Retalho com melhor retorno no imobiliário português
O retalho foi o sector a apresentar melhor retorno em 2012, revela o Índice Imobiliário Anual IPD Portugal

Rita Gonçalves
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O Índice Imobiliário Anual IPD Portugal revela que o imobiliário terciário português devolveu um retorno de 0,8% em 2012, uma evolução positiva quando comparado com os 0,5% registados em 2011.
Em 2012, o retorno das rendas permaneceu estável em 5,8%, enquanto a componente de valorização de capital apresentou uma ligeira recuperação de 0,2% face a 2011, fixando-se em -4,8%, embora se mantenha em terreno negativo pelo quinto ano consecutivo, “influenciada pelo decréscimo das rendas de mercado e pelo cenário de crescimento de ‘yields’ visível nos principais sectores do mercado”.
Em 2012, o imobiliário registou uma performance abaixo das acções, que devolveram um retorno de 3,4% (de acordo com o MSCI Portugal Equities), e das obrigações (Índice de Retorno das Obrigações do Tesouro com Maturidade de 7-10 anos publicado pela JP Morgan), que apresentaram um retorno de 66,3%. Contudo, “nos períodos analisados a 3 e 10 anos, o imobiliário português continua a apresentar uma performance superior a estas duas classes de activos, com retornos de 1,8% e 6,2%, respectivamente”.
Longe dos retornos de dois dígitos observados entre 2004 e 2007, a performance do imobiliário em 2012 é uma das mais baixas desde que o Índice IPD monitoriza o mercado português, há 13 anos, sendo apenas superado pelo retorno de 0,2% em 2009 e de 0,5% em 2011.
O retalho foi o sector a apresentar melhor retorno em 2012, devolvendo 1,1% aos investidores. Seguiu-se o imobiliário industrial e os escritórios, com retornos de 0,7% e 0,5%, respectivamente. “Apesar da melhoria de performance observada no imobiliário como um todo, todos os sectores (excluindo o retalho) registaram retornos totais inferiores em 2012, e face a 2011, sobretudo devido a uma forte depreciação do capital”.
António Gil Machado, Director do IPD Portugal e Brasil, afirma que a “performance do imobiliário este ano prova a sua resiliência como classe de investimento, na qual o retorno das rendas conseguiu equilibrar a desvalorização de capital,que, em termos acumulados, alcançou uma depreciação de 18,6% desde o início da crise financeira”.
O Índice Imobiliário Anual IPD Portugal baseia-se numa amostra de 921 activos, avaliados em 8,3 mil milhões de euros no final de Dezembro de 2012.