Opinião

A crise no Brasil e o setor do retalho, por Miguel Murta Cardoso (consultor)

Miguel Murta Cardoso, Consultor Sénior especialista em retalho, faz um retrato do setor da distribuição no Brasil, revela os formatos com maior crescimento no país e levanta o véu do que esperar no futuro

Rita Gonçalves
Opinião

A crise no Brasil e o setor do retalho, por Miguel Murta Cardoso (consultor)

Miguel Murta Cardoso, Consultor Sénior especialista em retalho, faz um retrato do setor da distribuição no Brasil, revela os formatos com maior crescimento no país e levanta o véu do que esperar no futuro

Rita Gonçalves
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Miguel Murta Cardoso“As vendas dos três principais grupos de distribuição brasileiros ultrapassaram os 100 mil milhões de reais em 2014, o que representa uma fatia superior a um terço do setor alimentar”

Por Miguel Murta Cardoso, Consultor Sénior especialista em retalho

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O Brasil, maior país da América Latina e sétima maior economia do Mundo, encontra-se atualmente a atravessar um cenário de crise, não estando previsto, pelos analistas, uma recuperação no curto-prazo.

A contração do PIB (Produto Interno Bruto) é um indicador que causa apreensão às agências de rating. Foi registada uma retração de 2,6% no segundo trimestre de 2015 face a igual período no ano anterior. A nível social, o desemprego é um dos indicadores mais preocupantes, tendo atingindo os 8,3% no segundo trimestre deste ano. Esta cifra representa o dobro do número de pessoas à procura de emprego no último ano.

O Brasil tem uma população estimada superior a 200 milhões de habitantes.  Encontra-se dividido em 27 unidades federativas onde se nota uma forte heterogeneidade politica, económica e social. O retalho revela uma importância acrescida neste ambiente, sendo o maior empregador do país.

A par da forte expansão e profissionalização do setor retalhista nos últimos anos, vive-se também um ritmo de aceleração na consolidação do mesmo. Porém, ainda não existem grandes redes presentes em todo o território e com uma posição de destaque na liderança do setor. Nesse sentido, têm sido observadas diversas movimentações no mercado nessa direção através de fusões e aquisições, como foi o caso das lojas do Grupo Sonae que foram adquiridas pelo Walmart em 2005. No entanto, nenhuma rede conseguiu ainda o destaque na liderança do retalho brasileiro devido a um conjunto de fatores entre os quais se inclui a diversidade cultural, a complexidade do sistema logístico e a heterogeneidade fiscal de cada região.

Poland Flag painted on grunge wallAs práticas ilegais no retalho: o Brasil revela uma forte transformação no setor encontrando-se no bom caminho

Uma problemática do setor retalhista e que tem afetado a concorrência no Brasil são as práticas ilegais. Além das notícias que têm circulado nos jornais nacionais e internacionais nos últimos anos relativamente a casos como o Mensalão e o Lava Jato, as práticas ilícitas mais comuns no setor do retalho são a sonegação de impostos, o desrespeito pelas leis de trabalho, as fugas fiscais, a manipulação dos dados de atividade e o suborno a terceiros, entre outros.

A sonegação, provavelmente a prática ilícita com maior impacto no retalho brasileiro, tem sido cada vez mais combatida o que, nos últimos anos, tem vindo a gerar um incremento irreal aos valores de crescimento do setor. Na realidade, há um forte crescimento do setor no Brasil nas últimas décadas, no entanto sem representar, provavelmente, as suas reais dimensões. Há cada vez mais retalhistas a declararem as suas vendas, o que não significa que antes não vendiam. Será portanto necessário acompanhar esta evolução. Geralmente, as empresas sonegadoras deixam de se focar na eficiência operacional do seu negócio para se concentrarem na melhor forma de pagar um menor valor de impostos. A tendência é evidente e não há como fugir. Esses retalhistas poderão continuar nessa prática ilícita mas acabarão com processos jurídicos e problemas que deviam ter sido solucionados enquanto era tempo de construírem uma base sólida para o futuro do seu negócio.

