel que esta representa na redução da pegada ambiental do seu processo produtivo e na sustentabilidade da sua atividade”, sustenta a responsável da Tetra Pak.

Guloso adota embalagens de cartão

Em 2015, a multinacional lançou no mercado nacional o sistema de embalagem Tetra Recart Aseptic através da Guloso. A marca de temperos transferiu a sua gama de tomate fresco em pedaços, simples e enriquecido, do embalamento em metal para este novo sistema de embalagem em cartão. “Esta nova solução está vocacionada para embalar produtos de tomate em pedaços e inteiro, frutas, vegetais, molhos, sopas e refeições pré-preparadas”, garantindo um prazo de validade que pode ir até aos “24 meses, sem conservantes nem necessidade de refrigeração”.

simbolo FSC nas embalagens da Tetra PakO sistema Recart Aseptic “reduz custos e aumenta a eficiência ao longo da cadeia de produção e distribuição”. Garante entre 40% e 75% menos emissões de gases com efeito de estufa, reduzindo assim a pegada de carbono e o impacto ambiental dos produtores/embaladores. “A embalagem é 100% reciclável e composta maioritariamente por cartão, um recurso renovável, proveniente de florestas geridas de forma sustentável e certificadas pelo Forest Stewardship Council”. Já no ponto de venda, “devido ao seu formato compacto retangular, a embalagem liberta entre 30% a 40% de espaço em prateleira, comparativamente com outros sistemas e melhora em 30% o tempo de reposição e a eficiência em loja”. O desperdício por quebra ou deformação cai “80%” e permite ainda “reduzir o peso da embalagem em 90% e 65%, respetivamente, comparativamente com outros sistemas de embalagem em vidro ou metal.

Paulo Gomes considera que “o vidro e o papel ou cartão mantêm-se como materiais principais, surgindo com uma maior amplitude de texturas e de níveis de reciclagem”. Apesar disso, o responsável da associação dos produtores de latas de bebidas, cuja matéria-prima é o metal, diz que este é “um material permanente e tem como principal força a capacidade de se reciclar infinitamente. A lata é 100% reciclável e tem uma qualidade inigualável, caraterísticas que não se podem aplicar a todas as outras embalagens”.

Latas de metal 100% recicláveis

Em 2015, o setor de latas de bebidas sofreu uma “profunda renovação de instalações”, que envolveu “melhorias nos métodos de produção, poupança energética, um maior aproveitamento das matérias-primas e uma maior flexibilidade para servir o cliente”.

Miguel Aballe II(1)

Miguel Aballe, diretor-geral da Associação de Latas de Bebidas

A aposta mais forte do segmento de latas é, “indiscutivelmente”, a sustentabilidade e melhoria dos métodos de reciclagem, uma vez que “a utilização da embalagem metálica em condições competitivas está intrinsecamente ligada à fixação das taxas de reciclagem, como as que vigoram atualmente, as mais altas que se praticam ao nível das embalagens”.

No entanto, o processo de reciclagem das embalagens apenas se garante “potenciando e melhorando o sistema atual de recolha seletiva do Ponto Verde”, sublinha Miguel Aballe. “Ainda que as latas de bebida possam ser recuperadas através de vários procedimentos, a recolha seletiva favorece uma melhor qualidade e, sobretudo, ao ser um sistema de recolha comum para todo o tipo de embalagens e materiais de todos os formatos, permite melhorar a consciencialização do cidadão para a recolha de todo o tipo de embalagens usadas, que é a única maneira de cumprir adequadamente os requisitos da economia circular”.

No último ano, a associação dos produtores levou a cabo ainda o projeto “Every Can Counts” (Cada Lata Conta) com o objetivo de potenciar a recuperação de embalagens fora do lar.  Por sua vez, a Tetra Pak está empenhada em “duplicar” a taxa de reciclagem das suas embalagens de cartão para 40% até 2020 a nível mundial. “Estamos a trabalhar para essa meta apoiando e promovendo ações de sensibilização para a separação porque só com o contributo e o envolvimento dos consumidores este objetivo será possível”, aponta a diretora de comunicação.

