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Estudante português agiliza operações no retalho com circuitos impressos em papel

Hugo Miranda, estudante de Engenharia Electrónica e Telecomunicações da Universidade de Aveiro, descobriu uma forma mais barata de imprimir circuitos electrónicos em papel. A solução está a ser testada no retalho e promete reduzir tempo e custos em toda a cadeia de valor

Ana Catarina Monteiro
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Estudante português agiliza operações no retalho com circuitos impressos em papel

Hugo Miranda, estudante de Engenharia Electrónica e Telecomunicações da Universidade de Aveiro, descobriu uma forma mais barata de imprimir circuitos electrónicos em papel. A solução está a ser testada no retalho e promete reduzir tempo e custos em toda a cadeia de valor

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Ana Catarina Monteiro
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Hugo Miranda, estudante da Universidade de Aveiro

Hugo Miranda, estudante de Engenharia Electrónica e Telecomunicações da Universidade de Aveiro, descobriu uma forma mais barata de imprimir circuitos electrónicos em papel. A solução está a ser testada no retalho e promete reduzir tempo e custos em toda a cadeia de valor.

Imprimir circuitos electrónicos não é novidade. Imprimir em qualquer impressora, a preço reduzido, isso sim, é novidade. A descoberta aconteceu em Portugal, através da investigação académica de Hugo Miranda. Os circuitos impressos em papel têm potencial para aplicação em “tecnologias que exigem componentes com um peso cada vez menor e altamente moldáveis”, como drones, antenas, etiquetas inteligentes e sensores, por exemplo.

O segredo da impressão dos circuitos em papel não está na máquina mas dentro dos tinteiros. A tinta, constituída por nano partículas de material condutor de electricidade, permite que uma impressora tradicional tenha a capacidade de imprimir circuitos electrónicos em papel fotográfico. A partir da solução desenvolvida pelo estudante de Mestrado em Engenharia Electrónica e Telecomunicações da Universidade de Aveiro, qualquer pessoa pode criar circuitos sem os problemas que a construção industrial de placas de circuito impresso implica, como o processo de encomenda, o preço elevado e o tempo de entrega.

Exemplos de circuitos impressos

“Inicialmente, adquirimos uma tinta, fizemos algumas modificações na composição e alteramos uma impressora comercial de tinta que tínhamos em casa, de maneira a imprimir circuitos e material condutor em papel fotográfico e outros tipos de materiais como plástico, e fizemos até alguns testes em vidro”. É desta forma que Hugo, em entrevista ao HIPERSUPER, resume o processo pelo qual passou até obter a tinta. “Em vez de pensarmos em mudar a impressora, resolvemos fazer o contrário e alterar a tinta, de maneira a funcionar em todas as impressoras. Alteramos as propriedades da nossa tinta, de forma a ter características muito parecidas, a nível da viscosidade, por exemplo, das tintas já existes para a impressora. Desta maneira, basta apenas encher os tinteiros com a tinta condutora e qualquer impressora está pronta para imprimir circuitos electrónicos em papel de maneira simples e eficiente. Actualmente, basta adquirirmos uma impressora de tinta normal e aplicar-lhe os nossos tinteiros e está pronta a funcionar”, explica.

O estudante teve a ideia “há mais de um ano” e começou a desenvolvê-la em 2014, “antes do Verão”, quando começou a trabalhar na tese académica e a reconhecer as potencialidades de aplicação destes sistemas. “Comecei a trabalhar na prototipagem de etiquetas inteligentes e de circuitos mais básicos, o que me ia fazer perder muito tempo. Então, resolvi criar uma solução mais rápida com o desenvolvimento desta tecnologia”.

Baixo custo e flexibilidade do material

Há “alguns anos”que a tecnologia de impressão de circuitos electrónicos chegouà indústria, funcionando de forma“um pouco similar às impressoras 3D, existentes há mais de dez ou vinte anos”. Os aparelhos são simplesmente “muito caros”, pelo que “para o utilizador comum era impensável adquiri-los”. Um dos objectivos do estudante é “fazer deste um produto acessível a qualquer pessoa, por um preço mais barato”.

Sendo que os circuitos electrónicos tradicionais, as conhecidas “plaquinhas verdes”, descreve Hugo, são produzidos em FR-4, “uma espécie de fibra de vidro” rija, pesada, não flexível, o papel torna os circuitos mais leves e tem também a “grande vantagem da flexibilidade”. Isto permite a incorporação em sistemas, nos quais a placa necessite de estar dobrada. Além de papel, a tinta condutora pode ser impressa em “alguns tipos de plástico”.

