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FMCG

Primeiro azeite com algas da costa portuguesa

A Nono Sentido lançou os primeiros azeites do Mundo enriquecidos com antioxidantes de origem marinha. Ricardo, CEO da Nono Sentido, conta como nasceu este projecto

Rita Gonçalves
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Primeiro azeite com algas da costa portuguesa

A Nono Sentido lançou os primeiros azeites do Mundo enriquecidos com antioxidantes de origem marinha. Ricardo, CEO da Nono Sentido, conta como nasceu este projecto

Rita Gonçalves
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O projecto de investigação para o desenvolvimento do novo produto custou cerca de 50 mil euros, revela em entrevista ao HIPERSUPER Ricardo, CEO da Nono Sentido, acrescentando que a amortização do investimento deverá ter lugar em 2015.

No final de 2010 criou a Nono Sentido para comercialiar azeites aromatizados produzidos em Vila Flor, Trás-os-Montes. Que balanço faz dos últimos três anos?

Sou um desempregado que resulta da chamada crise do ‘sub-prime’. Foi em 2008. Ao longo do meu percurso profissional sempre desempenhei funções de ‘corporate worker’ em empresas de grande dimensão.

Quando fiquei sem emprego, apercebi-me que havia chegado o momento de lançar um conjunto de projectos tendo por base os princípios que defendia nas grandes empresas.

E um dos projectos que criei – a Nono Sentido – é muito subordinado à minha convicção de que é possível agarrar num produto de qualidade português e adicionar-lhe valor. Retrabalhá-lo e colocá-lo no mercado internacional.

Portugal é um País de qualidade, quer do ponto de vista dos produtos quer das suas próprias caracteríticas.

Na verdade, criar o produto revelou-se mais fácil do que alcançar a minha verdadeira vontade, a de promover o País e atrair estrangeiros a Portugal para vender o melhor do nosso País: clima, cultura, gastronomia, as pessoas, entre outros.

Escolhi o azeite por ser um produto nobre e biblíco. Procurei alguns amigos em instituições de ensino e criámos um produto diferente: os primeiros azeites do Mundo enriquecidos com antioxidantes de origem marinha.

Não existe um produto semelhante no mercado nacional?

Não. Criámos uma disrupção. Este produto é inovador em duas abordagens: primeiro, porque vai usar um tipo de elemento estranho ao azeite, um produto que vem do mar, as algas. E depois, mesmo na concepção e apresentação do produto, no marketing mix, fizémos uma disrupção em relação ao mercado. Criámos um produto muito dirigido, vendido sobre o fim a que se destina e não sobre as suas qualidades técnicas. Isto é, criámos um azeite para peixe e um para saladas. Isto é uma disrupção face ao que existe no mercado do azeite. Conseguimos chamar sobre nós a atenção de muitos especialistas, nomeadamente ligados à gastronomia, que há muito mostravam vontade de ter nos seus restaurantes azeites dirigidos a fins específicos.

Há aqui dois tipos de inovação: uma de produto, de enriquecimento com antioxidantes, através de uma tecnologia que aprimoramos – a aromatização por infusão – que desenvolvemos em parceria com o Instituto Politécnico de Leiria e a Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar. Foi um trabalho de um ano e meio.

Como se desenrolou no tempo?

A fase inicial consiste num trabalho com chefes de cozinha onde se exprimentam diferentes combinações de algas e ervas aromáticas. Depois, a fase dos painéis de provadores que, embora amadores, nos vão dirigido para os níveis aceitação do produto. De seguida, a parte de engenharia alimentar para estabilizar o produto para ser vendido com taxas de validade.

O processo de infusão das algas é semelhante ao do chá mas aqui a infusão é feita em quantidades gigantestas. Os mecanismos de vibração e agitação impendem a oxidação do azeite e são controlados através da injecção de azoto. A água e o oxigénio são dois inimigos do azeite no processo de tratamento que dá origem ao virgem-extra.

A alga no interior da garrafa é puramente decorativa. Todos os azeites aromatizados são feitos ‘in cuba’ e não ‘in vitro’. A aromatização na garrafa significa problemas no mercado gourmet por causa das alterações de sabor. É preciso embalar um produto estável ao longo do tempo.

Quando nasceu o primeiro azeite com algas?