Cerveja em lata é a menos consumida

O diretor geral da associação considera que Portugal consome as embalagens “mais avançadas quanto às suas propriedades, peso, tecnologia de impressão e sistema de fecho. Exatamente as mesmas que a maioria dos principais mercados. Apenas no caso da cerveja esta tendência não é seguida”.

A associação observa que o consumo de cerveja em lata em Portugal não atinge os mesmos níveis que em outros mercados, privilegiando a pressão e o vidro. “Vejam-se os casos do Reino Unido, França, Estados Unidos da América ou Japão, entre outros, onde, na maior parte das ocasiões, a cerveja em lata é a embalagem predileta para o consumo desta bebida”.

Lata "sleek"

Lata “sleek”

Apesar de insatisfeito com a situação, Miguel Aballe está convencido de que “em breve” o mercado português de cerveja irá “espelhar o mapa do consumo” da maioria dos mercados, dividindo-se em três terços: “um terço corresponde à pressão, outro ao vidro e outro à lata”.

No que diz respeito às latas, os consumidores nacionais optam “preferencialmente por formatos de 330ml, bem acima de qualquer outro tamanho. E, dentro deste segmento, as latas cilíndricas ‘sleek’ estão a crescer, devido à forte aposta de algumas marcas neste formato”.

A associação “tem notado um crescimento das vendas, no cenário atual de pós crise”, e considera que as empresas do País estão preparadas para enfrentarem os desafios do futuro. “O setor está a experimentar um processo de otimização em toda a Europa, no qual Portugal é parte integrante, com perspetivas de dar um melhor serviço aos embaladores e, por conseguinte, ao consumidor final”.

 

Leite e néctares em embalagem cartão 

As embalagens de cartão da Tetra Pak têm sido a “principal opção de embalamento dos principais produtores de leite ultrapasteurizado e sumos 100% e néctares” em Portugal. Os consumidores portugueses podem encontrar as soluções da multinacional sobretudo naquelas categorias de produto, embora a marca opere no País também através do embalamento de leite pasteurizado, natas, molhos, vinho, produtos de tomate, bebidas de soja, bebidas refrigerantes não carbonatadas ou sumos de vegetais.

Mas, para Marina Sanchez, “há ainda muitas outras categorias alimentares onde as embalagens de cartão podem trazer vantagens significativas, tanto para os produtores/embaladores como para o consumidor final como, por exemplo, a água, o azeite e os vegetais tradicionalmente comercializados em embalagens de vidro ou metal”.

A nível global, a Tetra Pak segue a ambição de colocar no mercado embalagens 100% renováveis. Para isso, está “atualmente a trabalhar para que o plástico utilizado nas embalagens tenha origem vegetal”. A multinacional perspetiva alargar a carteira de clientes ao longo deste ano, “mostrando os benefícios das embalagens de cartão para novas áreas e categorias de produto”.

*Na edição impressa, o artigo surgiu com o nome do diretor-geral da Blueline, Paulo Gomes, errado. O HIPERSUPER pede desculpa a todos os visados.

 

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Quinta da Vacaria investe na produção de azeite biológico

A quinta, situada no Peso da Régua, assegura a produção de azeites Premium, Olival do Feytor e Olival da Cobiça, inteiramente destinados ao mercado nacional. No futuro, a estratégia passa por entrar no mercado internacional.

Além da produção dos vinhos e da recente aposta no enoturismo, a Quinta da Vacaria, uma das mais antigas do vale do Douro, datada de 1616, investe, também, na produção de azeite biológico, dispondo no seu portefólio de três tipos de azeites de “alta qualidade”, que expressam toda a pureza do terroir do Douro.