As boas notícias são os motivos que contribuem para uma rápida transformação desta problemática e a consequente formalização do trabalho no setor retalhista. Destacam-se a forte expansão das principais redes retalhistas formalizadas e desenvolvidas, o esforço do governo no combate à sonegação e a sua atuação mais incisiva, e o aumento das denúncias de corrupção. Estes fatores têm ajudado no combate a uma prática que é responsável pela redução de receitas para o estado equivalentes a 30% do valor arrecadado em impostos pelo país.

Concorrência: prevê-se a continuação de uma competição extremamente elevada pelosMiguel Murta Cardoso consultor lugares cimeiros no setor do retalho alimentar

O mercado brasileiro é composto por alguns dos principais players mundiais do retalho alimentar como o Carrefour (França), Grupo Pão de Açúcar (controlado pelo Grupo Casino de França) e Walmart (Estados Unidos da América). As vendas dos três grupos ultrapassaram os 100 mil milhões de reais em 2014, o que representa uma fatia superior a um terço do setor alimentar brasileiro. A quarta maior rede de supermercados é também estrangeira, a Cencosud (Chile). Só na quinta posição surge uma empresa brasileira, a rede de supermercados independentes SMART pertencente ao Grupo Martins, o maior distribuidor da América Latina. A rede Dia (Espanha), sexto maior player do setor alimentar, apesar de atuar em apenas quatro estados (São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Bahia), apresenta uma estrutura com mais de 800 lojas. O grande destaque desta rede está relacionado com a sua aposta em produtos de marca própria permitindo vendas de itens 20% mais baratos do que as marcas nacionais. A restante maioria das grandes empresas do setor alimentar são de origem brasileira e caracterizam-se por serem tipicamente cadeias regionais que atuam em apenas um ou dois estados brasileiros (casos da Zaffari, Muffato, Supermercados BH, Condor, entre outros).

A concorrência no setor dos supermercados é muito forte e a tendência é para se intensificar. Para responder a um cliente brasileiro menos fiel aos retalhistas que a média mundial, as redes apostam no multiformato com diferentes combinações possíveis entre preços, sortido e serviço. Os ‘top players’ apresentam diversos formatos entre lojas de proximidade, lojas de conveniência, supermercados, hipermercados e grossistas, entre outros. Assim, as grandes redes encontram no investimento em multiformato a solução para enfrentar a concorrência dos supermercados regionais que normalmente são a preferência do consumidor.

O Carrefour, maior player no setor alimentar com vendas a atingirem os 37,9 mil milhões de reais em 2014 e um total de 258 lojas, apresenta-se com as bandeiras Carrefour, Carrefour Bairro, Carrefour Express, Atacadão e Supeco. Por sua vez, o Grupo Pão de Açúcar (GPA) que quase atingiu o nível de vendas do Carrefour em 2014 (37,6 mil milhões de reais) e tem quatro vezes o número de lojas do Carrefour (1112 lojas) detém as insígnias Pão de Açúcar, Minuto Pão de Açúcar, Extra, Extra Mini Mercado, Extra Super e Assaí. Por sua vez, o Walmart encerrou 2014 com vendas de 29,5 mil milhões de reais e 544 lojas e é representado pelas bandeiras Walmart, Maxxi, Big, Bom Preço, Mercadorama, Todo Dia e Sam’s Club.

 supermercados_brasilConsumo: a dificuldade em prever o comportamento do shopper brasileiro

Contrariamente às expectativas para 2015 o consumo tem vindo a cair, já que os brasileiros têm perdido poder de compra devido à inflação e à contração dos rendimentos, num contexto de insegurança face à situação de crise do país que tem afetado a confiança do consumidor. O acesso cada vez mais restrito ao crédito, numa sociedade onde o pagamento a prestações (“parcelamento”) é imprescindível, tem também um efeito inibidor no momento da compra.

