As cinco ideias feitas sobre o comércio online de alimentos
Há cinco mentiras sobre o comércio electrónico, diz a Kantar Worldpanel. Saiba quais

Rita Gonçalves
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Há cinco mentiras sobre o comércio electrónico, diz a Kantar Worldpanel em Espanha.
O e-commerce é um modelo comercial que beneficia todos os operadores do sector do grande consumo, explicam as conclusões do estudo “O E-commerce no grande consumo”, citadas pela InfoRetail.
Para o consumidor é fácil, rápido e está sempre disponível. Para os distribuidores gera fidelidade e negócio adicional ao canal offline. Já os fabricantes servem um ‘shopper’ de elevada qualidade.
1. Este tipo de comércio vai continuar a ser pequeno
Isto é incerto. Segundo a Kantar Worldpanel, a facturação mundial deste sector cresceu 31% no último ano. Estima-se que em 2016 represente mais de 5% das vendas de grande consumo no mundo.
2. Canibaliza o canal dinâmico
A consultora rebate também esta afirmação, alegando que mais de metade dos gastos feitos na Internet são receitas adicionais para as cadeias de distribuição.
3. Não é um modelo rentável
Diz-se também que é um modelo pouco rentável. A consultora diz que, no Reino Unido, a loja online da Tesco, por exemplo, aporta mais margem à insígnia do que as lojas físicas
4. Não fideliza
Esta ideia também é contestada no estudo. O canal digital é uma ferramenta de lealdade, sublinha a Kantar. Os lares compram mais de uma vez por ano através do sistema Drive, em França, e gastam 3 de cada €10 em compras de grande consumo neste canal.
É no entanto um canal mais marquista do que o offline, as principais marcas de fabricante pressupõem 44% de todo o gasto realizado através da Internet, face aos 21% que representam no canal offline. Além disso, mais de metade dos compradores online usa sempre a mesma lista, o que ajuda as marcas a potenciar a repetição de compra.
5. Atrai um comprador de elevada qualidade
Não é verdade, diz a mesma fonte. Um total de 93% das compras de bens de consumo que se realizam na Net são sobretudo bens de dispensa. Por este motivo, o ticket médio online quase triplica face ao das lojas físicas: 56 euros online frente a 20 euros no canal offline.