Por todo o olival, de bordadura, isto é, de oliveiras que existem na delimitação das vinhas, predominam as variedades de azeitona Cobrançosa, Madural e Negrinha do Freixo que dão origem aos azeites Premium, Olival do Feytor e Olival da Cobiça. O total das vendas deste produto está, para já, alocado ao mercado nacional, mas a propriedade espera, em breve, poder entrar no mercado internacional.

O processo de colheita da azeitona é realizado de forma artesanal, através do varejamento, um método ancestral de colheita, sem intervenção de maquinaria. Esta técnica atesta o compromisso assumido pela Quinta da Vacaria com a sustentabilidade, refletida, também, em todo o Olival, cultivado em “regime biológico, sem recorrer a produtos fitofármacos ou adubos de síntese”, explica Duarte Nabais, diretor geral.

O terroir, a exposição solar e a idade secular das oliveiras contribuem para a qualidade e diversidade dos azeites produzidos no alto Douro Vinhateiro, extraídos “mecanicamente, a baixas temperaturas, o que preserva as nuances frutadas e a subtileza das azeitonas maduras”. Após um processo “cuidadoso de decantação”, por um período de dois a três meses, alcançam-se resultados de excelência, com azeites que revelam um “final de boca longo, intenso e ligeiramente picante”.
Atualmente, estes azeites estão apenas disponíveis no mercado nacional. Na Quinta da Vacaria, são, maioritariamente, utilizados para realização de provas de azeites e parings com os principais pratos servidos no Hotel, sendo que, num futuro próximo, farão, também, parings com as iguarias servidas no restaurante da Adega, revela a produtora.

Os azeites estão disponíveis no site oficial da Quinta da Vacaria e em parceiros como Vinha.pt, Garrafeira Nacional.

Sobre o autorHipersuper

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Logística

Grupo Rotom reforça presença no Reino Unido com aquisição da Kingsbury Pallets

O Grupo Rotom reforçou ainda mais a sua posição no mercado do Reino Unido com a aquisição da Kingsbury Pallets. “É com grande entusiasmo que damos as boas-vindas à equipa altamente qualificada da Kingsbury Pallets. Esta aquisição reforça a nossa presença no importante mercado de paletes de madeira do Reino Unido, com o qual podemos servir melhor os clientes com um âmbito internacional.”, afirma Arjan Kuiper, diretor executivo do Grupo Rotom.

Esta última operação acrescenta ao grupo 76 funcionários qualificados e duas grandes instalações no Reino Unido, totalizando 34.000 m².

Nos últimos dois anos, a Rotom efectuou uma série de aquisições estratégicas em toda a Europa, incluindo a All Pallets Ltd – goplasticpallets.com, Lievaart-Slaghuis (Países Baixos), Englmeier (Alemanha) e, atualmente, a Kingsbury Pallets.

Fundada por Jon Towers em 1995, a Kingsbury Pallets processa 40.000 paletes de madeira e artigos de embalagem semanalmente em duas instalações – a sua sede em Tamworth e uma segunda em Lichfield. A empresa fornece paletes de madeira novas e recondicionadas, ao mesmo tempo que oferece serviços de recuperação e reciclagem de paletes. No total, a Kingsbury Pallets recicla e reutiliza 15 000 toneladas de embalagens de madeira por ano.

O compromisso da Kingsbury Pallets para com as práticas sustentáveis está estreitamente alinhado com os objetivos ambientais da Rotom, sublinha a empresa em comunicado. As instalações de Tamworth incorporam uma sofisticada instalação solar de 100 kW, que alimenta um triturador elétrico Untha XR e uma linha de reciclagem, reduzindo as emissões de carbono em 22,3 toneladas por ano. A empresa também detém várias acreditações, incluindo da Forestry Commission, Environment Agency, e Wood Recyclers Association, sublinhando o seu compromisso com operações responsáveis. A Rotom possui a certificação de prata Ecovadis.