Como consequência, o shopper tornou-se mais seletivo e dá maior importância à relação qualidade versus preço das suas compras.  Desta forma, começou a poupar nos produtos de “cesta básica” (como produtos de mercearia em geral e produtos de limpeza) para não perder o acesso ao conjunto de produtos supérfluos que entraram nas suas compras nos últimos anos  (cereais saudáveis e linhas gourmet).  Desta forma, há uma tendência bastante expressiva no crescimento das vendas de produtos básicos de marca própria em contrapartida das marcas líderes. Após de um crescimento de 11,6% em 2014 do setor de marcas próprias, prevê-se um crescimento de 10 a 15% desse setor em 2015.

A par dessa tendência também se observam novas tendências do shopper relativamente aos formatos de loja física mais procurados. Os modelos de “atacarejo” (nome dado no Brasil para lojas com misto de venda a grosso/atacado e venda a retalho/varejo) e as lojas de proximidade são os formatos que registam maior crescimento no setor. Os top players do setor alimentar estão presentes em ambos os formatos com bandeiras dedicadas. No caso das lojas de proximidade o Carrefour está presente com o Carrefour Express, o GPA com as bandeiras Extra Minimercado e o Minuto Pão de Açúcar  e o Walmart com a rede TodoDia. Também o Dia está presente nesse mercado com a insígnia Dia Market. No sentido inverso, o canal hipermercado vem perdendo espaço no retalho alimentar.

 Atacarejo: o modelo de retalho com maior crescimento no paísbrasil.jpg

O “atacarejo” é o formato físico que mais tem crescido no Brasil. A evolução real em 2014 foi de 3,2% atingindo os 34 mil milhões de reais de vendas, e em 2015 tem-se registado um percentual de crescimento de volume de vendas superior ao do ano passado. Este modelo apresenta diversas particularidades entre as quais destaque para os preços, em média 15% inferiores aos supermercados tradicionais, e também para a escassez de serviços oferecidos dentro do ponto de venda. Este é um modelo cada vez mais procurado pelo consumidor quando se trata dos produtos de “cesta básica”.

Os três top players do setor têm uma forte presença neste formato. No total os três “atacarejos” superaram um valor de vendas de 38 mil milhões de reais em 2014.

Em primeiro lugar encontra-se o Atacadão com um total de vendas de 23,2 mil milhões de reais em 2014. Esta bandeira foi adquirida pelo Carrefour em 2007, tornando-o líder no setor. Desde então, a disputa pela primeira posição nos rankings do retalho alimentar tem sido muito agressiva.

Na segunda posição surge o Assaí, adquirido em 2007 pelo Grupo Pão de Açúcar em resposta à movimentação do Carrefour nesse modelo, que obteve um total de vendas de 8,3 mil milhões de reais em 2014.

O Walmart, por sua vez, apresenta-se com a sua principal insígnia nesse modelo, o famoso Sam’s Club que faturou 7,3 mil milhões de reais em 2014.

Se excluirmos os valores das vendas do modelo de “atacarejo”, a ordem no pódio do setor alimentar altera-se. Assim, a liderança passa para o GPA, seguido do Walmart e o Carrefour na terceira posição.

 O futuro são as oportunidades do presente

A agência de rating Standard & Poor’s (S&P) que foi a primeira a conceder ao Brasil o grau de investimento, foi também a primeira a retirá-lo. A S&P acredita que o Brasil só retomará o crescimento, ainda de forma pouco acentuada, em 2017.

Perante este cenário desafiador que gera uma alta do custo de capital, as redes de retalho no Brasil deverão rever os seus planos de expansão para o futuro. A tendência que se prevê nos próximos tempos não passa apenas pelo encerramento de lojas menos lucrativas e pela diminuição do número de funcionários mas, também, pela adoção das melhores práticas operacionais, em linha com as metodologias atuais adotadas nos mercados mais desenvolvidos. Empresas que têm crescido nos últimos anos, terão que repensar o seu formato de expansão de uma forma mais seletiva no que diz respeito ao seu modelo de investimento.

