Apoio financeiro do Governo à internacionalização não é prioridade para maioria dos empresários portugueses
A Universidade Portucalense apresentou recentemente o estudo “Factores Indutores da Internacionalização Empresarial”. A partir da análise das respostas de 320 empresas internacionalizadas, conclui que apenas 16% considera a variável ‘Apoios Governamentais’ como ‘extremamente importante’
Ana Catarina Monteiro
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A Universidade Portucalense (UPT) apresentou recentemente o estudo “Factores Indutores da Internacionalização Empresarial”. A partir da análise das respostas de 320 empresas portuguesas internacionalizadas, conclui que apenas 16% considera a variável ‘Apoios Governamentais’ como ‘extremamente importante’.
84% dos empresários portugueses prefere que o Governo lhes facilite as redes de contacto nos países de acolhimento em detrimento do apoio financeiro, revela o estudo da autoria da investigadora Carla Azevedo Lobo.
“Apesar dos apoios financeiros serem uma grande ajuda, este estudo evidencia que não foram um dos factores indutores do processo de internacionalização das empresas”, explica a investigadora.
São as empresas com menor experiência internacional que atribuem maior importância à ‘Propensão Empreendedora e para Assumir Riscos’, como à ‘Rede de Contactos no País de Acolhimento’.
Os dados indicam ainda que 75% das empresas considera as ‘Competências Específicas dos Colaboradores’ como ‘extremamente importantes’ e que 50% colocam as variáveis ‘Experiência Internacional dos Colaboradores’, ‘Propensão Empreendedora e para Assumir Riscos’ e ‘Rede de Contactos no País de Acolhimento’ na mesma escala de importância.
“Num mercado cada vez mais global, em que muitas empresas nascem já internacionalizadas, há uma tendência crescente de entrada em novos mercados através de estratégias colaborativas, pelo que os apoios governamentais à internacionalização deveriam espelhar também esta realidade e facilitar redes de contactos entre os empresários portugueses e os mercados”, conclui a responsável.