“Nos últimos 30 anos, trabalhámos arduamente para transformar a Kingsbury Pallets num dos fornecedores de paletes de madeira mais sustentáveis do Reino Unido. Agora, ao juntarmo-nos à Rotom, temos a oportunidade de expandir ainda mais a nossa missão, apoiados pelos recursos e pela visão de um líder em soluções sustentáveis com a mesma mentalidade.”, sublinha Jon Towers.

“É com grande entusiasmo que damos as boas-vindas à equipa altamente qualificada da Kingsbury Pallets. Esta aquisição reforça a nossa presença no importante mercado de paletes de madeira do Reino Unido, com o qual podemos servir melhor os clientes com um âmbito internacional. Mas também reúne uma valiosa experiência em práticas sustentáveis. Os valores da Kingsbury Pallets alinham-se perfeitamente com os nossos e, juntos, estamos entusiasmados por promover um futuro centrado na inovação, no crescimento e na sustentabilidade. Estamos ansiosos por trabalhar em estreita colaboração com a nova equipa para impulsionar o sucesso partilhado.”, afirma Arjan Kuiper, diretor executivo do Grupo Rotom.

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Bebidas

Diogo Costa: “Estamos sempre atentos às necessidades e preferências dos nossos consumidores”

A marca Activia continua a inovar para responder ao crescimento do mercado de bebidas funcionais, especialmente no segmento da saúde digestiva. Diogo Costa, diretor de marketing da Danone, sublinha que a Activia mantém a sua relevância com base em três pilares estratégicos: a escuta ativa dos consumidores, a inovação no portefólio e uma comunicação eficaz.

A crescente procura por alimentos funcionais tem impulsionado o dinamismo do segmento de leites fermentados com probióticos. Para Diogo Costa, o sucesso da Activia reside, em grande parte, na capacidade de ouvir o consumidor e adaptar-se às suas necessidades. “Estamos sempre atentos às necessidades e preferências dos nossos consumidores em Portugal, e é a partir dessa conexão direta que conseguimos adaptar a nossa oferta”, afirma.

Esse foco no consumidor traduziu-se, por exemplo, no lançamento da gama Activia Triplo Zero em 2023, uma resposta direta a dois grandes insights do mercado: a crescente preocupação com a redução do consumo de açúcar e a maior procura por produtos sem lactose. “Esta gama tem trazido excelentes resultados com crescimento a dois dígitos em volume, valor e penetração”, explica Diogo Costa, salientando a importância da inovação no portfólio para acompanhar as mudanças no mercado.

Além da gama Triplo Zero, a Activia tem também apostado na expansão da sua linha de kefir, que já conta com cinco referências e continua a crescer, refletindo as tendências de consumo mais recentes. “Pretendemos continuar a expandi-la, acompanhando as novas tendências de consumo”, refere.

Outro ponto crucial para o sucesso de Activia tem sido a constante validação de insights junto dos consumidores, ajustando as suas campanhas de comunicação para garantir que estas sejam eficazes. “Temos investido fortemente na validação de insights junto dos consumidores, testando constantemente para identificar quais os elementos que geram maior relevância e conversão”, explica Diogo Costa. Esta estratégia permite à marca manter-se presente e relevante na vida dos consumidores, ajustando continuamente as mensagens e campanhas.

O papel dos especialistas em saúde e nutrição

Os especialistas em nutrição e saúde desempenham um papel fundamental na promoção dos benefícios das bebidas probióticas da Activia, reforçando o seu posicionamento como uma marca funcional de referência. Diogo Costa destaca que, para além da investigação e desenvolvimento rigorosos, a colaboração com estes profissionais é essencial para validar a proposta de valor dos produtos. “Chegamos mesmo a sentar-nos com especialistas para encontrar mais insights e reforçar a nossa proposta de valor”, afirma.