No entanto, é imprescindível ter em conta que, mesmo com a retração do consumo e com a crise que o Brasil tem vindo a passar, as grandes redes estão a conseguir aumentar as suas vendas através do alargamento para novas regiões de atuação. O Brasil está a viver uma forte crise política, mas a realidade do país é de grandes áreas geográficas não atendidas, com consumidores ávidos da presença de oferta de retalho e com enorme potencial de crescimento económico. Neste cenário, os players devem focar-se na criação de bases sólidas para o futuro pós-crise não fechando portas às oportunidades do presente.

 Como diria Tom Jobin: “O Brasil não é para principiantes”!

Sobre o autorRita Gonçalves

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Mondelēz Portugal duplamente certificada pela cultura de trabalho implantada

As distinções estão relacionadas com a capacidade de criar uma cultura de trabalho positiva e enriquecedora (HappyIndexAtWork) e pelo compromisso com a promoção de ações sociais e ambientais significativas (WeImpactIndex). 

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A Mondelēz Portugal acaba de receber duas certificações da empresa parceira ChooseMyComapny: a HappyIndexAtWork – relacionada com a capacidade de criar uma cultura de trabalho positiva e enriquecedora – e a WeImpactIndex – no âmbito do compromisso com a promoção de ações sociais e ambientais significativas.

A empresa obteve uma classificação “de 90% na recomendação como excelente local para trabalhar”, uma distinção impulsionada “pelos valores de bem-estar, crescimento e responsabilidade social”, destaca num comunicado.

“Na Mondelēz, acreditamos que o sucesso começa com o bem-estar e desenvolvimento dos nossos colaboradores. Estas certificações refletem o nosso compromisso em criar um ambiente de trabalho positivo e inspirador, onde cada pessoa pode crescer e sentir-se valorizada. Em 2025, pretendemos estar ainda mais focados na experiência dos colaboradores, garantindo que a Mondelēz continua a ser um local onde o talento e o propósito andam de mãos dadas”, assegura Agustin Corrales Salas, People Lead Iberia.

As certificações atribuídas à Mondelēz refletem também a visão da empresa no sentido de assegurar um futuro estimulante para os seus colaboradores. “Este reconhecimento é um ponto fulcral na nossa jornada para moldar o futuro da Mondelēz, alinhada com a nossa visão de criar uma cultura de crescimento. Acreditamos que um ambiente de trabalho positivo, onde as pessoas se sentem valorizadas e motivadas, é essencial para o sucesso da nossa empresa. Continuaremos a investir nos nossos colaboradores, promovendo um local de trabalho que impulsiona o talento, a inovação e o bem-estar”, destaca Sandra Leal Vera-Cruz, Diretora Geral da Mondelēz Portugal.

Um exemplo é o programa de voluntariado MDLZ Changemakers, uma iniciativa que a Mondelēz assume com responsabilidade há mais de 10 anos. Em 2024, a Mondelez contou com 82 colaboradores que dedicaram 225 horas a ações de voluntariado corporativo.

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Alimentar

Museu do Pão e ACIP lançam o concurso ‘O melhor Pão de Portugal’

O mais universal dos alimentos foi o mote para que a ACIP e o Museu do Pão se juntassem para convidar a indústria da panificação nacional a disputar o galardão de ‘O melhor Pão de Portugal’.

Museu do Pão e ACIP (Associação do Comércio e da Indústria de Panificação, Pastelaria e Similares), organizam o concurso que decorre a 10 de maio, no Museu do Pão, em Seia. “O Pão é um elemento fundamental da dieta alimentar em todo o mundo desde há 12.000 anos e é um tema transversal a qualquer cultura gastronómica. De norte a sul, Portugal não é exceção e tem uma rica diversidade de pães nacionais e regionais com uma já longa história”, apresentam os organizadores.

