Cersul quer inovar em produtos “à partida não diferenciáveis“
Para impulsionar a atividade em 2016, o agrupamento de produtores vai investir em tecnologia e inovar desenvolvendo produtos que à partida não são diferenciáveis

Rita Gonçalves
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A Cersul (Agrupamento de Produtores de Cereais do Sul) quer aumentar a importância dos mercados de cereais e oleaginosas em Portugal através do crescimento do investimento na produção e pelo aumento da importância deste setor no panorama da agricultura nacional.
Este foi o mote da reunião que juntou 170 produtores em Elvas (Portalegre), a propósito do 25º aniversário desta organização responsável pela receção, condicionamento e comercialização de cereais e oleaginosas, funcionando como central de compras de fatores de produção e prestação de serviços no sul do país.
“A tremenda crise que se abate sobre o setor desde 2012 e uma reforma da PAC não favorável obriga a repensar a orientação do negócio de forma a fortalecer a atividade e aumentar a produção de riqueza deste setor para a economia portuguesa“, explica Luís Fernando Bulhão Martins, presidente do agrupamento.
Para impulsionar a atividade, pretende destacar-se pela “atitude pioneira em termos de introdução de tecnologia e pela inovação comercial em produtos que à partida não são diferenciáveis“.
A Cersul registou um volume de negócios de 17 milhões de euros em 2014, contra cerca de 16 milhões de euros no anterior. As previsões para 2015 apontam uma ligeira descida do volume de negócios, afetado pelas condições climatéricas.
Relativamente às quantidades rececionadas, em 2014, ascenderam a 40 mil toneladas contra quase 60 mil toneladas no ano anterior, apontando as previsões para cerca de 35 mil toneladas no último ano.