Esta colaboração resulta numa promoção orgânica e natural dos produtos da Activia por parte dos especialistas durante as suas consultas, reconhecendo a relevância das bebidas probióticas como parte da alimentação diária dos seus pacientes. “Eles reconhecem o benefício e relevância dos nossos produtos enquanto parte diária da alimentação dos seus pacientes”, salienta Diogo Costa.

A Activia aposta numa oferta diversificada e adaptada a diferentes perfis de consumidores, sempre com uma base científica sólida. A linha de kefir, por exemplo, é uma das inovações que tem sido bem recebida, combinando os tradicionais fermentos da marca com grãos de kefir, que proporcionam uma fermentação com 16 microrganismos específicos distintos. “Este é o tipo de inovação e superioridade que trazemos, sempre assente em evidência científica comprovada”, reforça Diogo Costa.

 

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

ESG

Staples une-se à EDP e dá passo importante na descarbonização de toda a sua cadeia de valor

A Staples é o primeiro cliente da EDP em Portugal a escolher, em simultâneo, soluções de energia elétrica, comunidades de energia solar e mobilidade sustentável. A retalhista sublinha que esta parceria permite, por exemplo, produzir localmente metade da energia que necessita diariamente e partilhar a energia restante com vizinhos.

Hipersuper

A Staples escolheu a EDP Comercial como fornecedora de uma solução integrada para a descarbonização do consumo elétrico da empresa, combinando fornecimento de energia, produção local de energia solar para consumo próprio e partilha com vizinhos e mobilidade elétrica conectada à rede pública MOBI.E.

Esta parceira inclui a instalação de comunidades de energia em mais de 20 lojas por todo o país: os Bairros Solares EDP terão uma capacidade combinada de cerca de 2,5 MWp e uma produção anual estimada de aproximadamente 3,5 GWh. Esta energia limpa vai permitir evitar a emissão de cerca de 1.800 toneladas de CO2 por ano, que seria emitido para produzir a mesma eletricidade a partir de fontes poluentes.

A instalação destas centrais solares vai permitir à Staples uma independência da rede elétrica de aproximadamente 50%  e partilhar estes benefícios com cerca de dois mil vizinhos. Podem aderir famílias ou empresas que se encontrem num raio de dois quilómetros das lojas Staples aderentes, ao inscreverem-se no site da EDP Comercial (edp.pt/bairro-solar).

Para além de promover o uso de eletricidade renovável nas comunidades em que está inserida, esta parceria permite à Staples alcançar poupanças de mais de 60% no custo mensal com eletricidade e reduzir significativamente a sua pegada ambiental. Já os vizinhos que fizerem parte deste projeto terão uma poupança de até 35% em parte da eletricidade que consomem, para além de contribuírem para a transição energética do seu bairro, pode ler-se no comunicado enviado.

A EDP vai também instalar 60 pontos de carregamento de veículos elétricos em quase 90% das lojas Staples de norte a sul do país, que estarão ligados à rede pública MOBI.E, que podem ser utilizados por qualquer condutor de veículos elétricos, independentemente do seu Comercializador de Energia de Mobilidade Elétrica (CEME).

Além destas soluções de mobilidade elétrica e da implementação das comunidades de energia, a EDP vai ainda fornecer energia elétrica a todas as localizações Staples em Portugal durante sete anos. Ao escolher um contrato de fornecimento de energia a longo prazo, a Staples deverá reduzir em cerca de 30% os seus custos com eletricidade, avança em comunicado.

Com este projeto, a Staples reforça o seu empenho na descarbonização de toda a sua cadeia de valor, um passo importante na redução significativa das emissões de CO2, enquanto envolve as comunidades onde está inserida na transição energética, sublinha ainda.

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Logística

CTT prepara peak season com reforço da capacidade da operação

Em Portugal, a área de tratamento de encomendas terá capacidade para processar cerca de 500 mil encomendas por dia, sendo o pico da atividade esperado para a semana da Black Friday, que arranca a 25 de novembro.

