Teste pioneiro prova origem do peixe de aquacultura
Através de uma análise microbiológica ao muco do peixe, o testedesenvolvido pela Universidade de Aveiro permite determinar a sua proveniência

Rita Gonçalves
Mondelēz Portugal duplamente certificada pela cultura de trabalho implantada
Museu do Pão e ACIP lançam o concurso ‘O melhor Pão de Portugal’
iServices inaugura nova sede regional no Porto com Academia de Formação Técnica
Fundo Shoppings Iberia adquire La Vie Caldas da Rainha e La Vie Guarda
Science4you tem nova identidade visual
Via Verde cria parceria com a Cooltra para aumentar oferta de serviços de mobilidade
Grupo Valouro reuniu colaboradores e parceiros para celebrar os 150 anos
AJAP organiza seminário sobre o Jovem Empresário Rural na Ovibeja
Stratesys implementa plataforma na Sumol+Compal e reforça eficiência nas compras
Auchan apresenta coleção de livros para os mais pequenos aprenderem a gerir as emoções
Onde foi criado o peixe que tem no prato? Tem a certeza? Para tirar todas as dúvidas uma equipa de biólogos da Universidade de Aveiro (UA) desenvolveu um teste inédito que, através de uma análise microbiológica ao muco do peixe, garante determinar a sua proveniência.
Pronto a ser usado por qualquer piscicultura de água salgada, o teste serve três grandes objectivos: permite aos consumidores saberem exactamente que o peixe cresceu numa aquacultura que utiliza, ou não, métodos de criação amigos do ambiente e, consequentemente, aferirem a qualidade do pescado e respectivas implicações na saúde humana, além de possibilitar aos produtores certificarem o próprio produto enquanto combatem a fraude de quem vende ‘gato por lebre’.
Se nas carnes e nos vegetais a denominação de produto criado através de métodos biológicos é já uma informação que está ao alcance dos consumidores, no que diz respeito ao pescado “o cenário é pouco claro e a fraude é difícil de detectar. O teste permite não só ao produtor, de uma forma inequívoca, garantir que o produto é seu mas também denunciar o uso abusivo daqueles que dizem que o seu peixe é orgânico”, aponta Ricardo Calado, biólogo da UA e coordenador do projecto.