No final de 2011 e entrámos no mercado comercial na Primavera de 2012. Estivemos mais de uma ano e meio em laboratório. Houve muitos caminhos interrompidos, muita aprendizagem. O processo de infusão foi muito estudado.

Qual o investimento?

Não está pago ainda. O projecto de investigação custou cerca de 50 mil euros.

Quando estima o break-even?

O investimento é o valor pago às universidades, uma parte apoiada pelo IAPMEI. O custo de I&D (Investigação&Desenvolvimento) só será amortizado em 2015, independentemente de termos vindo a dobrar facturações todos os anos. Durante mais de um ano, não vendemos nada, apenas discutiamos com os cozinheiros.

Só vendem azeites aromatizados?

Quando nasceu a empresa tinha apenas dois produtos. Depois, entendemos que era importante ter um azeite virgem-extra de qualidade. Há uns velhos do Restelo no mercado que defendem que quem aromatiza azeite é porque vende um produto de má qualidade e quer esconder os seus defeitos. Então, numa segunda fase, em parceria com o Instituto Superior de Agronomia, fomos aprender a lotear e fazer azeite virgem-extra de qualidade. Este produto, aliás, vai receber um diploma de uma organização francesa que premeia produtos de qualidade. É um diploma gourmet.

A pedido de algumas superfícies comerciais com as quais trabalhámos criámos no ano passado mais duas referências para o mercado gourmet: um azeite com cogumelos e outro com trufas brancas.

Comercializam outros produtos?

Sim, lançámos ainda uma gama de compotas, no Verão de 2012. Para ganhar espaço em linear. Ter mais formas de mostrar a marca. Grande parte do nascimento destes podutos decorre também de alguma abertura das superfícies comerciais com as quais trabalhamos, nomeadamente gourmets.

No ano seguinte, fizémos patés de azeitona com algas e uma compota de azeitona doce. As algas são gelificantes naturais e estabilizadores e fazem a ligação de elementos na própria textura da massa, o que resulta num paté muito mais aveludado e ligado, menos granulado e ácido.

Continua a existir uma lacuna em produtos ligados às azeitonas nas superficies gourmets, por isso lançámos azeitonas de Trás-os-Montes, recheadas com amendôa e pimento verde.

Qual é o produto estrela?

O Reserva Virgem-Extra e o Especial Saldas.

Onde compra a matéria-prima?

O azeite é produzido pela Cooperativa de Vila Flor. As as algas são apanhadas na costa portuguesa, a Sul de Caminha muitas vezes, mas são processadas na Galiza. Em Portugal, não há grandes empresas de processamente de algas, são todas experimentais, alguma com carácter científico. Mas não há história de indústria de processamento de algas em Portugal. Porque a costa portuguesa é mais arenosa do que a costa espanhola. A empresa galela com a qual trabalho é reconhecida para a produção de alimentos biológicos desde 1988. E não há ninguém em Portugal que faça isso. Os espanhóis são o maior produtor de algas na Europa.

O azeite aromatizado com algas trás benefícios para a saúde?

Nós acreditamos que sim, mas não estão provados e como temos uma base científica queremos ter alguma. O consumo de azeite traz benefícios para a saúde. Isso é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde, pela presença de vitamina E e polifenóis, um antioxidante.

Acontece que os mesmos elementos existem nas algas, em quantidades substânciais. As algas são ricas em minerais, polifenóis, vitamina E. Através do enriquecimento com os antioxidantes marinhos, sabemos que há transferência desses ingredientes para o azeite até porque os estudos que fizémos na universidade mostra algum retardamento do envelhecimento do azeite quando enriquecido com as algas.

 Retarda a oxidação?

Sim, isso foi constatado, ao longo do trabalho universitário. Existe transferências de aromas e anti-oxidantes das algas para o azeite e o próprio azeite o envelhecimento é retardado.

Aliás, há imensos trabalhos universitários que espelham a tentativa de utilização de elementos extraídos de macro-algas para aumentar o ‘shelf time’ de alguns alimentos, o tempo de vida de certos produtos na prateleira.

O azeite é também aromatizado na cooperativa?

O produto sai da cooperativa embalado, é lá processado mas a extracção dos aromas não. A cooperativa produz o azeite e faz a junção do concentrado de aromas extraído por nós de forma natural. São equivalentes aos óleos essenciais extraídos quimicamente. Mas, não usamos químicos, o produto é natural.

