Marcas de conserva unidas no mercado internacional
As marcas portuguesas de conservação de peixe juntaram-se para a internacionalização. O primeiro corner da “Loja das Conservas” está instalado na loja “Causses”, em Paris

Ana Catarina Monteiro
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As marcas portuguesas de conservação de peixe juntaram-se para a internacionalização da indústria. O primeiro corner da “Loja das Conservas” está instalado na loja “Causses”, em Paris.
O conceito de promoção conjunta reúne 17 empresas conserveiras nacionais no mesmo espaço comercial. O projecto “Loja das Conservas” conta com o apoio institucional da ANICP (Associação Nacional dos Industriais de Conservas de Peixe).
“Um ano depois da inauguração do projecto-piloto em Lisboa, damos agora um novo passo na internacionalização de toda a indústria de conservas portuguesa, que queremos fazer chegar a todo o mundo”, garante Castro e Melo, secretário-geral da ANICP.
O primeiro corner internacional da união vai abrir na loja gourmet “Causses”, situada no centro da capital francesa. A inauguração do espaço decorre no dia 27 de Setembro, pelas 17h30, num evento que vai reunir os principais actores da indústria nacional. No dia serão expostas cerca de uma centena de iguarias em conserva, produzidas pelas marcas portuguesas.
O novo balcão de vendas espera atingir as 500 referências de conservas de peixe portuguesas comercializadas e permitirá fazer encomendas de outras referências produzidas em Portugal.
Actualmente, as fábricas nacionais de conservas empregam directamente mais de 3500 pessoas. A tradição do pescado em conserva portuguesa, onde a sardinha é “rainha”, conta com mais de 160 anos de história e 21 fábricas no activo, que exportam cerca de 65% do que produzem.
Com mais de 70 países a importar as conservas de peixe, em 2014 a indústria concentrou esforços na diversificação do portefólio de pescado comercializado nos mercados externos, com a aposta na promoção da conserva de cavala.
Para 2015 estão previstas várias aberturas e a expansão internacional do conceito pelo mundo, sustentadas pelo “crescimento desta tradicional e histórica indústria portuguesa nos mercados externos”.