Teste pioneiro prova origem do peixe de aquacultura
Através de uma análise microbiológica ao muco do peixe, o testedesenvolvido pela Universidade de Aveiro permite determinar a sua proveniência

Rita Gonçalves
Quinta da Lagoalva lança colheita de 2024 de brancos e rosé
Agricultura perde mais de 16 mil trabalhadores num ano e enfrenta desafios estruturais no recrutamento
InPost nomeia Luis Florit como diretor comercial para a Península Ibérica
Continente e Pingo Doce lideram ranking das marcas mais relevantes para os consumidores
DHL Supply Chain adquire IDS Fulfillment e reforça oferta para PME no setor de e-commerce
Pingo Doce regressa à Festa do Livro de Loures
ÉvoraWine celebra 10ª edição com 300 vinhos em prova
Love Butternut apoia e-book sobre abóbora da Associação Portuguesa de Nutrição
Continente promove “O Melhor de Portugal” em feira dedicada à produção nacional
Red Bull lança edição limitada com sabor a pêssego
Onde foi criado o peixe que tem no prato? Tem a certeza? Para tirar todas as dúvidas uma equipa de biólogos da Universidade de Aveiro (UA) desenvolveu um teste inédito que, através de uma análise microbiológica ao muco do peixe, garante determinar a sua proveniência.
Pronto a ser usado por qualquer piscicultura de água salgada, o teste serve três grandes objectivos: permite aos consumidores saberem exactamente que o peixe cresceu numa aquacultura que utiliza, ou não, métodos de criação amigos do ambiente e, consequentemente, aferirem a qualidade do pescado e respectivas implicações na saúde humana, além de possibilitar aos produtores certificarem o próprio produto enquanto combatem a fraude de quem vende ‘gato por lebre’.
Se nas carnes e nos vegetais a denominação de produto criado através de métodos biológicos é já uma informação que está ao alcance dos consumidores, no que diz respeito ao pescado “o cenário é pouco claro e a fraude é difícil de detectar. O teste permite não só ao produtor, de uma forma inequívoca, garantir que o produto é seu mas também denunciar o uso abusivo daqueles que dizem que o seu peixe é orgânico”, aponta Ricardo Calado, biólogo da UA e coordenador do projecto.