Lançado pela Delta Cafés, o projeto Impossible Coffees aposta no apoio aos pequenos cafeicultores e numa seleção de cafés raros provenientes de várias partes do mundo. Foi lançado pela empresa em outubro do ano passado, com a apresentação do lote de café Açores, fruto de uma parceria com a Associação de Produtores Açorianos de Café (APAC) e o Governo Regional dos Açores, e permitiu criar as condições para certificar a região como a primeira produtora de café na Europa.
“Impossible Coffees é um projeto exclusivo da Delta The Coffee House Experience que reforça o compromisso da Delta Cafés em gerar impacto positivo junto das comunidades produtoras, onde o café desempenha um papel central na história, identidade e quotidiano da população, sendo parte essencial da cultura local. Visa promover experiências únicas através de cafés raros, foca-se na valorização do esforço dos pequenos produtores, na promoção de práticas sustentáveis e na viabilização da produção de cafés especiais e de qualidade excecional em várias partes do mundo”, explica Clara Melícias, diretora das lojas Delta The Coffee House Experience.
O segundo passo foi dado agora, com o lançamento do o Café Catoninho, um lote produzido em São Tomé e Príncipe, na histórica Roça Monte Café, impulsionada pelo produtor Amedy Pereira, mais conhecido por Catoninho. À semelhança do lote Açores, este também é uma edição limitada, disponível nas lojas Delta The Coffee House Experience e na loja online.
Na apresentação deste novo café, Rui Miguel Nabeiro, CEO do Grupo Nabeiro-Delta Cafés recordou o começo nos Açores, “dentro de portas” para referir que a empresa quis “procurar e mostrar ao mundo outros cafés ‘impossíveis’”. “Através de parcerias estratégicas, pretendemos elevar este projeto a uma ação de capacitação para pequenos produtores”, afirmou. No âmbito do projeto Impossible Coffees, a Delta Cafés pretende gerar impacto positivo junto das comunidades produtoras, onde o café desempenha um papel central na história, identidade e quotidiano da população.
Segundo Clara Melícias, até ao momento, o impacto já gerado em São Tomé e nos Açores “reflete-se na capacitação e na melhoria das condições económicas das comunidades assim como na preservação ambiental e cultural das duas regiões”. “De futuro, pretendemos reafirmar o café enquanto motor de transformação e de desenvolvimento local, promovendo práticas sustentáveis e cafés de origem exclusiva e de elevada qualidade”, assegura.
Parceria de uma década
O apoio dado pela Delta Cafés junto do produtor, e da região, em São Tomé e Príncipe já dura há dez anos. A diretora das lojas Delta The Coffee House Experience revela que a ligação à Roça Monte Café teve início com a visita de Rita Nabeiro à Roça Monte Café. Durante essa década, Amedy Pereira pode participar em várias formações promovidas pela Delta Cafés, em Campo Maior, o que lhe permitiu aprofundar os conhecimentos sobre a produção de café, desenvolver o seu negócio e aumentar a quantidade e a qualidade da produção do café verde.
A Delta Cafés apresenta este Café Catoninho como tendo um “perfil sensorial único”, com notas florais e frutadas de manga e maracujá, uma acidez equilibrada e um final ligeiramente achocolatado, “proporcionando uma experiência rica e sofisticada aos apreciadores de café”.
Clara Melícias revela que através da parceria com a Move ONG, a Delta apoia os produtores são tomenses com formação a mais de 40 famílias e apoio técnico no terreno, “contribuindo para otimizar a produtividade e a qualidade da cafeicultura em São Tomé e Príncipe”. Os consumidores podem também apoiar diretamente esta causa através de contribuições no site PPL Causas, “ajudando no desenvolvimento da produção sustentável e no apoio às comunidades envolvidas”, convida a responsável.
“Na Delta Cafés acreditamos que um café excecional é mais do que um produto de qualidade, é uma história de transformação”, afirmou, por sua vez, Rui Miguel Nabeiro no lançamento do Café Cantoninho. “Ao colaborarmos com os produtores de São Tomé e Príncipe, oferecemos uma seleção exclusiva de cafés raros, e contribuímos para o desenvolvimento económico, ambiental e social da região”, assinalou ainda.
Este artigo foi publicado na edição 428