Kellogg só compra óleo de palma a fornecedores que preservem florestas
A Kellogg vai passar a comprar óleo de palma apenas a fornecedores que provem não estar a destruir florestas tropicais

Rita Gonçalves
Casaleiro com nova imagem e novas referências
Mars vai investir 27 milhões de dólares para reduzir emissões em explorações agrícolas
Sophos e Pax8 anunciam parceria para simplificar a gestão da segurança
Wells abre nova loja em Aveiro
Panattoni Iberia constrói parque logístico em Santarém
Corticeira Amorim promove novo programa de recolha seletiva e de reciclagem de rolhas de cortiça em Nova Iorque
MO reabre lojas em Esposende e Abrantes
Abertas as candidaturas ao PEL – Prémio de Excelência Logística 2025
Novo Mercadona em Santa Iria de Azóia abre no dia 20 de março
Missão Continente salva mais de 8 milhões de refeições em 2024
A multinacional norte-americana Kellogg, conhecida pelos cereais para o pequeno-almoço, anunciou o compromisso de passar a comprar óleo de palma apenas a fornecedores que provem não estar a destruir florestas tropicais.
Num comunicado na sua página electrónica, a criadora do Corn Flakes e Rice Krispies anunciou que está a “colaborar com os fornecedores para assegurar que o óleo de palma” utilizado pela Kellogg “não está associado ao desflorestamento, mudança climática ou violação dos direitos humanos”, sublinha Diane Holdorf, directora da sustentabilidade do grupo.
“Para atingir estes objectivos, a Kellogg passará a exigir a todos os fornecedores globais que façam o rastreamento do óleo de palma até às plantações, o qual deve ser verificado de forma independente e de forma legal”, adiantou a mesma responsável.
“Os fornecedores devem preencher a estes requisitos até 31 de Dezembro de 2015 ou estar a trabalhar para preencher lacunas identificadas no plano de acção”.
O óleo de palma é um dos óleos vegetais mais consumidos a nível mundial e é utilizado na indústria, quer nos chocolates, massas, margarinas, biscoitos, gelados, cosméticos e até detergentes e sabonetes.
A grande procura deste óleo vegetal tem vindo a provocar a destruição de florestas tropicais e, consequentemente, a afectar a biodiversidade das mesmas.
A aposta na exportação de óleo de palma e o seu cultivo intensivo está a levar que alguns países, como a Indonésia ou Malásia, possam deixar de ter terras cultiváveis nas próximas décadas.
Com Lusa