AICEP não prevê efeitos diretos nas trocas comerciais entre Grécia e Portugal
“A existirem impactos, será por via do efeito que terá na Europa”, explica Miguel Frasquilho, presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP)

Ana Catarina Monteiro
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“A existirem impactos, será por via do efeito que terá na Europa”, explica Miguel Frasquilho, presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP).
Em declarações à agência Lusa, o líder da AICEP diz que a situação atual da Grécia “não afeta diretamente” a balança comercial portuguesa “porque a relação comercial é reduzida”. Por outro lado, podem surgir efeitos na estrutura europeia.
Prestes a serem conhecidos os dados do Instituto Nacional de Estatística, relativos às trocas comerciais portuguesas no mês de maio, Frasquilho admite a possibilidade de efeitos nas exportações e importações “ao nível europeu”, uma vez que “os momentos mais difíceis para a economia grega aconteceram em maio”.
O mercado grego representa 0,32% das exportações portuguesas, sendo o 48º maior fornecedor com uma participação de 0,19% no total das importações nacionais.
Em 2014, Portugal exportou um volume de 174,6 milhões de euros e importou da Grécia o equivalente a 113,3 milhões de euros. Este ano, até abril Portugal já tinha exportado 46,2 milhões de euros, o que representa uma subida de 25,5% face aos primeiros quatros meses do ano transato. Por sua vez, as importações a partir daquele país subiram 11%, de 37,1 para 41,2 milhões de euros.