Quais são os canais de distribuição?

Não há um mercado tão grande em Portugal como nós gostariamos para os nossos produtos, pese embora, quando começámos a conceptualizar os nossos produtos, por detrás da necessidade de susbsistência, havia numa vontade de democratizar o conceito do gourmet. A internacionalização é, por isso, desde sempre um dos nossos objectivos. Até 2016, queremos o mercado internacional a valer 80% do volume de negócios.

Por onde começaram, em Portugal?

Pelo Club del Gourmet do El Corte Inglés, a área Gourmet da Auchan e os Supermercados Apolónia, no Algarve. Depois, avançamos para as pequenas lojas gourmet, mercearias finas, lojas da especialidade. Estas pequenas empresas têm clientelas muito fiéis, às vezes há cerca de 40 anos, e quando conseguimos entrar garantimos sempre alguma rotação de produto.

Para onde exportam, actualmente?

Macau, Suécia, Rússia, Angola e França, que vai começar agora. Estou há dois anos envolvido com o mercado japonês, mas é um mercado duro: tem padrões de qualidade elevadíssimos, a concorrência é brutal e a imagem de Portugal enquanto marca é muito fraca. Não há produtos portugueses nos ‘departmanent stores’ de luxo. Os azeites vendidos são na sua maioria italianos. Chegam a classificar os azeites consoante o sítio onde são produzidos em Itália. O axeite mais leve é do sul e o forte do norte. Exportar é uma coisa muita mais complicada do que nós pensamos. Às vezes, é mais fácil trabalhar o mercado português.

Quando começou?

Em 2013.

Quanto representam as exportações face ao volume de negócio?

5%.

Qual o volume de negócio?

70 mil euros.

Qual é o objectivo para o final de 2014?

O objectivo é dobrar a facturação e que as exportações atinjam cerca de 20% do volume de negócios. Não é impossível, basta que alguns dos mercados que temos estado a trabalhar dêem frutos: o Brasil, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido e Japão.

 

Sobre o autorRita Gonçalves

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El Corte Inglés ilumina-se de azul para sensibilizar importância da luta contra o Cancro da Próstata

A campanha Novembro Azul pretende sensibilizar os clientes para o tema do Cancro da Próstata e angariar fundos para a Liga Portuguesa contra o Cancro.

Depois de terem estado iluminados de cor-de-rosa, no âmbito da campanha Outubro Rosa, as fachadas do El Corte Inglés de Lisboa e Gaia-Porto voltam a iluminar-se, agora de azul.

A campanha Novembro Azul pretende sensibilizar os clientes para o tema do Cancro da Próstata e angariar fundos para a Liga Portuguesa contra o Cancro.
Até 28 de novembro, na venda de qualquer artigo da marca exclusiva El Corte Inglés Emidio Tucci, nas lojas físicas e online, 1€ reverte a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro. O valor angariado será doado à associação que o aplicará em ações de prevenção e combate ao Cancro.
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Quinta da Vacaria investe na produção de azeite biológico

A quinta, situada no Peso da Régua, assegura a produção de azeites Premium, Olival do Feytor e Olival da Cobiça, inteiramente destinados ao mercado nacional. No futuro, a estratégia passa por entrar no mercado internacional.

Além da produção dos vinhos e da recente aposta no enoturismo, a Quinta da Vacaria, uma das mais antigas do vale do Douro, datada de 1616, investe, também, na produção de azeite biológico, dispondo no seu portefólio de três tipos de azeites de “alta qualidade”, que expressam toda a pureza do terroir do Douro.

Por todo o olival, de bordadura, isto é, de oliveiras que existem na delimitação das vinhas, predominam as variedades de azeitona Cobrançosa, Madural e Negrinha do Freixo que dão origem aos azeites Premium, Olival do Feytor e Olival da Cobiça. O total das vendas deste produto está, para já, alocado ao mercado nacional, mas a propriedade espera, em breve, poder entrar no mercado internacional.

O processo de colheita da azeitona é realizado de forma artesanal, através do varejamento, um método ancestral de colheita, sem intervenção de maquinaria. Esta técnica atesta o compromisso assumido pela Quinta da Vacaria com a sustentabilidade, refletida, também, em todo o Olival, cultivado em “regime biológico, sem recorrer a produtos fitofármacos ou adubos de síntese”, explica Duarte Nabais, diretor geral.