Hipersuper

Os CTT – Correios de Portugal vão reforçar a operação de tratamento e distribuição de encomendas para fazer face à procura da peak season, período entre a Black Friday e o Dia de Reis. A nível ibérico a expectativa é que sejam feitas mais de um milhão de entregas de encomendas pelos CTT em dias de pico, avança a empresa em comunicado.

Em Portugal, a área de tratamento de encomendas terá capacidade para processar cerca de 500 mil encomendas por dia, sendo o pico da atividade esperado para a semana da Black Friday, que arranca a 25 de novembro.

Já na distribuição em Portugal, existirá um reforço de recursos humanos e de rotas de distribuição, com a contratação de mais de 800 pessoas para esta época, elevando para cerca de 7800 os trabalhadores das operações de correio e expresso dedicados à peak season, com mais veículos para o transporte de encomendas e mais 850 rotas suplementares.

Será ainda implementado o trabalho suplementar aos feriados, sábado e domingos e, sempre que possível, serão antecipadas as recolhas junto dos clientes empresariais, refere ainda os CTT que terão equipas de manutenção em permanência nos centros da CTT Expresso (MARL, em Lisboa, e Perafita, no Porto) e uma equipa de Sistemas de Informação reforçada.

Também no apoio ao cliente existirá um reforço de 25% a 30% da equipa de atendimento, sendo que o chatbot Helena, solução de Inteligência Artificial dos CTT, estará também com uma robustez reforçada para dar resposta aos clientes dos CTT. A nova assistente virtual dos CTT disponibiliza uma assistência em tempo real, conjugando as componentes informativa e transacional, sendo possível, por exemplo, saber o estado de uma encomenda.

Os CTT lembram que é importante estar atento contra eventuais esquemas de phishing, devendo os clientes seguir todos procedimentos para assegurar a segurança dos seus dados pessoais e bancários.

Já em Espanha a CTT Express está preparada para gerir entre 500 a 600 mil envios por dia nos dias de maior movimento e reforçará a contratação para esta época com cerca de 200 pessoas para o tratamento e cerca de 600 fornecedores de distribuição.

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ESG

Já são conhecidos os três projetos vencedores do Prémio TransforMAR

Os projetos LIFE SeaBIL, OCEAN4FUEL e MESMERISING, focados na proteção dos oceanos e dos ecossistemas aquáticos, foram os três projetos vencedores do Prémio TransforMAR, lançado este ano para tornar a iniciativa ainda mais abrangente.  

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Um dos três projetos vencedores, o LIFE SeaBIL, liderado pela SPEA – Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, tem o objetivo de reduzir o impacto direto e indireto do lixo marinho nas aves que dependem dos ecossistemas costeiros e marinhos, além de promover a consciencialização e incentivar práticas mais ecológicas. A sua principal prioridade será continuar a recolher dados mensais nas Berlengas, monitorizar as aves arrojadas, reunir cientistas, autoridades e entidades reguladoras em prol da identificação das melhores soluções.

O OCEAN4FUEL, um projeto submetido pela Universidade de Aveiro – Centro de Estudos do Ambiente e do Mar, foi outro dos vencedores. A sua missão consiste em transformar plásticos marinhos, que poluem os oceanos e afetam os ecossistemas, em combustível líquido. Para isso, utiliza um processo denominado pirólise, que permite produzir um combustível compatível com a gasolina e gasóleo, oferecendo uma solução sustentável para enfrentar dois grandes desafios globais: a poluição marinha e a crise energética e ambiental associada aos combustíveis fósseis.

Apresentado pelo Instituto de Telecomunicações, o projeto MESMERISING, o terceiro vencedor, concentra-se no desenvolvimento de tecnologias para a monitorização em tempo-real de microplásticos em meios aquáticos. Isso permitirá identificar e caracterizar os diminutos microplásticos, recorrendo a canais microscópicos para conduzir a água por sensores eletromagnéticos, cujos dados serão recolhidos e processados por sistemas eletrónicos avançados.

