Mercado de rua está na moda em Portugal
Está a aumentar o interesse de retalhistas de luxo no comércio de rua em Portugal, tendência que deverá consolidar-se em 2014
Rita Gonçalves
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Está a aumentar o interesse de retalhistas de luxo no comércio de rua em Portugal, em particular na Avenida da Liberdade, em Lisboa, o principal destino de luxo do País, segundo dados da consultora Cushman & Wakefield (C&W).
Nos últimos 12 meses, instalaram-se nesta zona importantes nomes do mercado de luxo internacional, como a Cartier, Max Mara, Marc Jacobs, Miu Miu ou Officine Panerai.
No Porto, as marcas Max Mara e Hugo Boss abriram também novas lojas sob as insígnias Max & Co e Hugo, ambas na zona dos Clérigos, no recém-inaugurado projecto Passeio dos Clérigos, “um excelente exemplo de reconversão urbana em centro de cidade”.
“A tendência de maior interesse no mercado de rua em Portugal deve manter-se ao longo de 2014, e mesmo intensificar-se, sendo várias as marcas de luxo que se encontram actualmente em processo de procura de lojas no nosso mercado”, revela a consultora.
“O impacto na evolução das rendas decorrente desta procura mais intensa foi já sentido em Lisboa ao longo de 2013, e poderá continuar ao longo do próximo ano. A oferta de lojas de rua nas cidades portuguesas é muito menos elástica que a dos conjuntos comerciais, resultando a escassez de espaços não só num crescimento dos valores praticados, mas também numa extensão das localizações de comércio de rua. Casos destes são o Chiado, onde há muito a procura já não é só limitada à Rua Garret, ou mesmo na Avenida da Liberdade, cujos núcleos de comércio já não se limitam apenas ao coração da Avenida, estendendo-se já a Norte em direcção Marquês de Pombal, e a Sul, na direcção da Praça dos Restauradores”, afirma Marta Esteves Costa, associate e diretora de research & consultoria da Cushman & Wakefield em Portugal.
A par com a tendência de crescimento da rede de lojas, os retalhistas estão também a investir nos espaços já existentes, expandindo, renovando e reinventando as unidades que ocupam, processo que resulta em espaços comerciais cada vez “maiores e mais sofisticados”.