Assim, o mais universal dos alimentos foi o mote para que a ACIP e o Museu do Pão se juntassem para convidar a indústria da panificação nacional a disputar o galardão de ‘O melhor Pão de Portuga’. O evento será apresentado oficialmente a 25 de abril no restaurante Fetich Cool Kitchen, na Covilhã, pela mão do Chef Hélio Loureiro.

Aos jurados do concurso, todos profissionais da área da panificação e restauração, cabe a missão de eleger o melhor dos melhores nas categorias de trigo, broa, centeio, cereais e inovação. Os jurados vão avaliar critérios tão diversos quanto o sabor, uniformidade, cor e brilho, textura, aroma, mastigação e o aspeto geral do Pão.

A 10 de maio, no Museu do Pão em Seia, na Serra da Estrela, cada Pão a concurso será avaliado numa prova cega por um painel de jurados que, numa primeira fase escolhe cinco pães que passam à fase final, na qual os cinco selecionados serão avaliados por um outro painel de jurados para finalmente chegar ao grande vencedor, um por categoria, que será anunciado nesse mesmo dia, ao fim da tarde.
As inscrições no concurso decorrem até 2 de maio e devem ser formalizadas através deste link.

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

iServices inaugura nova sede regional no Porto com Academia de Formação Técnica

A iServices acaba de inaugurar a sua nova sede regional no Porto, um espaço corporativo com 156 m² que reforça a presença da marca no norte do país e que será o novo centro de formação contínua para os seus colaboradores.

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Neste espaço ganha vida a Academia iServices, uma estrutura dedicada à especialização técnica em reparação e recondicionamento de equipamentos eletrónicos.

Com um design contemporâneo, funcional e acolhedor, a nova sede traduz a identidade da marca num ambiente pensado ao detalhe para promover a ergonomia, o bem-estar e a eficiência no local de trabalho. O layout integra zonas distintas como salas de reuniões, áreas de trabalho amplas, lounge e copa – criando um espaço versátil, adaptado às necessidades atuais e futuras da equipa.

Bruno Borges, Diretor-Geral da iServices, afirma que “com mais de 15 anos de experiência no setor da reparação de tecnologia, a iServices acumulou um know-how técnico único no mercado. A criação da nossa Academia é o reflexo deste percurso: um espaço dedicado à partilha de conhecimento, à formação especializada e à elevação dos nossos padrões de qualidade. Queremos que cada colaborador que passe por aqui se torne não só mais qualificado, mas também mais confiante e preparado para enfrentar os desafios tecnológicos do presente e do futuro.”

Também em expansão internacional, a iServices inaugurou recentemente uma nova sede regional em Bruxelas, criada à imagem da sede de Lisboa. Neste novo espaço, em regime de open space, é promovida a colaboração, a proximidade entre equipas e uma comunicação mais fluida — pilares da cultura organizacional da marca. Com copa, sala de reuniões e zona de convívio, esta sede alia modernidade e funcionalidade, com uma decoração leve e contemporânea.

Com estas duas novas sedes regionais — no Porto e em Bruxelas — a iServices continua a consolidar o seu posicionamento como líder na reparação e recondicionamento de equipamentos eletrónicos. Referir que o headquarters em Lisboa será mantido.

Fundada em 2011, a iServices é líder de mercado na reparação de smartphones, tablets, computadores e na venda de recondicionados com 3 anos de garantia. A marca distingue-se pelo foco no cliente, pela inovação dos seus serviços e por uma visão clara de economia circular, prolongando a vida útil dos equipamentos e contribuindo para um consumo tecnológico mais responsável e sustentável. Atualmente, conta com mais de 100 lojas em Portugal, Espanha, França e Bélgica.

 

 

Sobre a iServices:

A iServices nasceu em 2011, conta atualmente com mais de 450 colaboradores e está presente com mais de 100 lojas em Portugal Continental, Açores, Madeira, Espanha, Ilhas Canárias, França e Bélgica.

