Portugueses preferem os fóruns para criticarem
“O conceito rede social está menos enraizado do que o conceito ‘fórum’, tanto para colocar uma opinião positiva, como crítica”, conclui o Cetelem

Rita Gonçalves
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Que plataforma online que utiliza para partilhar opiniões favoráveis e desfavoráveis acerca das suas compras?, perguntou o Observador Cetelem aos portugueses.
Um total de 44% dos portugueses afirma utilizar os fóruns para dizer bem, contra 40% que prefere fazê-lo nas redes sociais. Para dizer mal, a tendência mantém-se, 47% opta pelos fóruns e apenas 38% utiliza as redes sociais.
Relativamente à tendência na Europa, 52% dos consumidores já publicou uma opinião favorável em fóruns e são apenas 47% os que tiveram a mesma iniciativa com uma opinião desfavorável. Nas redes sociais, a diferença está a aumentar: 42% dos europeus já publicou uma opinião favorável, contra 34% que publicou uma opinião desfavorável.
“O conceito rede social está menos enraizado do que o conceito ‘fórum’, tanto para colocar uma opinião positiva, como crítica. Os fóruns são vistos como um local de expressão completo, enquanto aos olhos dos consumidores, as redes sociais, espaços onde se misturam a vida pública e a vida privada, parecem menos adaptados (ou menos legítimos) a esta utilização”, explica Diogo Lopes Pereira, director de marketing do Cetelem em Portugal.
O mesmo estudo alerta ainda para o facto de que as interacções (gostos, partilhas, comentários) que os clientes deixam nos perfis das redes sociais dos produtos/serviços que consultam, geram também alguma desconfiança junto dos europeus, no que diz respeito à gestão dos dados pessoais. Os portugueses surgem na análise como os menos desconfiados: 60% consideram-no como algo positivo, pois permite adaptar os serviços e produtos aos gostos dos consumidores (a média europeia situa-se nos 47%).
Por sua vez, os portugueses são também os que menos encaram esta partilha nas redes sociais como algo negativo: apenas 27% (contra um média europeia de 36%) consideram que tem uma faceta intrusiva, arriscando-se a reforçar a pressão das marcas sobre os consumidores. Um total de 13% não tem opinião.