O terroir, a exposição solar e a idade secular das oliveiras contribuem para a qualidade e diversidade dos azeites produzidos no alto Douro Vinhateiro, extraídos “mecanicamente, a baixas temperaturas, o que preserva as nuances frutadas e a subtileza das azeitonas maduras”. Após um processo “cuidadoso de decantação”, por um período de dois a três meses, alcançam-se resultados de excelência, com azeites que revelam um “final de boca longo, intenso e ligeiramente picante”.
Atualmente, estes azeites estão apenas disponíveis no mercado nacional. Na Quinta da Vacaria, são, maioritariamente, utilizados para realização de provas de azeites e parings com os principais pratos servidos no Hotel, sendo que, num futuro próximo, farão, também, parings com as iguarias servidas no restaurante da Adega, revela a produtora.

Os azeites estão disponíveis no site oficial da Quinta da Vacaria e em parceiros como Vinha.pt, Garrafeira Nacional.

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Logística

Grupo Rotom reforça presença no Reino Unido com aquisição da Kingsbury Pallets

O Grupo Rotom reforçou ainda mais a sua posição no mercado do Reino Unido com a aquisição da Kingsbury Pallets. “É com grande entusiasmo que damos as boas-vindas à equipa altamente qualificada da Kingsbury Pallets. Esta aquisição reforça a nossa presença no importante mercado de paletes de madeira do Reino Unido, com o qual podemos servir melhor os clientes com um âmbito internacional.”, afirma Arjan Kuiper, diretor executivo do Grupo Rotom.

Esta última operação acrescenta ao grupo 76 funcionários qualificados e duas grandes instalações no Reino Unido, totalizando 34.000 m².

Nos últimos dois anos, a Rotom efectuou uma série de aquisições estratégicas em toda a Europa, incluindo a All Pallets Ltd – goplasticpallets.com, Lievaart-Slaghuis (Países Baixos), Englmeier (Alemanha) e, atualmente, a Kingsbury Pallets.

Fundada por Jon Towers em 1995, a Kingsbury Pallets processa 40.000 paletes de madeira e artigos de embalagem semanalmente em duas instalações – a sua sede em Tamworth e uma segunda em Lichfield. A empresa fornece paletes de madeira novas e recondicionadas, ao mesmo tempo que oferece serviços de recuperação e reciclagem de paletes. No total, a Kingsbury Pallets recicla e reutiliza 15 000 toneladas de embalagens de madeira por ano.

O compromisso da Kingsbury Pallets para com as práticas sustentáveis está estreitamente alinhado com os objetivos ambientais da Rotom, sublinha a empresa em comunicado. As instalações de Tamworth incorporam uma sofisticada instalação solar de 100 kW, que alimenta um triturador elétrico Untha XR e uma linha de reciclagem, reduzindo as emissões de carbono em 22,3 toneladas por ano. A empresa também detém várias acreditações, incluindo da Forestry Commission, Environment Agency, e Wood Recyclers Association, sublinhando o seu compromisso com operações responsáveis. A Rotom possui a certificação de prata Ecovadis.

“Nos últimos 30 anos, trabalhámos arduamente para transformar a Kingsbury Pallets num dos fornecedores de paletes de madeira mais sustentáveis do Reino Unido. Agora, ao juntarmo-nos à Rotom, temos a oportunidade de expandir ainda mais a nossa missão, apoiados pelos recursos e pela visão de um líder em soluções sustentáveis com a mesma mentalidade.”, sublinha Jon Towers.

“É com grande entusiasmo que damos as boas-vindas à equipa altamente qualificada da Kingsbury Pallets. Esta aquisição reforça a nossa presença no importante mercado de paletes de madeira do Reino Unido, com o qual podemos servir melhor os clientes com um âmbito internacional. Mas também reúne uma valiosa experiência em práticas sustentáveis. Os valores da Kingsbury Pallets alinham-se perfeitamente com os nossos e, juntos, estamos entusiasmados por promover um futuro centrado na inovação, no crescimento e na sustentabilidade. Estamos ansiosos por trabalhar em estreita colaboração com a nova equipa para impulsionar o sucesso partilhado.”, afirma Arjan Kuiper, diretor executivo do Grupo Rotom.

