Investimento em imóveis subiu este ano 16% a nível global. Nova Iorque mantém-se cidade mais atrativa a investidores
O investimento imobiliário cresceu 16% ao longo de 2015, a nível mundial. Nova Iorque e Londres continuam a ser os mercado mais atrativos. As duas cidades lideram o ranking da consultora Cushman & Wakefield, desenvolvido a partir do estudo “Winning in Growth Cities

Ana Catarina Monteiro
Casaleiro com nova imagem e novas referências
Mars vai investir 27 milhões de dólares para reduzir emissões em explorações agrícolas
Sophos e Pax8 anunciam parceria para simplificar a gestão da segurança
Wells abre nova loja em Aveiro
Panattoni Iberia constrói parque logístico em Santarém
Corticeira Amorim promove novo programa de recolha seletiva e de reciclagem de rolhas de cortiça em Nova Iorque
MO reabre lojas em Esposende e Abrantes
Abertas as candidaturas ao PEL – Prémio de Excelência Logística 2025
Novo Mercadona em Santa Iria de Azóia abre no dia 20 de março
Missão Continente salva mais de 8 milhões de refeições em 2024
O investimento imobiliário cresceu 16% ao longo de 2015, a nível mundial. Nova Iorque e Londres continuam a ser os mercado mais atrativos. As duas cidades lideram o ranking da consultora Cushman & Wakefield, desenvolvido a partir do estudo “Winning in Growth Cities.
Elaborado anualmente pela da Cushman & Wakefield, o estudo “Winning in Growth Cities”, que analisa a atividade do investimento imobiliário em todo o mundo, revela um crescimento global de cerca de 16% na primeira metade do ano.
As 25 cidades que mais atraem investimento imobiliário subiram 200 pontos base de quota nos últimos seis meses, tendo alcançado os 53%. Nova Iorque manteve a liderança do ranking muito devido ao crescente investimento estrangeiro, enquanto Londres continua também na segunda posição, seguida de Tóquio, Los Angeles e São Francisco.
Lisboa registou uma evolução significativa ao longo do primeiro semestre, concentrando 70% do investimento no país, na ordem dos 750 milhões de euros e mais do que quintuplicando face ao ano anterior.
No entanto, “nem todos os mercados mostraram um comportamento idêntico”. Os resultados variam consideravelmente por região. “A incerteza política e económica em determinadas zonas do globo inverteu a tendência que se sentia desde 2013 de maior tolerância ao risco, tendo os mercados core beneficiado com esta precaução dos investidores”, explica a consultora imobiliária.
Em 2016, as cidades ‘core’ como Londres, Berlim, Paris, Sydney, Tóquio, Xangai, Seul, Nova Iorque, Boston e São Francisco continuam no topo das preferências dos investidores. Além destas, outras cidades secundárias entrarão no radar como Madrid, Bruxelas, Austin e Raleigh – Durham nos EUA.
Em relação à visibilidade de cada cidade numa perspetiva de marca, Lisboa “está a colher os frutos do investimento feito na projecção internacional. A capital nacional surge no ranking das cidades com maior qualidade de vida no mundo, na 41ª posição, a apenas três lugares de Barcelona. As perspetivas para 2016 de crescimento dos volumes de investimento na cidade “são cada vez mais certas”, sendo de destacar o interesse revelado por investidores internacionais core plus nos ativos de escritórios.