Três perguntas a… Pedro Caravana, CEO da Contisystems
“A Contisystems é uma empresa com 48 anos que, antes do reposicionamento, chamava-se Contiforme. O despertar tecnológico dos últimos quatro anos fez-nos repensar toda a estratégia”
Rita Gonçalves
El Corte Inglés ilumina-se de azul para sensibilizar importância da luta contra o Cancro da Próstata
Quinta da Vacaria investe na produção de azeite biológico
Grupo Rotom reforça presença no Reino Unido com aquisição da Kingsbury Pallets
Diogo Costa: “Estamos sempre atentos às necessidades e preferências dos nossos consumidores”
Staples une-se à EDP e dá passo importante na descarbonização de toda a sua cadeia de valor
CTT prepara peak season com reforço da capacidade da operação
Já são conhecidos os três projetos vencedores do Prémio TransforMAR
Campolide recebe a terceira loja My Auchan Saúde e Bem-Estar
Montiqueijo renova Selo da Igualdade Salarial
Sensodyne com novidades nos seus dentífricos mais populares
O que mudou no modelo de negócio da Contisystems com o reposicionamento da empresa?
A Contisystems é uma empresa com 48 anos que, antes do reposicionamento, chamava-se Contiforme. O despertar tecnológico dos últimos quatro anos fez-nos repensar toda a estratégia. A empresa tem origens gráficas e precisava de ganhar um ‘awarness’ grande na parte tecnológica. É hoje uma empresa ‘one stop shop’ mas mantém o propósito da sua fundação: ajudar as marcas a falarem com os clientes finais.
O nosso modelo de negócio mudou mas não abandonámos nada do que fazíamos. Somos uma empresa ‘end to end’ por que a comunicação continua a precisar da carta, do envelope, e produzimos estes suportes físicos na nossa fábrica. Mas também não mudámos totalmente para a área de tecnologias de informação. Não abandonámos as linhas de negócio mais antigas porque são ainda muito utilizadas. Há marcas que ainda utilizam muito o canal fisico para comunicar com os seus clientes.
Abraçaram a área da criatividade depois do reposicionamento?
Na parte da criatividade e do marketing entramos numa segunda fase. Nunca estivémos na origem da criatividade e continuamos a não estar. Mas como especialistas em canais, online e físico, entramos logo na segunda fase do processo, ou seja a materialização da imagem. Em que suporte fica melhor esta imagem? Não colaboramos na escolha da imagem mas sim na selecção dos suportes onde vão resultar melhor. Tentamos trabalhar com as equipas de marketing para a escolha dos suportes mais eficientes para aquela mensagem. Criamos protótipos, fazemos testes, criamos amostras, no fundo, tornamos real aquela mensagem.
Trabalham em parceria com o Continente a comunicação com os clientes através do cartão de fidelização. Qual o vosso papel?
Enquanto parceiros, intervimos em muitos pontos. Por exemplo, quando solicita um cartão, a carta que recebe em casa e o próprio cartão são personalizados na nossa fábrica.
Se for impresso na loja, o cartão também foi feito aqui, e no ponto de venda basta imprimir o número. O canal de comunicação, a peça que vai ficar na carteira do cliente e o liga a um ecossistema, foi produzido aqui. A seguir, é integrado numa campanha que vai ter um conjunto de ações, ao longo da vida útil do cliente, e em muitas dessas acções temos papel fundamental. Principalmente, quando se materializa numa peça de comunicação. Agora, a estratégia da promoção é com as marcas.