“Avaliação das operações de concentração exclui impacto junto dos fornecedores”
“Dois operadores concentram uma grande fatia de mercado e são estes quem ditam as regras”

Rita Gonçalves
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Pedro Pimentel, recém nomeado director-geral da Centromarca, admite que é excessiva a quota de mercado conjunta dos dois maiores operadores do sector da Distribuição em Portugal, mas revela que uma das principais preocupações da associação que representa os fabricantes de produtos de marca são os mecanismos de avaliação utilizados pelo regulador na avaliação das operações comerciais.
“Isto é, quando se avalia uma operação de concentração, a tendência do avaliador em Portugal é decidir de acordo com dois critérios: o efeito do negócio junto do consumidor e efeito concorrencial directo entre as várias cadeias. Entendemos que o efeito a montante da cadeia também tem de ser avaliado, junto dos respectivos fornecedores. Se esse efeito for avaliado, pelo menos toma em consideração que há um impacto em termos dos operadores que fornecem as cadeias”, defende o responsável.
“Em Portugal, o grau de concentração é extremamente elevado, tendo em conta a média europeia mas essencialmente a prática de mercado. Dois operadores concentram uma grande fatia de mercado e são estes quem ditam as regras”.