Depois de testes feitos em “etiquetas inteligentes com RFID (identificação por radiofrequência), antenas para captação de sinal”, a equipa de Hugo produziu também “alguns leitores capacitivos”, estando a trabalhar em “testes, melhoramentos e outras possíveis utilizações,como a pintura de paredes com sistemas de ‘tracking’ para leitores”. Considerada “útil para diversos mercados”, a tecnologia é uma“mais-valia” para as empresas, uma vez que permite a “prototipagem rápida e diminuição do tempo gasto nos processos de encomenda dos circuitos que, em geral, custam cêntimos, em relação aos cerca de 50 euros, por unidade, dos convencionais circuitos”.

Como este tipo de impressão“tem uma resistência muito baixa e pode ser utilizada em rádio frequência”, além dos circuitos digitais convencionais, produz ainda antenas, etiquetas inteligentes, que podem ser utilizadas no “sector automóvel, por exemplo, reduzindo o peso da estrutura do veículo. No futuro, pode-se reduzir os cabos necessários num carro, imprimindo os fios condutores na própria frame da viatura”.

Menos tempo em viagens no retalho

No retalho, existe potencial para uma “grande utilização” da tecnologia produzida através da tinta, “quando associadaao RFID”, trazendo uma “enorme vantagem” para o controlo dos artigos vendidos, quantificados de forma “fácil e eficiente, em tempo real”. A tecnologia RFID é um dos elementos que “traz mais competitividade às empresas”, que agora conseguem uma melhor prestação em relação a um dos componentes que “mais influencia o valor e os resultados finais”, a gestão de stock.

Os primeiros testes feitos foram em antenas e ‘tags’ com várias geometrias, de maneira a aplicar a tecnologia no sector do retalho, os quais alcançaram “bons resultados”, garante o investigador, enumerando várias situações em que o abastecimento e reposição de produtos em lojas se automatizam com a tecnologia.A saber:

– Impressão feita no local a um baixo preço. Não sendo necessário encomendar ou armazenar as etiquetas inteligentes para os produtos, o tempo que as operações demoram na gestão de stock encurtam-se. “O procedimento de encomenda de novas etiquetas inteligentes às fábricas que as produzem deixa de existir, imprime-se as antenas directamente nos produtos ou nas caixas, não sendo necessário o stock das mesmas.O RFID possui um campo de 96 bits, pelo qual se pode obter informações importantes sobre um produto, como o que é, de onde vem, a validade, entre outros”.

– Redução de produtos obsoletos e perdidos. Visto que temos o “tracking” do stock em tempo real, a vantagem está na “colocação imediata dos produtos na frente de loja visto que não têm que voltar a ser etiquetados”. Com o rastreamento em tempo real sabemos facilmente quando um produto não está na prateleira correcta e inverter de imediato a situação.

-Inventários mais precisos e rápidos. Ou seja, as empresas conseguem “poupar muito mais tempo, obter mais dados, analisar melhor e fazer mais estudos, por épocas, do que vendem mais e quando. Sabem, assim, do que necessitam numa pré-estação, dos acontecimentos do ano em que vendem mais ou menos, entre muitos outros factores que marcam o desempenho de uma empresa. “Visto que, nas grandes superfícies, o preço por metro quadrado para stock é muito elevado e os preços obsoletos são dinheiro parado, consegue-se desta forma fazer o mapeamento de todas as vendas, além de um estudo estatístico importante que pode trazer vantagens económicas e competitivas para as empresas”.

-Facilidade em identificar produtos. “Conseguimos ter leitores num ponto de venda, ligados a um ecrã, através dos quais o cliente pode saber muito mais informações sobre um determinado produto, sem recorrer aos funcionários”. As introduções automáticas de stock fazem também com que os processos de “vendas e pagamentos se tornem muitos mais rápidos”.

Tinta dá origem a drone

A tinta condutora já despertou o interesse por parte do departamento de investigação e desenvolvimento da Aeroprotechnik, empresa portuguesa de engenharia de inspecção aérea, que testou soluções para o retalho e para a agricultura com a tecnologia.

Drone com antenas em papel

Segundo o investigador, a empresa pretende fazer uso da tecnologia de impressão de circuitos com tinta condutora em UAV (veículo aéreo não tripulado), também conhecido por drone. Para prova de conceito e consequentes testes-piloto “usaram-se antenas RFID (identificação por radiofrequência) em papel/PET film, por serem leves, assim como também as etiquetas RFID ‘lowcost’ impressas em papel e outros substratos”.