As inscrições para o Prémio TransforMAR decorreram durante os meses de junho a setembro deste ano. As 38 candidaturas recebidas foram avaliadas segundo critérios estratégicos: alinhamento com o objetivo de proteção do oceano e dos ecossistemas aquáticos; robustez e/ou capacidade de implementação; inovação e criatividade; e qualidade do pitch. Podiam candidatar-se projetos nas áreas de redução de plástico nos oceanos; limpeza dos mares e orla costeira; transformação e/ou reciclagem de resíduos marinhos; proteção das espécies marinhas e sensibilização e/ou educação ambiental.

A par do Prémio TransforMAR em 2024, o Lidl Portugal levou a sua forte estratégia de sustentabilidade a 10 praias de norte a sul do país, durante o mês de agosto, com a dinamização de atividades de sensibilização para toda a família. Além disso, entre junho e julho, foram realizadas atividades para colónias de férias em 18 praias, aproximando-nos da comunidade escolar, promovendo ações lúdico-pedagógicas para crianças. Em parceria com a ONG Brigada do Mar, o Lidl Portugal promoveu 11 ações de limpeza na costa portuguesa, tanto em praias como nos rios, contribuindo para a descontaminação e proteção destas zonas, bem como dos ecossistemas aquáticos.

O programa TransforMAR surge de uma iniciativa pioneira do Lidl Portugal, juntamente com o Electrão, em parceria com a Marinha Portuguesa e a Brigada do Mar, contando com o apoio da  Associação Bandeira Azul de Ambiente e Educação (ABAAE), Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e Quercus. Desde 2018, o TransforMAR recolheu mais de 253 toneladas de resíduos plásticos e metal das praias, mares e rios portugueses, transformando-os em benefício da comunidade.

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Retalho

Campolide recebe a terceira loja My Auchan Saúde e Bem-Estar

Com esta nova abertura, a Auchan Retail Portugal reforça a sua estratégia de expansão no mercado da saúde e bem-estar.

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A Auchan Retail Portugal reforça a aposta no segmento de ultra proximidade com a inauguração da terceira loja My Auchan Saúde e Bem-Estar.

Num espaço de 204 metros quadrados, a My Auchan Saúde e Bem-Estar de Campolide, localizado na Avenida Columbano Bordalo Pinheiro, em Campolide, abre  portas esta sexta-feira.

“Sabemos que a Saúde é hoje extremamente relevante na sua componente de prevenção e na lógica de “viver mais e melhor”. A nossa missão é proporcionar o acesso a soluções integradas que vão ao encontro das necessidades do consumidor, numa experiência de compra completa, com uma oferta diversificada de marcas nacionais e internacionais, que alia qualidade e acessibilidade. A nova loja de Campolide reflete esse compromisso”, explica Inês Matos, diretora de nutrição, saúde e bem-estar na Auchan Retail Portugal.

“Temos um plano de expansão forte para os centros urbanos e pretendemos levar estes espaços, adaptados às necessidades específicas de cada bairro, a vários pontos do país nos próximos anos, reforçando a proximidade com os nossos clientes”, acrescenta.

Aberta todos os dias das 9 às 21 horas, a loja oferece ainda vantagens exclusivas para membros do Clube Auchan.

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Alimentar

Montiqueijo renova Selo da Igualdade Salarial

“O primeiro passo para o sucesso de uma empresa é valorizar as suas pessoas e a renovação desta distinção é precisamente um reflexo desse facto e das nossas boas práticas. Estamos comprometidos com a mudança para um mundo mais igualitário e justo”, afirma Dina Duarte, diretora geral da Montiqueijo.