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Bebidas

Diogo Costa: “Estamos sempre atentos às necessidades e preferências dos nossos consumidores”

A marca Activia continua a inovar para responder ao crescimento do mercado de bebidas funcionais, especialmente no segmento da saúde digestiva. Diogo Costa, diretor de marketing da Danone, sublinha que a Activia mantém a sua relevância com base em três pilares estratégicos: a escuta ativa dos consumidores, a inovação no portefólio e uma comunicação eficaz.

A crescente procura por alimentos funcionais tem impulsionado o dinamismo do segmento de leites fermentados com probióticos. Para Diogo Costa, o sucesso da Activia reside, em grande parte, na capacidade de ouvir o consumidor e adaptar-se às suas necessidades. “Estamos sempre atentos às necessidades e preferências dos nossos consumidores em Portugal, e é a partir dessa conexão direta que conseguimos adaptar a nossa oferta”, afirma.

Esse foco no consumidor traduziu-se, por exemplo, no lançamento da gama Activia Triplo Zero em 2023, uma resposta direta a dois grandes insights do mercado: a crescente preocupação com a redução do consumo de açúcar e a maior procura por produtos sem lactose. “Esta gama tem trazido excelentes resultados com crescimento a dois dígitos em volume, valor e penetração”, explica Diogo Costa, salientando a importância da inovação no portfólio para acompanhar as mudanças no mercado.

Além da gama Triplo Zero, a Activia tem também apostado na expansão da sua linha de kefir, que já conta com cinco referências e continua a crescer, refletindo as tendências de consumo mais recentes. “Pretendemos continuar a expandi-la, acompanhando as novas tendências de consumo”, refere.

Outro ponto crucial para o sucesso de Activia tem sido a constante validação de insights junto dos consumidores, ajustando as suas campanhas de comunicação para garantir que estas sejam eficazes. “Temos investido fortemente na validação de insights junto dos consumidores, testando constantemente para identificar quais os elementos que geram maior relevância e conversão”, explica Diogo Costa. Esta estratégia permite à marca manter-se presente e relevante na vida dos consumidores, ajustando continuamente as mensagens e campanhas.

O papel dos especialistas em saúde e nutrição

Os especialistas em nutrição e saúde desempenham um papel fundamental na promoção dos benefícios das bebidas probióticas da Activia, reforçando o seu posicionamento como uma marca funcional de referência. Diogo Costa destaca que, para além da investigação e desenvolvimento rigorosos, a colaboração com estes profissionais é essencial para validar a proposta de valor dos produtos. “Chegamos mesmo a sentar-nos com especialistas para encontrar mais insights e reforçar a nossa proposta de valor”, afirma.

Esta colaboração resulta numa promoção orgânica e natural dos produtos da Activia por parte dos especialistas durante as suas consultas, reconhecendo a relevância das bebidas probióticas como parte da alimentação diária dos seus pacientes. “Eles reconhecem o benefício e relevância dos nossos produtos enquanto parte diária da alimentação dos seus pacientes”, salienta Diogo Costa.

A Activia aposta numa oferta diversificada e adaptada a diferentes perfis de consumidores, sempre com uma base científica sólida. A linha de kefir, por exemplo, é uma das inovações que tem sido bem recebida, combinando os tradicionais fermentos da marca com grãos de kefir, que proporcionam uma fermentação com 16 microrganismos específicos distintos. “Este é o tipo de inovação e superioridade que trazemos, sempre assente em evidência científica comprovada”, reforça Diogo Costa.

 

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

ESG

Staples une-se à EDP e dá passo importante na descarbonização de toda a sua cadeia de valor

A Staples é o primeiro cliente da EDP em Portugal a escolher, em simultâneo, soluções de energia elétrica, comunidades de energia solar e mobilidade sustentável. A retalhista sublinha que esta parceria permite, por exemplo, produzir localmente metade da energia que necessita diariamente e partilhar a energia restante com vizinhos.

Hipersuper

A Staples escolheu a EDP Comercial como fornecedora de uma solução integrada para a descarbonização do consumo elétrico da empresa, combinando fornecimento de energia, produção local de energia solar para consumo próprio e partilha com vizinhos e mobilidade elétrica conectada à rede pública MOBI.E.

