EUA e China. Gigantes preferem cortiça
Os consumidores chineses e norte-americanos, dois gigantes mercados de consumo de vinho, preferem as rolhas de cortiça aos vedantes alternativos

Rita Gonçalves
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Há boas notícias para Portugal. Os consumidores chineses e norte-americanos, dois gigantes mercados de consumo de vinho, preferem as rolhas de cortiça aos vedantes de alumínio, plástico e vidro, segundo estudos levados a cabo naqueles países.
A pesquisa realizada no gigante asiático concluiu que 84% dos consumidores prefere rolhas de cortiça enquanto, nos EUA, a opção por este tipo de vedante acolhe as preferências de 90% dos restaurantes que constituem o TOP 50 nos EUA.
“A clara preferência dos consumidores, quer dos EUA quer da China, países determinantes para o futuro das exportações portuguesas de cortiça e de vinho, são boas notícias para Portugal. E estão completamente em linha com as preferências dos consumidores nos mercados europeus, como Espanha, França e Itália”, explica ao HIPERSUPER Carlos Jesus, director de comunicação da Cortiçeira Amorim.
Além de serem dois mercados gigantes, têm ainda uma enorme margem de progressão, lembra Nuno Guedes Vaz Pires, director da Essência do Vinho. “O mercado norte-americano está a beneficiar de uma nova faixa de consumidores e ‘wine lovers’, que estão a despertar para o vinho, possuem capacidade aquisitiva e começam a encarar o vinho como parte integrante do seu ‘lifestyle’. É um mercado que privilegia muito a relação qualidade/preço dos vinhos, que já demonstra conhecimento pelos vinhos ‘made in USA’ e que, por isso, está cada vez mais receptivo a receber vinhos de outros mercados”.
No que diz respeito ao mercado chinês, Nuno Vaz Pires lembra que é já o quinto maior consumidor mundial de vinho. “Segundo dados da Organização Internacional da Vinha e do Vinho, em 2012, os chineses aumentaram em 65% o consumo de vinho em comparação com o ano 2000. Ainda que o consumo per capita esteja limitado a duas garrafas, estamos a falar de um mercado que já representa um consumo de 1,4 mil milhões de garrafas. Não é por acaso, que todos os países produtores de vinho querem estar na China e mesmo alguns dos mais emblemáticos ‘chateaux’ franceses têm aquele como um dos principais destinos da actualidade”.