Angola lidera seguros às exportações portuguesas
Angola foi o país para onde os empresários portugueses mais quiseram recorrer a seguros para garantir as suas exportações para fora da OCDE

Rita Gonçalves
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Angola foi o país para onde os empresários portugueses mais quiseram recorrer a seguros para garantir as suas exportações para fora da OCDE, revelam dados hoje divulgados pela COSEC, uma seguradora especializada no apoio às exportações.
No comunicado de imprensa que anuncia o prolongamento da linha de seguros de créditos à exportação para países fora da OCDE até 2015, a COSEC revela que os mercados mais procurados foram Angola, Venezuela, Moçambique, Marrocos, Cabo Verde e Brasil.
No ano passado, a Linha registou elevada procura, tendo o valor seguro chegado a 255,3 milhões de euros, que potenciaram vendas de 785,5 milhões de euros.
“Desde o seu lançamento foram apoiadas pelo seguro 556 empresas, das quais 74% são pequenas e médias empresas, que exportaram para 93 mercados, num total de cerca de 973 milhões de euros e potenciaram vendas de 2.960 milhões de euros”, lê-se no comunicado.
“A linha foi criada pelo Estado português em Dezembro de 2008, no âmbito das medidas destinadas a minimizar os efeitos da crise económica e financeira, sendo totalmente garantida pelo Estado e gerida pela COSEC.
São elegíveis para cobertura todos os mercados, com excepção dos países da União Europeia (embora temporariamente se possa considerar elegível a Grécia) e dos seguintes países da OCDE: Austrália, Canadá, Estados Unidos da América, Islândia, Japão, Noruega, Nova Zelândia e Suíça.
Na renovação que vigorará em 2014-2015, são mantidas as mesmas condições de apoio já definidas que permitem a cobertura de operações de exportação de um mínimo de 20 mil euros, quer sejam operações individualizadas de exportação, quer se trate de um programa anual de fornecimentos, com um período máximo de pagamento até 2 anos e uma percentagem de cobertura de 98%.
O saldo positivo para Portugal da balança comercial com Angola diminuiu mais de 60%, tendo terminado 2013 com 480 milhões de euros, uma forte quebra face aos 1.209 milhões de euros de excedente no ano anterior.
Com Lusa