A iServices contabiliza mais de trinta mil reparações por mês em equipamentos multimarca (Apple, Samsung, Huawei, Xiaomi, entre outras) sendo ainda o representante oficial, em Portugal, da marca de drones líder do mercado global, a DJI. Antes de qualquer reparação, a iServices realiza sempre um diagnóstico gratuito e sem compromisso. Este serviço de reparação é complementado por uma vasta oferta de acessórios e gadgets de marca própria – a iS. A iServices trabalha com técnicos especializados presentes em todas as lojas e efetua as suas reparações em cerca de 20 minutos. Recebeu em 2019 a distinção como ‘empresa gazela’, em 2025 é considerada “Marca Recomendada”, “Prémio 5 Estrelas” e “Escolha do Consumidor” pelo terceiro ano consecutivo. A marca renova ainda, em 2025, o selo Escolha Sustentável e o prémio “A Melhor Loja”.

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Retalho

Fundo Shoppings Iberia adquire La Vie Caldas da Rainha e La Vie Guarda

“Os ativos em causa são centros comerciais com uma presença relevante nas respetivas regiões”, destacam os intervenientes no negócio.

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O Fundo Shoppings Iberia, gerido pela Point Capital Partners, adquiriu os centros comerciais La Vie Caldas da Rainha e La Vie Guarda, anteriormente detidos por um fundo gerido pela ECS. A operação foi aprovada pela Autoridade da Concorrência, que considerou que a transação não é suscetível de criar entraves à concorrência efetiva no mercado.

“Os ativos em causa são centros comerciais com uma presença relevante nas respetivas regiões, tendo sido adquiridos pela ECS em 2014 no âmbito de um processo de restruturação financeira das sociedades que anteriormente os detinham”, informa o Fundo Shoppings Iberia.

O La Vie Caldas da Rainha está situado no centro da cidade e é composto por um edifício contíguo de quatro pisos acima do solo, destinados ao retalho, e três pisos subterrâneos, dedicados a um parque de estacionamento. O centro comercial dispõe de 61 lojas, incluindo um cinema de 5 salas, e 3 quiosques, com uma área bruta locável total de 14.670 m².
O La Vie Guarda, igualmente localizado no centro da cidade, é constituído por um edifício contíguo que se estende por cinco pisos acima do solo, destinados ao retalho, e três pisos subterrâneos, destinados a um parque de estacionamento. Este centro comercial conta com 76 lojas, incluindo um cinema de 4 salas, totalizando uma área bruta locável de 13.886 m².

Neste negócio, a ECS foi assessorada pela CBRE (mediação), PLMJ (legal), Newcycle (técnica) e EY (fiscal) e o comprador contou com o apoio da VdA (legal), Engexpor (técnica) e EY (financeira e fiscal).

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Retalho

Science4you tem nova identidade visual

No ano em que celebra 17 anos, a marca portuguesa de brinquedos educativos apresenta uma imagem “mais simples, moderna e divertida”.

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A grande estrela deste rebranding é o logótipo, que surge com um design mais simples, moderno e com um sorriso. “A icónica molécula da Science4you ganhou expressão e reflete ainda melhor a missão da marca de tornar a aprendizagem divertida”, apresenta a empresa portuguesa, que está a celebrar 17 anos.

“A Science4you nasceu de um projeto universitário, com um investimento inicial de apenas 1.250 euros. Na altura, o logótipo foi desenhado por mim, sem grandes recursos, mas com muita paixão pelo que estávamos a construir. Hoje, sentimos que era o momento certo para dar um novo rosto à marca, mantendo a mesma essência que nos trouxe até aqui”, recorda Miguel Pina Martins, antigo CEO e atual chairman da Science4you.

Hoje, a marca já não se foca exclusivamente na ciência – embora esta continue a ser a sua base – e produz brinquedos de várias áreas do conhecimento e diferentes tipos de entretenimento, acompanhando as novas tendências e interesses dos consumidores. Com a introdução de novas categorias de produtos e a recente aposta no segmento kidult , a empresa sentiu que era o momento certo para atualizar a sua imagem e alinhá-la com o seu novo posicionamento.

