‘Wearables’ promovem saúde e bem-estar na sociedade, segundo estudo da Ericsson
Os equipamentos ‘wearables’ tornam possível a medição de alguns comportamentos. Os utilizadores de smartphones acreditam que medir e controlar os níveis de stress pode aumentar a esperança de vida em dois anos

Ana Catarina Monteiro
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Os equipamentos ‘wearables’ tornam possível a medição de alguns comportamentos. Os utilizadores de smartphones acreditam que medir e controlar os níveis de stress pode aumentar a esperança de vida em dois anos.
A Ericsson deu a conhecer o mais recente estudo, produzido pelo próprio Consumer Lab, intitulado “Viver mais: o bem-estar e a internet”. O relatório analisa a relação entre o bem-estar geral dos consumidores e o uso da internet para fins de saúde e de fitness, a partir de uma amostra de 49 países.
Em Portugal, 24,6% dos consumidores demonstram interesse em medir e monitorizar informação pessoal, a partir de equipamentos tecnológicos com essa finalidade. A nível mundial, os números mostram que 71% dos consumidores estão tão interessados em medir o seu desempenho pessoal, da mesma forma que também estão curiosos pela tecnologia ‘wearable’.
Enquanto 59% dos consumidores adquire tecnologia para satisfazer necessidades específicas, a componente estética dos dispositivos não deixa de ser valorizada, uma vez que 55% dos inquiridos considera importante o design dos produtos.
O relatório mostra ainda que as expectativas relaccionadas com o aumento da esperança de vida vão além do uso de dispositivos e serviços pessoais, tornando o bem-estar individual numa preocupação social.
“Os consumidores que residem nas cidades com maiores desafios ambientais são os que se mostram mais interessados em conceitos de saúde relaccionados com a sociedade, como uma pulseira que regista os níveis de poluição ou um ‘wearable’ que promove deslocações na cidade de forma mais sustentável. O interesse no bem-estar a nível pessoal pode inspirar uma transformação a nível social”, considera Michael Björn, Head of Research do Ericsson Consumer Lab.
Com 62% das pessoas interessadas em um “monitor microclimático”, o bem-estar passa também pelo entendimento dos perigos para a saúde da sociedade actual, sendo que as mais satisfeitas com o próprio nível de bem-estar são as pessoas que registam maior interesse na adopção de tecnologias para melhorar a qualidade de vida.
“Mais do que os típicos entusiastas das novas tecnologias e das pessoas com problemas de saúde, verificámos que os consumidores que estão satisfeitos com o seu bem-estar são também aqueles que mais rapidamente adoptam tecnologias que promovem esse mesmo bem-estar. Este grupo possui exigências muitos específicas associadas à cloud, à privacidade, ao design e à funcionalidade, e que têm que ser satisfeitas em simultâneo”, acrescenta Björn.
Três dos sete conceitos de saúde sociais analisados foram vistos pelos inquiridos como “passíveis de serem geridos por prestadores de serviços médicos”, enquanto dois desses conceitos foram atribuídos à responsabilidade das autoridades locais. Os mesmos inquiridos indicaram também que as empresas de tecnologia e as organizações de protecção ambiental devem garantir os restantes dois conceitos.