Rui Roboredo Madeira: “Vamos investir €2 milhões para reforçar cadeia de valor”
Rui Roboredo Madeira, proprietário da empresa com o mesmo nome, explica, em entrevista ao Hipersuper, a estratégia da nova empresa e os objectivos de crescimento a prazo

Rita Gonçalves
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Rui Roboredo Madeira, proprietário da empresa com o mesmo nome, explica, em entrevista ao Hipersuper, qual a estratégia da nova empresa e os objectivos de crescimento a prazo
Em que consiste exactamente o novo projecto Rui Roboredo Madeira, Vinhos do Vale do Douro?
Dar corpo a um projecto corporativo que inclui a VDS – Vinhos do Douro Superior e a Beyra – Vinhos de Altitude, associando a minha paixão e vivências por estas regiões em que tanto tenho dedicado os últimos anos, reflectindo no meu nome estas entidades até aqui corporativas.
Qual a estratégia da empresa no mercado nacional?
Reforçar a marca Castello d’Alba na Moderna Distribuição através de uma parceria com o Continente desde 2001, além da grande presença no canal Horeca através dos agentes e da nossa equipa comercial.
Quais os canais de distribuição dos néctares?
Moderna Distribuição em directo e canal tradicional através de distribuidores e agentes distribuídos geograficamente ao longo do País.
Quem são os consumidores das vossas marcas?
Em geral, quem procura uma excelente relação preço qualidade com notoriedade, com vinhos de carácter internacional, moderna tecnologia e uma forte ligação ao terroir.
Que objectivos traçou a empresa a curto, médio e longo prazo?
Reforço da equipa comercial a curto prazo, e a médio e longo prazo o reforço da cadeia de valor, com um investimento de cerca de dois milhões de euros em três anos, tentando aumentar a quota na moderna distribuição e na exportação.
Como está a correr o ano à empresa?
As vendas aumentaram substancialmente em quantidade acima de 30%, em todos os canais, penso que se deve assumidamente à consolidação das vendas com os nossos parceiros históricos mas também ao reforço da equipa comercial e pelo facto desta mesma equipa estar muito orientada para o acompanhamento aos interlocutores do mercado, quer na moderna distribuição quer na distribuição tradicional.
Quais os principais desafios que enfrenta o mercado nacional de vinho em Portugal?
Não há uma clara situação de equilíbrio entre produção e comercialização, existe uma grande heterogeneidade de marcas, penso que algumas empresas produtoras não têm uma política de produção ajustada a uma estratégia comercial, o que faz com que se reflicta em desajustes junto do consumidor em todos os canais e a produção que tem visto os custos aumentarem não conseguindo fazê-los reflectir nos preços de venda.
Apostam na exportação? Se sim, para que países e o que exportam exactamente?
A exportação é uma aposta de futuro que requer bastante investimento, na qual temos apostado e investido. Exportamos para Canadá, USA, Brasil, Japão, Bélgica, Reino Unido, Suíça e alguns outros mais residualmente. Exportamos vinhos de Denominação de Origem Douro e Beira Interior.
Qual a vossa actual produção? Quantos postos de trabalho? E o volume de negócios? Estimam crescer este ano?
Cerca de 1,2 milhões de garrafas. 14 postos de trabalho. Alcançámos um volume de negócios de 2,361 milhões de euros em 2012 e prevemos crescer cerca de 15 – 20% este ano.