Dos testes realizados, concluiu-se que a tecnologia é útil para a área do retalho, uma vez que permite “obter inventários e localização de objectos de uma forma autónoma”. A empresa usou um UAV com um leitor RFID UHF (Ultra High Frequency) embutido, com antenas “super leves” criadas com a tecnologia de impressão de tinta condutora. Com uma rota pré-programada, o drone percorreu, de forma autónoma ou pilotada, as duas vertentes testadas, as prateleiras de armazém e leu o ID (identificação) das etiquetas RFID, criadas com a impressão de tinta condutora. “O aparelho consegue enviar a informação para um sistema informático, conseguindo leituras de alguns metros”.

Os testes realizados para aplicação na agricultura, por sua vez, pretendiam recolher informações de humidade e temperatura da terra. Para tal, “foram colocados sensores ‘lowcost’ num terreno agrícola e, com a utilização de um drone com antenas, criadas a partir da tinta condutora, e um leitor embutido no aparelho, conseguiu-se recolher informação das zonas do campo agrícola, de uma forma autónoma”. O drone pré-programado, ao passar pelos sensores a alguns metros de distância, “recolhia a informação e enviava para a estação base com ligação a um sistema informático”.

Em suma, estes foram testes “realizados com sucesso”, sublinha Hugo, que pretende “aumentar a robustez do sistema, melhorando-o no sentido de funcionar em outros tipos de materiais”, além de papel e plástico. Apesar da impressão já estar estável, o circuito em papel é “muito menos robusto e tem um tempo de vida mais curto”, pelo que a pesquisa continuará, privilegiando a “redução dos preços das tecnologias e o aumento da eficiência da indústria”.

Circuito feito com a caneta

A par da pesquisa, o investigador materializou a tinta condutora numa caneta que, para já, é o único produto, desenvolvido a partir da tinta, que pode ser comercializado. O artigo poderá despertar o interesse, essencialmente, “de escolas” ou mesmo “aproveitado para kits didácticos”. Com a caneta, “uma criança ou qualquer pessoa facilmente consegue fazer a iniciação à electrónica de uma forma engraçada e didáctica”.

Hugo pensa ainda que a ideia pode cruzar-se com interesses a nível aeroespacial, como é o caso na NASA, que “está a criar aparelhos biodegradáveis para algumas missões espaciais como a Marte, por exemplo, onde não se quer poluir”.

A impressão de circuitos electrónicos em papel e outros materiais pode permitir a produção de drones biodegradáveis, que “depois de cumprirem a missão, o seu voo, vão se deteriorando sem contaminar o planeta, que pode e examinar sem libertar microrganismos da Terra ou outras origens”. O estudante revela ainda que “há algum interesse da aplicação da tecnologia em painéis solares”.

Sobre o autorAna Catarina Monteiro

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El Corte Inglés ilumina-se de azul para sensibilizar importância da luta contra o Cancro da Próstata

A campanha Novembro Azul pretende sensibilizar os clientes para o tema do Cancro da Próstata e angariar fundos para a Liga Portuguesa contra o Cancro.

Depois de terem estado iluminados de cor-de-rosa, no âmbito da campanha Outubro Rosa, as fachadas do El Corte Inglés de Lisboa e Gaia-Porto voltam a iluminar-se, agora de azul.

A campanha Novembro Azul pretende sensibilizar os clientes para o tema do Cancro da Próstata e angariar fundos para a Liga Portuguesa contra o Cancro.
Até 28 de novembro, na venda de qualquer artigo da marca exclusiva El Corte Inglés Emidio Tucci, nas lojas físicas e online, 1€ reverte a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro. O valor angariado será doado à associação que o aplicará em ações de prevenção e combate ao Cancro.
Sobre o autorHipersuper

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Quinta da Vacaria investe na produção de azeite biológico

A quinta, situada no Peso da Régua, assegura a produção de azeites Premium, Olival do Feytor e Olival da Cobiça, inteiramente destinados ao mercado nacional. No futuro, a estratégia passa por entrar no mercado internacional.

Além da produção dos vinhos e da recente aposta no enoturismo, a Quinta da Vacaria, uma das mais antigas do vale do Douro, datada de 1616, investe, também, na produção de azeite biológico, dispondo no seu portefólio de três tipos de azeites de “alta qualidade”, que expressam toda a pureza do terroir do Douro.