“Este rebranding é mais do que uma mudança estética, é um reflexo da nossa evolução e da nossa visão para o futuro. Queremos continuar a inovar, diversificar a nossa oferta e chegar a ainda mais pessoas, mantendo sempre o nosso compromisso com a educação e a diversão”, refere, por sua vez, Filipe Ramos.

A nova identidade visual da Science4you já pode ser vista em todas as plataformas da marca, incluindo o site e redes sociais. A marca já lançou o primeiro brinquedo com esta nova imagem, a Fábrica de velas – versão encantada.

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ESG

Via Verde cria parceria com a Cooltra para aumentar oferta de serviços de mobilidade

A Via Verde está a alargar a oferta de serviços de mobilidade às scooters elétricas através de uma parceria com a Cooltra, uma empresa de aluguer de curta duração, que opera em Lisboa desde 2017.

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No total, a Cooltra tem uma frota de 400 scooters, todas elétricas, a circular na cidade de Lisboa e que “podem ser alugadas por todos os clientes da Via Verde, bastando para isso aderir ao plano Via Verde Cidade”, refere a empresa.
Para utilizar o novo serviço, os clientes da Via Verde passam a ter na nova App, a localização das scooters disponíveis no mapa ‘Perto de mim’ ou no serviço ‘Scooters elétricas’.

“Este é mais um passo importante na evolução da Via Verde para uma plataforma de serviços de mobilidade com foco na sustentabilidade. A jornada diária dos nossos clientes é cada vez mais multimodal e combina meios partilhados e é, neste sentido, que estamos a desenvolver a nossa oferta, para que os nossos clientes não percam tempo e possam usar o meio de transporte mais rápido e eficaz”, destaca Eduardo Ramos, CEO da Via Verde.

Para Luis Figueiredo, diretor da Cooltra em Portugal, “a integração das nossas scooters elétricas na Via Verde representa um passo importante para facilitar o acesso à mobilidade sustentável em Lisboa”. “Esta associação reforça o compromisso de ambas as empresas em destacar a necessidade de uma mudança para um modelo mais sustentável, oferecendo uma solução de transporte multimodal mais eficiente e amiga do ambiente”, acrescenta.

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Retalho

Grupo Valouro reuniu colaboradores e parceiros para celebrar os 150 anos

O Grupo Valouro integra 35 empresas, emprega diretamente e indiretamente cerca de 3.000 colaboradores e e exporta para mais de 45 países.

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O Grupo Valouro,  um dos maiores grupos avícolas da Europa, comemora em 2025 os 150 anos de atividade. O grupo assinalou a efeméride reunindo cerca de 2000 colaboradores, demais parceiros e representantes institucionais, no CNEMA, em Santarém, num evento de celebração, sob o mote ‘Somos Todos Grupo Valouro’.

José António e António José dos Santos, acionistas e os rostos do Grupo, evocaram os princípios da empresa fundada em 1875. “Agradecemos a todos os colaboradores, parceiros e amigos que têm ajudado a construir o Grupo Valouro; e renovamos o nosso compromisso com a visão e valores dos nossos fundadores”, sublinharam. “Celebrar 150 anos de atividade é um privilégio reservado a muito poucas empresas. Os valores que estão na nossa génese e nos trouxeram até aqui – trabalho árduo, inovação, integridade e ligação à comunidade – continuarão a ser a nossa inspiração”, acrescentaram.

O Grupo Valouro integra 35 empresas – numa operação verticalmente integrada, que abrange agricultura, rações, incubação, multiplicação e engorda de aves, abate, transformação, distribuição, logística, produção de energia, seguros e turismo. Emprega diretamente e indiretamente cerca de 3.000 colaboradores, fornece mais de 4.000 clientes, vende anualmente 650 mil toneladas de produtos e exporta para mais de 45 países.

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Produção

AJAP organiza seminário sobre o Jovem Empresário Rural na Ovibeja

A AJAP – Associação dos Jovens Agricultores de Portugal organiza, a 30 de abril, no âmbito da 41ª Ovibeja, um seminário sobre o JER – Jovem Empresário Rural.

