Frankfurt dita tendências para retalho. Portugueses ligados ao sector do papel em destaque
O recinto da Messe Frankfurt, na Alemanha, recebeu três feiras profissionais, entre 31 de Janeiro e 3 de Fevereiro. 16 expositores portugueses participaram no mega-certame onde são dadas a conhecer as principais tendências em decoração e retalho
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Ana Catarina Monteiro
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O recinto da Messe Frankfurt, na Alemanha, recebeu três feiras profissionais, entre 31 de Janeiro e 3 de Fevereiro. 16 expositores portugueses participaram no mega-certame onde são dadas a conhecer as principais tendências em decoração e retalho.
Um total de 80 mil visitantes participaram nas três distintas exposições profissionais que a Messe Frankfurt organizou na infra-estrutura, dividida em mais de dez edifícios interligados, num total de 578 mil metros quadrados, no centro da cidade alemã, entre 31 de Janeiro a 3 de Fevereiro.
Sendo que cada um tem, no mínimo, três andares, os edifícios, com uma superfície de 355 678 metros quadrados cada, estão devidamente numerados e ligados por longos corredores com passadeiras rolantes. Na “cidade empresarial” encontramos desde cafés, lojas de ‘souvenir’, restaurantes, espaços para as crianças, para espectáculos e ainda auditórios para conferências, fóruns, entre outros, além dos 2 855 expositores inscritos na edição de 2015. Empresários de todo o mundo chegam à cidade com a mala carregada de “oportunidades de negócio”, por esta altura do ano.
A Messe Frankfurt é uma organização alemã de feiras profissionais, que no último ano, registou uma facturação de aproximadamente 550 milhões de euros, perante um total de 120 feiras concebidas, das quais 76 fora do país. O grupo possui uma rede internacional de 28 filiais, contando com perto de 50 parceiros de vendas.
Nos salões onde decorre a Christmasworld estão os produtores de artigos para o Natal. As tendências para a época festiva são aqui ditadas. Ao percorrer os corredores da exposição, repletos de decorações de jardim, presépios, árvores, velas e ideias nunca antes vistas, encontrámos o português Mário Jorge, que fabrica diferentes artigos de decoração mas, na feira está a expor os seus presépios. Fala atarefadamente com os profissionais que vão aparecendo, sendo que os que mais apreciam a sua arte são os “italianos e os espanhóis”, revelou ao HIPERSUPER o Director da empresa.
Portugal é o maior produtor europeu de papel
No Pavilhão três, nível zero, está um dos stands mais procurados da Paperworld, o da Portucel. A empresa portuguesa é a “maior produtora de papel da Europa” e está associada à CEPAL, também representada no certame, com uma campanha de sustentabilidade da produção do papel. No mesmo corredor, está também a Moinhos de Chuva, que também promove uma indústria de transformação sustentável, trabalhando com papel reciclado. As portuguesas Ambar e Firmo também mostraram os seus produtos no certame que, dos três é o que regista uma maior presença nacional.
A Paperworld, na qual participaram 14 empresas de Portugal, “recaptura marcas importantes” e aposta nas tecnologias digitais no retalho. Perto do stand da Portucel, encontramos o “Future Shopping”, através do qual a organização pretende criar estímulos para o comércio tradicional. No espaço, com 400 metros quadrados, as empresas Schneider Schreibgeräte GmbH e 1e Europe mostram como, a partir de uma aplicação móvel, o consumidor pode tirar mais partido da experiência de compra em mercearia, loja de roupa e até mesmo no espaço de lazer de um centro comercial. Através da aproximação do telemóvel aos sensores presentes no espaço, podemos obter informações instantâneas sobre os detalhes dos artigos e do stock, como as datas de produção, o local, quando chegou à loja, entre outras.
Nesta área da feira, encontram-se também artigos escolares de todos os géneros, máquinas calculadoras, aplicações para o ‘regresso as aulas’, mochilas, papéis, canetas, inovações para os estudantes, como sistemas electrónicos para a aprendizagem, impressoras recentemente desenvolvidas, e muito mais.
Cruzada com a Paperworld está a Creativeworld, que ocupa apenas dois pavilhões da “mega infra-estrutura” mas “cresce de ano para ano” graças às tendências de artigos “faz tu mesmo” e ao “auge da individualização” na actualidade. No centro está erguido um pódio, onde em primeiro lugar está um protótipo de uma almofada em forma de torradeira, originalmente produzida por um designer representado na feira. No espaço, apresentam-se trabalhos de designers e outras inovações para o comércio, contanto ainda com o espaço de discussão “Creative Talks”, destinado para defesa das criações.