Por todo o olival, de bordadura, isto é, de oliveiras que existem na delimitação das vinhas, predominam as variedades de azeitona Cobrançosa, Madural e Negrinha do Freixo que dão origem aos azeites Premium, Olival do Feytor e Olival da Cobiça. O total das vendas deste produto está, para já, alocado ao mercado nacional, mas a propriedade espera, em breve, poder entrar no mercado internacional.

O processo de colheita da azeitona é realizado de forma artesanal, através do varejamento, um método ancestral de colheita, sem intervenção de maquinaria. Esta técnica atesta o compromisso assumido pela Quinta da Vacaria com a sustentabilidade, refletida, também, em todo o Olival, cultivado em “regime biológico, sem recorrer a produtos fitofármacos ou adubos de síntese”, explica Duarte Nabais, diretor geral.

O terroir, a exposição solar e a idade secular das oliveiras contribuem para a qualidade e diversidade dos azeites produzidos no alto Douro Vinhateiro, extraídos “mecanicamente, a baixas temperaturas, o que preserva as nuances frutadas e a subtileza das azeitonas maduras”. Após um processo “cuidadoso de decantação”, por um período de dois a três meses, alcançam-se resultados de excelência, com azeites que revelam um “final de boca longo, intenso e ligeiramente picante”.
Atualmente, estes azeites estão apenas disponíveis no mercado nacional. Na Quinta da Vacaria, são, maioritariamente, utilizados para realização de provas de azeites e parings com os principais pratos servidos no Hotel, sendo que, num futuro próximo, farão, também, parings com as iguarias servidas no restaurante da Adega, revela a produtora.

Os azeites estão disponíveis no site oficial da Quinta da Vacaria e em parceiros como Vinha.pt, Garrafeira Nacional.

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Logística

Grupo Rotom reforça presença no Reino Unido com aquisição da Kingsbury Pallets

O Grupo Rotom reforçou ainda mais a sua posição no mercado do Reino Unido com a aquisição da Kingsbury Pallets. “É com grande entusiasmo que damos as boas-vindas à equipa altamente qualificada da Kingsbury Pallets. Esta aquisição reforça a nossa presença no importante mercado de paletes de madeira do Reino Unido, com o qual podemos servir melhor os clientes com um âmbito internacional.”, afirma Arjan Kuiper, diretor executivo do Grupo Rotom.

Esta última operação acrescenta ao grupo 76 funcionários qualificados e duas grandes instalações no Reino Unido, totalizando 34.000 m².

Nos últimos dois anos, a Rotom efectuou uma série de aquisições estratégicas em toda a Europa, incluindo a All Pallets Ltd – goplasticpallets.com, Lievaart-Slaghuis (Países Baixos), Englmeier (Alemanha) e, atualmente, a Kingsbury Pallets.

Fundada por Jon Towers em 1995, a Kingsbury Pallets processa 40.000 paletes de madeira e artigos de embalagem semanalmente em duas instalações – a sua sede em Tamworth e uma segunda em Lichfield. A empresa fornece paletes de madeira novas e recondicionadas, ao mesmo tempo que oferece serviços de recuperação e reciclagem de paletes. No total, a Kingsbury Pallets recicla e reutiliza 15 000 toneladas de embalagens de madeira por ano.

O compromisso da Kingsbury Pallets para com as práticas sustentáveis está estreitamente alinhado com os objetivos ambientais da Rotom, sublinha a empresa em comunicado. As instalações de Tamworth incorporam uma sofisticada instalação solar de 100 kW, que alimenta um triturador elétrico Untha XR e uma linha de reciclagem, reduzindo as emissões de carbono em 22,3 toneladas por ano. A empresa também detém várias acreditações, incluindo da Forestry Commission, Environment Agency, e Wood Recyclers Association, sublinhando o seu compromisso com operações responsáveis. A Rotom possui a certificação de prata Ecovadis.

“Nos últimos 30 anos, trabalhámos arduamente para transformar a Kingsbury Pallets num dos fornecedores de paletes de madeira mais sustentáveis do Reino Unido. Agora, ao juntarmo-nos à Rotom, temos a oportunidade de expandir ainda mais a nossa missão, apoiados pelos recursos e pela visão de um líder em soluções sustentáveis com a mesma mentalidade.”, sublinha Jon Towers.

