EXCLUSIVO: Exportações do Azeite Serrata vão crescer 25% este ano
O azeite português Serrata decora as prateleiras de algumas das maiores cadeias internacionais de distribuição, como o grupo Pão de Açúcar ou o Carrefour
Rita Gonçalves
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O azeite português Serrata decora as prateleiras de algumas das maiores cadeias internacionais de distribuição, como o grupo Pão de Açúcar ou o Carrefour.
A exportação do ouro liquido para o Brasil, França, Rússia, Índia e Estados Unidos, entre outros países, representa já 60% do volume de negócios da Manuel Serra, empresa de Vila do Conde que lançou a marca no mercado nacional há mais de 80 anos.
“A nossa primeira exportação, em 1996, foi de 20.000 litros, hoje, é de 6 milhões de litros/ano”, revela em entrevista ao Hipersuper Fernando Dias Ferreira.
O presidente do conselho de administração do Grupo Manuel Serra estima que este ano as exportações cresçam mais de 25%. “Somos um dos maiores exportadores nacionais do sector, estamos no TOP 3”.
Os consumidores brasileiros têm-se revelado fervorosos adeptos da marca. “Temos vindo a desenvolver parcerias com players locais, assim como produtos inovadores, customizados às expectativas locais. A estratégia deu frutos. A Serrata faz hoje parte do Top 5 das marcas de azeite importadas mais no Brasil”.
França, Bélgica e Rússia são países especialmente dinâmicos actualmente. A Manuel Serra está a efectuar um “investimento sustentando” nestes países para onde exporta produtos desde há algum tempo. Até porque não “não existe melhor new business que o old new business”, ressalva Fernando Dias Ferreira. “Temos a ambição de crescer nos mercados em que já temos uma posição. Conhecemos os mercados e a forma como os consumidores se relacionam com o produto e, por isso, temos condições para aí alavancar mais crescimento”.
Mas a empresa portuguesa está também atenta em oportunidades em novas geografias. “Estamos igualmente apostados na expansão para novos mercados. Muitas vezes a expansão é feita através de parceiros locais e players da distribuição que nos convidam a alargar parcerias a novos países”.