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O evento, que começa às 9 horas, conta, na sessão de abertura com as participações de José Manuel Fernandes, Ministro da Agricultura e Pescas, Paulo Arsénio, Presidente da Câmara Municipal de Beja, Henrique Silvestre Ferreira, Presidente da AJAP e Rui Garrido, Presidente da ACOS.

Segue-se um enquadramento à figura do JER, com Vânia Rosa, Diretora Executiva da EY&AMA, que apresentará o estudo elaborado pela EY&AMA – Augusto Mateus e Associados sobre o Jovem Empresário Rural.

De seguida acontecerá uma mesa-redonda intitulada ‘Renovação do Mundo Rural em Portugal – Cultivar Ideias, Dinamizar o Espaço Rural’, que conta com as seguintes intervenções: Isilda Gomes, Eurodeputada pelo PS, Gonçalo Valente, deputado à Assembleia da República pelo PSD, Nelson Domingos Brito, deputado à Assembleia da República pelo PS, António Mestre Bota, presidente da Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo, Nuno Palma Ferro, vereador da Câmara Municipal de Beja, Miguel Freitas, professor da Universidade do Algarve, moderado por Firmino Cordeiro, diretor-geral da AJAP.

A terminar o seminário, Maria Castello Branco fará um comentário sobre a ‘Visão do Desenvolvimento Rural’.

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Bebidas

Stratesys implementa plataforma na Sumol+Compal e reforça eficiência nas compras

Com a nova plataforma digital já operacional, a Sumol+Compal passa a contar com uma ferramenta que permite reforçar a transparência, agilidade e eficiência nas negociações com fornecedores, melhorando simultaneamente os fluxos internos e a capacidade de resposta às exigências do mercado.

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A Sumol+Compal concluiu com sucesso a implementação da solução SAP Ariba Sourcing, um passo estratégico na modernização dos seus processos de compras e na consolidação de uma cadeia de abastecimento mais eficiente e colaborativa. O projeto foi conduzido pela Stratesys, multinacional especializada em tecnologias SAP e OpenText.

Esta iniciativa insere-se na estratégia da Sumol+Compal de apostar na inovação como motor de crescimento sustentável e competitivo, refletindo o seu compromisso com a transformação digital dos processos operacionais.

A implementação contou com o envolvimento direto das equipas da Stratesys, da SAP e da própria Sumol+Compal, que trabalharam em estreita colaboração para assegurar uma transição eficaz. “Este projeto é um excelente exemplo de como a tecnologia pode ser um motor de transformação real e impacto concreto no negócio. A confiança da Sumol+Compal na Stratesys para liderar este processo é um motivo de grande orgulho para nós, e o sucesso alcançado reflete o compromisso e a colaboração de todas as equipas envolvidas”, afirma Tiago Lopes Duarte, diretor e partner da Stratesys em Portugal.

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Retalho

Auchan apresenta coleção de livros para os mais pequenos aprenderem a gerir as emoções

A Auchan acaba de lançar uma coleção exclusiva composta por quatro livros que abordam as emoções raiva, ansiedade, alegria e tristeza.

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A pensar nos momentos de pausa partilhados com os mais novos, a Auchan acaba de lançar uma coleção exclusiva, que promete transformar os finais de tarde, a hora de ir dormir, os fins de semana ou qualquer tempo livre numa verdadeira viagem ao mundo das emoções.
Composta por quatro livros que abordam as emoções que todas as crianças  (e até os adultos) conhecem bem: raiva, ansiedade, alegria e tristeza.
A coleção ‘Eu sinto, tu sentes, todos sentimos…’, disponível nas lojas Auchan e na loja online, é apresentada como mais do uma coleção de contos: cada volume inclui uma secção com conselhos práticos validados de uma psicóloga clínica, que acaba por ser um apoio extra para os pais que querem acompanhar e ajudar os filhos a gerir as emoções.
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