“É com grande entusiasmo que damos as boas-vindas à equipa altamente qualificada da Kingsbury Pallets. Esta aquisição reforça a nossa presença no importante mercado de paletes de madeira do Reino Unido, com o qual podemos servir melhor os clientes com um âmbito internacional. Mas também reúne uma valiosa experiência em práticas sustentáveis. Os valores da Kingsbury Pallets alinham-se perfeitamente com os nossos e, juntos, estamos entusiasmados por promover um futuro centrado na inovação, no crescimento e na sustentabilidade. Estamos ansiosos por trabalhar em estreita colaboração com a nova equipa para impulsionar o sucesso partilhado.”, afirma Arjan Kuiper, diretor executivo do Grupo Rotom.

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Bebidas

Diogo Costa: “Estamos sempre atentos às necessidades e preferências dos nossos consumidores”

A marca Activia continua a inovar para responder ao crescimento do mercado de bebidas funcionais, especialmente no segmento da saúde digestiva. Diogo Costa, diretor de marketing da Danone, sublinha que a Activia mantém a sua relevância com base em três pilares estratégicos: a escuta ativa dos consumidores, a inovação no portefólio e uma comunicação eficaz.

A crescente procura por alimentos funcionais tem impulsionado o dinamismo do segmento de leites fermentados com probióticos. Para Diogo Costa, o sucesso da Activia reside, em grande parte, na capacidade de ouvir o consumidor e adaptar-se às suas necessidades. “Estamos sempre atentos às necessidades e preferências dos nossos consumidores em Portugal, e é a partir dessa conexão direta que conseguimos adaptar a nossa oferta”, afirma.

Esse foco no consumidor traduziu-se, por exemplo, no lançamento da gama Activia Triplo Zero em 2023, uma resposta direta a dois grandes insights do mercado: a crescente preocupação com a redução do consumo de açúcar e a maior procura por produtos sem lactose. “Esta gama tem trazido excelentes resultados com crescimento a dois dígitos em volume, valor e penetração”, explica Diogo Costa, salientando a importância da inovação no portfólio para acompanhar as mudanças no mercado.

Além da gama Triplo Zero, a Activia tem também apostado na expansão da sua linha de kefir, que já conta com cinco referências e continua a crescer, refletindo as tendências de consumo mais recentes. “Pretendemos continuar a expandi-la, acompanhando as novas tendências de consumo”, refere.

Outro ponto crucial para o sucesso de Activia tem sido a constante validação de insights junto dos consumidores, ajustando as suas campanhas de comunicação para garantir que estas sejam eficazes. “Temos investido fortemente na validação de insights junto dos consumidores, testando constantemente para identificar quais os elementos que geram maior relevância e conversão”, explica Diogo Costa. Esta estratégia permite à marca manter-se presente e relevante na vida dos consumidores, ajustando continuamente as mensagens e campanhas.

O papel dos especialistas em saúde e nutrição

Os especialistas em nutrição e saúde desempenham um papel fundamental na promoção dos benefícios das bebidas probióticas da Activia, reforçando o seu posicionamento como uma marca funcional de referência. Diogo Costa destaca que, para além da investigação e desenvolvimento rigorosos, a colaboração com estes profissionais é essencial para validar a proposta de valor dos produtos. “Chegamos mesmo a sentar-nos com especialistas para encontrar mais insights e reforçar a nossa proposta de valor”, afirma.

Esta colaboração resulta numa promoção orgânica e natural dos produtos da Activia por parte dos especialistas durante as suas consultas, reconhecendo a relevância das bebidas probióticas como parte da alimentação diária dos seus pacientes. “Eles reconhecem o benefício e relevância dos nossos produtos enquanto parte diária da alimentação dos seus pacientes”, salienta Diogo Costa.

A Activia aposta numa oferta diversificada e adaptada a diferentes perfis de consumidores, sempre com uma base científica sólida. A linha de kefir, por exemplo, é uma das inovações que tem sido bem recebida, combinando os tradicionais fermentos da marca com grãos de kefir, que proporcionam uma fermentação com 16 microrganismos específicos distintos. “Este é o tipo de inovação e superioridade que trazemos, sempre assente em evidência científica comprovada”, reforça Diogo Costa.

 

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

ESG

Staples une-se à EDP e dá passo importante na descarbonização de toda a sua cadeia de valor

A Staples é o primeiro cliente da EDP em Portugal a escolher, em simultâneo, soluções de energia elétrica, comunidades de energia solar e mobilidade sustentável. A retalhista sublinha que esta parceria permite, por exemplo, produzir localmente metade da energia que necessita diariamente e partilhar a energia restante com vizinhos.