Esta parceira inclui a instalação de comunidades de energia em mais de 20 lojas por todo o país: os Bairros Solares EDP terão uma capacidade combinada de cerca de 2,5 MWp e uma produção anual estimada de aproximadamente 3,5 GWh. Esta energia limpa vai permitir evitar a emissão de cerca de 1.800 toneladas de CO2 por ano, que seria emitido para produzir a mesma eletricidade a partir de fontes poluentes.

A instalação destas centrais solares vai permitir à Staples uma independência da rede elétrica de aproximadamente 50%  e partilhar estes benefícios com cerca de dois mil vizinhos. Podem aderir famílias ou empresas que se encontrem num raio de dois quilómetros das lojas Staples aderentes, ao inscreverem-se no site da EDP Comercial (edp.pt/bairro-solar).

Para além de promover o uso de eletricidade renovável nas comunidades em que está inserida, esta parceria permite à Staples alcançar poupanças de mais de 60% no custo mensal com eletricidade e reduzir significativamente a sua pegada ambiental. Já os vizinhos que fizerem parte deste projeto terão uma poupança de até 35% em parte da eletricidade que consomem, para além de contribuírem para a transição energética do seu bairro, pode ler-se no comunicado enviado.

A EDP vai também instalar 60 pontos de carregamento de veículos elétricos em quase 90% das lojas Staples de norte a sul do país, que estarão ligados à rede pública MOBI.E, que podem ser utilizados por qualquer condutor de veículos elétricos, independentemente do seu Comercializador de Energia de Mobilidade Elétrica (CEME).

Além destas soluções de mobilidade elétrica e da implementação das comunidades de energia, a EDP vai ainda fornecer energia elétrica a todas as localizações Staples em Portugal durante sete anos. Ao escolher um contrato de fornecimento de energia a longo prazo, a Staples deverá reduzir em cerca de 30% os seus custos com eletricidade, avança em comunicado.

Com este projeto, a Staples reforça o seu empenho na descarbonização de toda a sua cadeia de valor, um passo importante na redução significativa das emissões de CO2, enquanto envolve as comunidades onde está inserida na transição energética, sublinha ainda.

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Logística

CTT prepara peak season com reforço da capacidade da operação

Em Portugal, a área de tratamento de encomendas terá capacidade para processar cerca de 500 mil encomendas por dia, sendo o pico da atividade esperado para a semana da Black Friday, que arranca a 25 de novembro.

Hipersuper

Os CTT – Correios de Portugal vão reforçar a operação de tratamento e distribuição de encomendas para fazer face à procura da peak season, período entre a Black Friday e o Dia de Reis. A nível ibérico a expectativa é que sejam feitas mais de um milhão de entregas de encomendas pelos CTT em dias de pico, avança a empresa em comunicado.

Em Portugal, a área de tratamento de encomendas terá capacidade para processar cerca de 500 mil encomendas por dia, sendo o pico da atividade esperado para a semana da Black Friday, que arranca a 25 de novembro.

Já na distribuição em Portugal, existirá um reforço de recursos humanos e de rotas de distribuição, com a contratação de mais de 800 pessoas para esta época, elevando para cerca de 7800 os trabalhadores das operações de correio e expresso dedicados à peak season, com mais veículos para o transporte de encomendas e mais 850 rotas suplementares.

Será ainda implementado o trabalho suplementar aos feriados, sábado e domingos e, sempre que possível, serão antecipadas as recolhas junto dos clientes empresariais, refere ainda os CTT que terão equipas de manutenção em permanência nos centros da CTT Expresso (MARL, em Lisboa, e Perafita, no Porto) e uma equipa de Sistemas de Informação reforçada.

Também no apoio ao cliente existirá um reforço de 25% a 30% da equipa de atendimento, sendo que o chatbot Helena, solução de Inteligência Artificial dos CTT, estará também com uma robustez reforçada para dar resposta aos clientes dos CTT. A nova assistente virtual dos CTT disponibiliza uma assistência em tempo real, conjugando as componentes informativa e transacional, sendo possível, por exemplo, saber o estado de uma encomenda.

Os CTT lembram que é importante estar atento contra eventuais esquemas de phishing, devendo os clientes seguir todos procedimentos para assegurar a segurança dos seus dados pessoais e bancários.

