Confiança dos consumidores sobe para máximos de 4 anos
Os indicadores de clima económico e de confiança dos consumidores mantiveram em Março a trajectória ascendente iniciada em 2013

Rita Gonçalves
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Os indicadores de clima económico e de confiança dos consumidores mantiveram em Março a trajectória ascendente iniciada em 2013, com este último a registar o valor mais elevado desde Dezembro de 2009, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).
A confiança dos consumidores beneficiou do contributo de todas as componentes, excepto no que respeita à evolução da poupança.
O INE observa, no entanto, que, sem a utilização de médias móveis de três meses (cálculo da média dos últimos três meses), o indicador de confiança dos consumidores diminuiu em Março.
Os saldos de respostas extremas (diferença entre respostas positivas e negativas) sobre a compra de bens duradouros no momento actual e nos próximos doze meses aumentaram em Março, prolongando os movimentos positivos iniciados em Janeiro de 2013 e atingindo, no primeiro caso, o valor mais elevado desde Setembro de 2007.
Também o indicador de clima económico recuperou, observando-se aumentos dos indicadores de confiança em todos os sectores (Indústria Transformadora, Construção e Obras Públicas, Comércio e Serviços).
O indicador de confiança da Indústria Transformadora atingiu o máximo desde Agosto de 2008, em resultado do contributo positivo das opiniões sobre a procura global e das perspectivas de produção.
O saldo das apreciações sobre a procura global tem aumentado desde Dezembro de 2012, contrariando a tendência negativa registada desde o final de 2010. O saldo das opiniões relativas à procura interna e à procura externa atingiram os valores mais elevados desde Novembro de 2008 e Dezembro de 2007, respectivamente.
O indicador de confiança do Comércio, por sua vez, recuperou igualmente em Março, prolongando a acentuada trajectória crescente iniciada em Fevereiro de 2012 e registando o valor mais elevado desde Julho de 2004. A recuperação deste indicador resultou do contributo positivo das opiniões sobre o volume de vendas e das perspectivas de actividade.
Também o indicador de confiança dos Serviços manteve o movimento ascendente observado desde o final de 2012, devido à recuperação de todas as componentes, apreciações sobre a actividade da empresa e sobre a evolução da carteira de encomendas e perspectivas de evolução da procura.
Com Lusa