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A Staples escolheu a EDP Comercial como fornecedora de uma solução integrada para a descarbonização do consumo elétrico da empresa, combinando fornecimento de energia, produção local de energia solar para consumo próprio e partilha com vizinhos e mobilidade elétrica conectada à rede pública MOBI.E.

Esta parceira inclui a instalação de comunidades de energia em mais de 20 lojas por todo o país: os Bairros Solares EDP terão uma capacidade combinada de cerca de 2,5 MWp e uma produção anual estimada de aproximadamente 3,5 GWh. Esta energia limpa vai permitir evitar a emissão de cerca de 1.800 toneladas de CO2 por ano, que seria emitido para produzir a mesma eletricidade a partir de fontes poluentes.

A instalação destas centrais solares vai permitir à Staples uma independência da rede elétrica de aproximadamente 50%  e partilhar estes benefícios com cerca de dois mil vizinhos. Podem aderir famílias ou empresas que se encontrem num raio de dois quilómetros das lojas Staples aderentes, ao inscreverem-se no site da EDP Comercial (edp.pt/bairro-solar).

Para além de promover o uso de eletricidade renovável nas comunidades em que está inserida, esta parceria permite à Staples alcançar poupanças de mais de 60% no custo mensal com eletricidade e reduzir significativamente a sua pegada ambiental. Já os vizinhos que fizerem parte deste projeto terão uma poupança de até 35% em parte da eletricidade que consomem, para além de contribuírem para a transição energética do seu bairro, pode ler-se no comunicado enviado.

A EDP vai também instalar 60 pontos de carregamento de veículos elétricos em quase 90% das lojas Staples de norte a sul do país, que estarão ligados à rede pública MOBI.E, que podem ser utilizados por qualquer condutor de veículos elétricos, independentemente do seu Comercializador de Energia de Mobilidade Elétrica (CEME).

Além destas soluções de mobilidade elétrica e da implementação das comunidades de energia, a EDP vai ainda fornecer energia elétrica a todas as localizações Staples em Portugal durante sete anos. Ao escolher um contrato de fornecimento de energia a longo prazo, a Staples deverá reduzir em cerca de 30% os seus custos com eletricidade, avança em comunicado.

Com este projeto, a Staples reforça o seu empenho na descarbonização de toda a sua cadeia de valor, um passo importante na redução significativa das emissões de CO2, enquanto envolve as comunidades onde está inserida na transição energética, sublinha ainda.

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Logística

CTT prepara peak season com reforço da capacidade da operação

Em Portugal, a área de tratamento de encomendas terá capacidade para processar cerca de 500 mil encomendas por dia, sendo o pico da atividade esperado para a semana da Black Friday, que arranca a 25 de novembro.

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Os CTT – Correios de Portugal vão reforçar a operação de tratamento e distribuição de encomendas para fazer face à procura da peak season, período entre a Black Friday e o Dia de Reis. A nível ibérico a expectativa é que sejam feitas mais de um milhão de entregas de encomendas pelos CTT em dias de pico, avança a empresa em comunicado.

Em Portugal, a área de tratamento de encomendas terá capacidade para processar cerca de 500 mil encomendas por dia, sendo o pico da atividade esperado para a semana da Black Friday, que arranca a 25 de novembro.

Já na distribuição em Portugal, existirá um reforço de recursos humanos e de rotas de distribuição, com a contratação de mais de 800 pessoas para esta época, elevando para cerca de 7800 os trabalhadores das operações de correio e expresso dedicados à peak season, com mais veículos para o transporte de encomendas e mais 850 rotas suplementares.

Será ainda implementado o trabalho suplementar aos feriados, sábado e domingos e, sempre que possível, serão antecipadas as recolhas junto dos clientes empresariais, refere ainda os CTT que terão equipas de manutenção em permanência nos centros da CTT Expresso (MARL, em Lisboa, e Perafita, no Porto) e uma equipa de Sistemas de Informação reforçada.

Também no apoio ao cliente existirá um reforço de 25% a 30% da equipa de atendimento, sendo que o chatbot Helena, solução de Inteligência Artificial dos CTT, estará também com uma robustez reforçada para dar resposta aos clientes dos CTT. A nova assistente virtual dos CTT disponibiliza uma assistência em tempo real, conjugando as componentes informativa e transacional, sendo possível, por exemplo, saber o estado de uma encomenda.