Já em Espanha a CTT Express está preparada para gerir entre 500 a 600 mil envios por dia nos dias de maior movimento e reforçará a contratação para esta época com cerca de 200 pessoas para o tratamento e cerca de 600 fornecedores de distribuição.

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ESG

Já são conhecidos os três projetos vencedores do Prémio TransforMAR

Os projetos LIFE SeaBIL, OCEAN4FUEL e MESMERISING, focados na proteção dos oceanos e dos ecossistemas aquáticos, foram os três projetos vencedores do Prémio TransforMAR, lançado este ano para tornar a iniciativa ainda mais abrangente.  

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Um dos três projetos vencedores, o LIFE SeaBIL, liderado pela SPEA – Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, tem o objetivo de reduzir o impacto direto e indireto do lixo marinho nas aves que dependem dos ecossistemas costeiros e marinhos, além de promover a consciencialização e incentivar práticas mais ecológicas. A sua principal prioridade será continuar a recolher dados mensais nas Berlengas, monitorizar as aves arrojadas, reunir cientistas, autoridades e entidades reguladoras em prol da identificação das melhores soluções.

O OCEAN4FUEL, um projeto submetido pela Universidade de Aveiro – Centro de Estudos do Ambiente e do Mar, foi outro dos vencedores. A sua missão consiste em transformar plásticos marinhos, que poluem os oceanos e afetam os ecossistemas, em combustível líquido. Para isso, utiliza um processo denominado pirólise, que permite produzir um combustível compatível com a gasolina e gasóleo, oferecendo uma solução sustentável para enfrentar dois grandes desafios globais: a poluição marinha e a crise energética e ambiental associada aos combustíveis fósseis.

Apresentado pelo Instituto de Telecomunicações, o projeto MESMERISING, o terceiro vencedor, concentra-se no desenvolvimento de tecnologias para a monitorização em tempo-real de microplásticos em meios aquáticos. Isso permitirá identificar e caracterizar os diminutos microplásticos, recorrendo a canais microscópicos para conduzir a água por sensores eletromagnéticos, cujos dados serão recolhidos e processados por sistemas eletrónicos avançados.

As inscrições para o Prémio TransforMAR decorreram durante os meses de junho a setembro deste ano. As 38 candidaturas recebidas foram avaliadas segundo critérios estratégicos: alinhamento com o objetivo de proteção do oceano e dos ecossistemas aquáticos; robustez e/ou capacidade de implementação; inovação e criatividade; e qualidade do pitch. Podiam candidatar-se projetos nas áreas de redução de plástico nos oceanos; limpeza dos mares e orla costeira; transformação e/ou reciclagem de resíduos marinhos; proteção das espécies marinhas e sensibilização e/ou educação ambiental.

A par do Prémio TransforMAR em 2024, o Lidl Portugal levou a sua forte estratégia de sustentabilidade a 10 praias de norte a sul do país, durante o mês de agosto, com a dinamização de atividades de sensibilização para toda a família. Além disso, entre junho e julho, foram realizadas atividades para colónias de férias em 18 praias, aproximando-nos da comunidade escolar, promovendo ações lúdico-pedagógicas para crianças. Em parceria com a ONG Brigada do Mar, o Lidl Portugal promoveu 11 ações de limpeza na costa portuguesa, tanto em praias como nos rios, contribuindo para a descontaminação e proteção destas zonas, bem como dos ecossistemas aquáticos.

O programa TransforMAR surge de uma iniciativa pioneira do Lidl Portugal, juntamente com o Electrão, em parceria com a Marinha Portuguesa e a Brigada do Mar, contando com o apoio da  Associação Bandeira Azul de Ambiente e Educação (ABAAE), Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e Quercus. Desde 2018, o TransforMAR recolheu mais de 253 toneladas de resíduos plásticos e metal das praias, mares e rios portugueses, transformando-os em benefício da comunidade.

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Retalho

Campolide recebe a terceira loja My Auchan Saúde e Bem-Estar

Com esta nova abertura, a Auchan Retail Portugal reforça a sua estratégia de expansão no mercado da saúde e bem-estar.

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A Auchan Retail Portugal reforça a aposta no segmento de ultra proximidade com a inauguração da terceira loja My Auchan Saúde e Bem-Estar.

