O contributo da cadeia de valor para a sustentabilidade, por Ingrid Falcão (Tetra Pak)
A cadeia de valor é indissociável da sustentabilidade pela contribuição que pode dar à prosperidade económica e à qualidade sócio-ambiental e até económica da sociedade

Rita Gonçalves
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Por Ingrid Falcão, Responsável de Ambiente da Tetra Pak em Portugal
A cadeia de valor é indissociável da sustentabilidade pela contribuição que pode dar à prosperidade económica e à qualidade sócio-ambiental e até económica da sociedade.
Assim, este é um dos maiores desafios que se coloca às empresas que estejam comprometidas com uma atividade responsável, geradora de crescimento com rentabilidade e em harmonia com a sustentabilidade ambiental e as boas práticas de cidadania corporativa.
Dos fornecedores aos clientes, passando pela distribuição, colaboradores, consumidores e sociedade, todos os elementos são fundamentais na obtenção deste objetivo. Os fornecedores e clientes, por exemplo, representam uma importante oportunidade de redução das emissões de dióxido de carbono (CO2) e de diminuição dos resíduos produzidos ao longo da cadeia de valor, pelo que o trabalho conjunto com estes stakeholders é fundamental para tornar sustentável toda a indústria.
Por outro lado, reduzir as emissões de CO2 implica diminuir o consumo de energia, aumentar o recurso a fontes de energia renovável e eliminar as perdas e desperdícios. Com o desenvolvimento de soluções de tratamento e enchimento ainda mais eficientes, assim como novos serviços que reduzam o consumo de energia e reduzam o desperdício, a Tetra Pak está a apoiar a redução do impacte climático das operações dos seus clientes. Neste sentido, existe também uma grande preocupação com a redução do peso das suas embalagens e o aumento do uso de matérias-primas renováveis. Atualmente, o uso de plástico de base biológica produzido a partir da cana-de-açúcar, que possui as mesmas propriedades físicas e químicas do polietileno tradicional, combinado com o cartão, aumenta para 82% o conteúdo de materiais provenientes de fontes renováveis numa embalagem. Mas, o objetivo é chegar aos 100%.
Um dos desafios futuros passa também pelo desenvolvimento de novos materiais barreira ainda mais finos e, em última análise, pela criação de uma embalagem totalmente renovável. Acreditamos que a melhor forma de proteger o futuro e responder aos desafios globais de uma crescente escassez de matérias-primas é apostar e investir, cada vez mais, no uso de recursos renováveis.
Todas estas ações não devem ignorar a importância de aumentar a recolha e a reciclagem das embalagens usadas, evitando a sua deposição em aterro e o desperdício de matéria-prima para a produção de novos e úteis objetos.
*A autora escreve segundo as regras do novo acordo ortográfico