Os CTT lembram que é importante estar atento contra eventuais esquemas de phishing, devendo os clientes seguir todos procedimentos para assegurar a segurança dos seus dados pessoais e bancários.

Já em Espanha a CTT Express está preparada para gerir entre 500 a 600 mil envios por dia nos dias de maior movimento e reforçará a contratação para esta época com cerca de 200 pessoas para o tratamento e cerca de 600 fornecedores de distribuição.

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ESG

Já são conhecidos os três projetos vencedores do Prémio TransforMAR

Os projetos LIFE SeaBIL, OCEAN4FUEL e MESMERISING, focados na proteção dos oceanos e dos ecossistemas aquáticos, foram os três projetos vencedores do Prémio TransforMAR, lançado este ano para tornar a iniciativa ainda mais abrangente.  

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Um dos três projetos vencedores, o LIFE SeaBIL, liderado pela SPEA – Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, tem o objetivo de reduzir o impacto direto e indireto do lixo marinho nas aves que dependem dos ecossistemas costeiros e marinhos, além de promover a consciencialização e incentivar práticas mais ecológicas. A sua principal prioridade será continuar a recolher dados mensais nas Berlengas, monitorizar as aves arrojadas, reunir cientistas, autoridades e entidades reguladoras em prol da identificação das melhores soluções.

O OCEAN4FUEL, um projeto submetido pela Universidade de Aveiro – Centro de Estudos do Ambiente e do Mar, foi outro dos vencedores. A sua missão consiste em transformar plásticos marinhos, que poluem os oceanos e afetam os ecossistemas, em combustível líquido. Para isso, utiliza um processo denominado pirólise, que permite produzir um combustível compatível com a gasolina e gasóleo, oferecendo uma solução sustentável para enfrentar dois grandes desafios globais: a poluição marinha e a crise energética e ambiental associada aos combustíveis fósseis.

Apresentado pelo Instituto de Telecomunicações, o projeto MESMERISING, o terceiro vencedor, concentra-se no desenvolvimento de tecnologias para a monitorização em tempo-real de microplásticos em meios aquáticos. Isso permitirá identificar e caracterizar os diminutos microplásticos, recorrendo a canais microscópicos para conduzir a água por sensores eletromagnéticos, cujos dados serão recolhidos e processados por sistemas eletrónicos avançados.

As inscrições para o Prémio TransforMAR decorreram durante os meses de junho a setembro deste ano. As 38 candidaturas recebidas foram avaliadas segundo critérios estratégicos: alinhamento com o objetivo de proteção do oceano e dos ecossistemas aquáticos; robustez e/ou capacidade de implementação; inovação e criatividade; e qualidade do pitch. Podiam candidatar-se projetos nas áreas de redução de plástico nos oceanos; limpeza dos mares e orla costeira; transformação e/ou reciclagem de resíduos marinhos; proteção das espécies marinhas e sensibilização e/ou educação ambiental.

A par do Prémio TransforMAR em 2024, o Lidl Portugal levou a sua forte estratégia de sustentabilidade a 10 praias de norte a sul do país, durante o mês de agosto, com a dinamização de atividades de sensibilização para toda a família. Além disso, entre junho e julho, foram realizadas atividades para colónias de férias em 18 praias, aproximando-nos da comunidade escolar, promovendo ações lúdico-pedagógicas para crianças. Em parceria com a ONG Brigada do Mar, o Lidl Portugal promoveu 11 ações de limpeza na costa portuguesa, tanto em praias como nos rios, contribuindo para a descontaminação e proteção destas zonas, bem como dos ecossistemas aquáticos.

O programa TransforMAR surge de uma iniciativa pioneira do Lidl Portugal, juntamente com o Electrão, em parceria com a Marinha Portuguesa e a Brigada do Mar, contando com o apoio da  Associação Bandeira Azul de Ambiente e Educação (ABAAE), Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e Quercus. Desde 2018, o TransforMAR recolheu mais de 253 toneladas de resíduos plásticos e metal das praias, mares e rios portugueses, transformando-os em benefício da comunidade.

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Retalho

Campolide recebe a terceira loja My Auchan Saúde e Bem-Estar

Com esta nova abertura, a Auchan Retail Portugal reforça a sua estratégia de expansão no mercado da saúde e bem-estar.

