O papel do comércio de proximidade na regeneração urbana
As principais conclusões da obra de João Barreta – “Comércio de Proximidade e Regeneração Urbana” – um livro que nasce no âmbito de uma iniciativa da Confederação Empresarial de Portugal

Rita Gonçalves
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João Barreta acaba de publicar o “Comércio de Proximidade e Regeneração Urbana”, um livro que nasce no âmbito de uma iniciativa da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), intitulada “Fazer acontecer a regeneração urbana”.
“Mais do que propor soluções, o trabalho visa enquadrar o problema do comércio de proximidade num contexto de regeneração urbana (fazendo também o balanço de algumas intervenções levadas a efeito em cidades como Lisboa, Porto, Coimbra e Bragança, e sugerindo propostas concretas para outras, como Portalegre, Figueira da Foz e Viana do Castelo)”, explica o autor em entrevista ao Hipersuper.
A obra adopta a “construção de cenários do que poderá vir a ser o futuro ao nível do contributo do comércio de proximidade em processos de regeneração urbana e a apresentação de uma ferramenta de carácter mais prático, passível de aplicação a outras urbes, isto é, uma matriz de actuação, onde, basicamente, e mediante o cruzamento de oportunidades e de factores endógenos – potenciando pontos fortes e invertendo pontos fracos, se pode definir a actuação futura a adoptar pelos actores envolvidos em processos de regeneração urbana do centro das urbes”.
Os quatro cenários (prováveis) definidos no trabalho apontam para “Reforçar o Capital HERANÇA”, “Reforçar o Capital FUNCIONAL”, “Reforçar o Capital MULTI-FUNCIONAL” e “Reforçar o Capital CRIATIVO”. “Assentando em meras narrativas, tais cenários constituem hipóteses de caminhos a seguir, assim seja a vontade e a acção dos vários actores envolvidos.O comércio, em geral, merece ser estudado, sendo que é tempo de se apostar em trabalhos que possam ir bem mais além de meros diagnósticos. Apresentar propostas, fundamentá-las, desenvolvê-las e poder experimentá-las, será um caminho possível, que resulta deste trabalho, como via possível para inverter a tendência passivamente aceite de que quem (Administração) tem a obrigação de regular o comércio parece desprezá-lo, quem (Comércio) tem o dever de o gerir parece menosprezá-lo e quem (Cliente) tem a necessidade de o procurar aparentemente parece prezá-lo, mas para tal terá de ser atraído”.