Num espaço de 204 metros quadrados, a My Auchan Saúde e Bem-Estar de Campolide, localizado na Avenida Columbano Bordalo Pinheiro, em Campolide, abre  portas esta sexta-feira.

“Sabemos que a Saúde é hoje extremamente relevante na sua componente de prevenção e na lógica de “viver mais e melhor”. A nossa missão é proporcionar o acesso a soluções integradas que vão ao encontro das necessidades do consumidor, numa experiência de compra completa, com uma oferta diversificada de marcas nacionais e internacionais, que alia qualidade e acessibilidade. A nova loja de Campolide reflete esse compromisso”, explica Inês Matos, diretora de nutrição, saúde e bem-estar na Auchan Retail Portugal.

“Temos um plano de expansão forte para os centros urbanos e pretendemos levar estes espaços, adaptados às necessidades específicas de cada bairro, a vários pontos do país nos próximos anos, reforçando a proximidade com os nossos clientes”, acrescenta.

Aberta todos os dias das 9 às 21 horas, a loja oferece ainda vantagens exclusivas para membros do Clube Auchan.

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Alimentar

Montiqueijo renova Selo da Igualdade Salarial

“O primeiro passo para o sucesso de uma empresa é valorizar as suas pessoas e a renovação desta distinção é precisamente um reflexo desse facto e das nossas boas práticas. Estamos comprometidos com a mudança para um mundo mais igualitário e justo”, afirma Dina Duarte, diretora geral da Montiqueijo.

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Pelo segundo ano consecutivo, no âmbito do Dia Mundial para a Igualdade Salarial – assinalado a 14 de novembro – a Montiqueijo foi distinguida com o Selo da Igualdade Salarial, atribuído anualmente pela Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE), reforçando, assim, o seu compromisso com a equidade no local de trabalho.

O Selo da Igualdade Salarial procura reconhecer as boas práticas das empresas na promoção da Igualdade Remuneratória entre Mulheres e Homens. Este certificado Salarial sublinha o empenho da Montiqueijo em garantir que todos os seus colaboradores recebem remunerações justas e que vão ao encontro das suas competências e desempenho, independentemente do género.

“O primeiro passo para o sucesso de uma empresa é valorizar as suas pessoas e a renovação desta distinção é precisamente um reflexo desse facto e das nossas boas práticas. Estamos comprometidos com a mudança para um mundo mais igualitário e justo”, afirma Dina Duarte, Diretora Geral da produtora.

Sendo a responsabilidade social um pilar fulcral para a empresa, este selo reafirma a importância da adoção de práticas laborais justas e transparentes, bem como da criação de um ambiente de trabalho equitativo e inclusivo, procurando promover não só igualdade e respeito como também a motivação dos colaboradores, sublinha a Montiqueijo em comunicado.

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Sensodyne com novidades nos seus dentífricos mais populares

A Sensodyne ouviu os consumidores e apresenta várias novidades nas seis pastas dentífricas da gama base da marca. 

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“Sensodyne tem como missão melhorar a qualidade de vida dos que sofrem de sensibilidade dentária. Ao renovar a sua gama essencial, pretende incentivar mais pessoas a usar um produto adequado à sua condição. Estamos a investir na gama essencial para mostrar aos consumidores que Sensodyne tem todos os atributos de uma pasta regular, com o benefício acrescido de também proteger contra a sensibilidade dentária.” explica Cristina Rosa, Sensodyne Brand Manager – Haleon Portugal.

Depois de ouvir os consumidores, a marca concluiu que 36% dos portugueses que sofrem de sensibilidade dentária não usam dentífrico específico. Segundo a marca, a justificação está relacionada com dois fatores. Por um lado, há quem pense que um dentífrico específico só deve ser usado perante um quadro de dor relacionada com a sensibilidade dentária; por outro lado, há quem acredite que essas mesmas pastas não têm os benefícios de uma pasta regular, como proteção contra as cáries e limpeza profunda.(*IPSOS U&A Study 2018).

Para combater esta condição, Sensodyne introduziu novidades nos seus dentífricos mais populares (Proteção diária, Multicare, Gengivas, Extra Fresh, Branqueadora, Limpeza e Frescura): uma nova fórmula com tripla ação de limpeza, que elimina a placa bacteriana e que contém flúor para proteger contra as cáries, e uma imagem renovada.

 

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