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A Auchan Retail Portugal reforça a aposta no segmento de ultra proximidade com a inauguração da terceira loja My Auchan Saúde e Bem-Estar.

Num espaço de 204 metros quadrados, a My Auchan Saúde e Bem-Estar de Campolide, localizado na Avenida Columbano Bordalo Pinheiro, em Campolide, abre  portas esta sexta-feira.

“Sabemos que a Saúde é hoje extremamente relevante na sua componente de prevenção e na lógica de “viver mais e melhor”. A nossa missão é proporcionar o acesso a soluções integradas que vão ao encontro das necessidades do consumidor, numa experiência de compra completa, com uma oferta diversificada de marcas nacionais e internacionais, que alia qualidade e acessibilidade. A nova loja de Campolide reflete esse compromisso”, explica Inês Matos, diretora de nutrição, saúde e bem-estar na Auchan Retail Portugal.

“Temos um plano de expansão forte para os centros urbanos e pretendemos levar estes espaços, adaptados às necessidades específicas de cada bairro, a vários pontos do país nos próximos anos, reforçando a proximidade com os nossos clientes”, acrescenta.

Aberta todos os dias das 9 às 21 horas, a loja oferece ainda vantagens exclusivas para membros do Clube Auchan.

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Alimentar

Montiqueijo renova Selo da Igualdade Salarial

“O primeiro passo para o sucesso de uma empresa é valorizar as suas pessoas e a renovação desta distinção é precisamente um reflexo desse facto e das nossas boas práticas. Estamos comprometidos com a mudança para um mundo mais igualitário e justo”, afirma Dina Duarte, diretora geral da Montiqueijo.

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Pelo segundo ano consecutivo, no âmbito do Dia Mundial para a Igualdade Salarial – assinalado a 14 de novembro – a Montiqueijo foi distinguida com o Selo da Igualdade Salarial, atribuído anualmente pela Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE), reforçando, assim, o seu compromisso com a equidade no local de trabalho.

O Selo da Igualdade Salarial procura reconhecer as boas práticas das empresas na promoção da Igualdade Remuneratória entre Mulheres e Homens. Este certificado Salarial sublinha o empenho da Montiqueijo em garantir que todos os seus colaboradores recebem remunerações justas e que vão ao encontro das suas competências e desempenho, independentemente do género.

“O primeiro passo para o sucesso de uma empresa é valorizar as suas pessoas e a renovação desta distinção é precisamente um reflexo desse facto e das nossas boas práticas. Estamos comprometidos com a mudança para um mundo mais igualitário e justo”, afirma Dina Duarte, Diretora Geral da produtora.

Sendo a responsabilidade social um pilar fulcral para a empresa, este selo reafirma a importância da adoção de práticas laborais justas e transparentes, bem como da criação de um ambiente de trabalho equitativo e inclusivo, procurando promover não só igualdade e respeito como também a motivação dos colaboradores, sublinha a Montiqueijo em comunicado.

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Sensodyne com novidades nos seus dentífricos mais populares

A Sensodyne ouviu os consumidores e apresenta várias novidades nas seis pastas dentífricas da gama base da marca. 

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“Sensodyne tem como missão melhorar a qualidade de vida dos que sofrem de sensibilidade dentária. Ao renovar a sua gama essencial, pretende incentivar mais pessoas a usar um produto adequado à sua condição. Estamos a investir na gama essencial para mostrar aos consumidores que Sensodyne tem todos os atributos de uma pasta regular, com o benefício acrescido de também proteger contra a sensibilidade dentária.” explica Cristina Rosa, Sensodyne Brand Manager – Haleon Portugal.

Depois de ouvir os consumidores, a marca concluiu que 36% dos portugueses que sofrem de sensibilidade dentária não usam dentífrico específico. Segundo a marca, a justificação está relacionada com dois fatores. Por um lado, há quem pense que um dentífrico específico só deve ser usado perante um quadro de dor relacionada com a sensibilidade dentária; por outro lado, há quem acredite que essas mesmas pastas não têm os benefícios de uma pasta regular, como proteção contra as cáries e limpeza profunda.(*IPSOS U&A Study 2018).

Para combater esta condição, Sensodyne introduziu novidades nos seus dentífricos mais populares (Proteção diária, Multicare, Gengivas, Extra Fresh, Branqueadora, Limpeza e Frescura): uma nova fórmula com tripla ação de limpeza, que elimina a placa bacteriana e que contém flúor para proteger contra as cáries, e uma imagem renovada.

 

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