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Pelo segundo ano consecutivo, no âmbito do Dia Mundial para a Igualdade Salarial – assinalado a 14 de novembro – a Montiqueijo foi distinguida com o Selo da Igualdade Salarial, atribuído anualmente pela Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE), reforçando, assim, o seu compromisso com a equidade no local de trabalho.

O Selo da Igualdade Salarial procura reconhecer as boas práticas das empresas na promoção da Igualdade Remuneratória entre Mulheres e Homens. Este certificado Salarial sublinha o empenho da Montiqueijo em garantir que todos os seus colaboradores recebem remunerações justas e que vão ao encontro das suas competências e desempenho, independentemente do género.

“O primeiro passo para o sucesso de uma empresa é valorizar as suas pessoas e a renovação desta distinção é precisamente um reflexo desse facto e das nossas boas práticas. Estamos comprometidos com a mudança para um mundo mais igualitário e justo”, afirma Dina Duarte, Diretora Geral da produtora.

Sendo a responsabilidade social um pilar fulcral para a empresa, este selo reafirma a importância da adoção de práticas laborais justas e transparentes, bem como da criação de um ambiente de trabalho equitativo e inclusivo, procurando promover não só igualdade e respeito como também a motivação dos colaboradores, sublinha a Montiqueijo em comunicado.

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Não Alimentar

Sensodyne com novidades nos seus dentífricos mais populares

A Sensodyne ouviu os consumidores e apresenta várias novidades nas seis pastas dentífricas da gama base da marca. 

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“Sensodyne tem como missão melhorar a qualidade de vida dos que sofrem de sensibilidade dentária. Ao renovar a sua gama essencial, pretende incentivar mais pessoas a usar um produto adequado à sua condição. Estamos a investir na gama essencial para mostrar aos consumidores que Sensodyne tem todos os atributos de uma pasta regular, com o benefício acrescido de também proteger contra a sensibilidade dentária.” explica Cristina Rosa, Sensodyne Brand Manager – Haleon Portugal.

Depois de ouvir os consumidores, a marca concluiu que 36% dos portugueses que sofrem de sensibilidade dentária não usam dentífrico específico. Segundo a marca, a justificação está relacionada com dois fatores. Por um lado, há quem pense que um dentífrico específico só deve ser usado perante um quadro de dor relacionada com a sensibilidade dentária; por outro lado, há quem acredite que essas mesmas pastas não têm os benefícios de uma pasta regular, como proteção contra as cáries e limpeza profunda.(*IPSOS U&A Study 2018).

Para combater esta condição, Sensodyne introduziu novidades nos seus dentífricos mais populares (Proteção diária, Multicare, Gengivas, Extra Fresh, Branqueadora, Limpeza e Frescura): uma nova fórmula com tripla ação de limpeza, que elimina a placa bacteriana e que contém flúor para proteger contra as cáries, e uma imagem renovada.

 

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Alimentar

Salutem lança Mini Tortitas com dois novos sabores

Mini Tortitas de Lentilhas com sabor a Queijo e Trufa e a Queijo Azul são as novidades “para quem procura snacks equilibrados e cheios de sabor”.

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A Salutem traz duas novidades para quem procura snacks equilibrados e cheios de sabor: as Mini Tortitas de Lentilhas com sabor a Queijo e Trufa e a Queijo Azul.

Prontas a comer, as novas Mini Tortitas de Lentilhas com sabor a Queijo e Trufa e com sabor a Queijo Azul “surgem como uma escolha ideal para quem quer elevar a experiência de receber a família e os amigos em casa. Com uma textura crocante e um toque sofisticado, são perfeitas para compor tábuas de queijos, acompanhar um vinho ou serem servidas simplesmente como um aperitivo em ocasiões especiais”, refere a Salutem em comunicado.

Estes novos sabores refletem o compromisso da marca em criar opções que respeitam o ritmo natural de cada pessoa, unindo o sabor ao bem-estar, sublinha ainda.

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