Emergentes desenham estratégias de mobilidade para aumentar receita
Maioria dos CIO e executivos de TI acreditam que a mobilidade vai impactar os negócios tanto ou mais do que a Internet nos anos 90

Rita Gonçalves
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Os líderes das empresas dos mercados emergentes que pretendem apostar na mobilidade estão a transformar a mobilidade numa prioridade máxima e a investir mais tempo na concretização deste objectivo dos que os seus congéneres dos mercados maduros.
O estudo global Accenture 2012 CIO Mobility Survey revela que dois terços (67%) dos CIO e executivos de TI acreditam que a mobilidade vai impactar os negócios tanto ou mais do que a Internet nos anos 90.
A pesquisa concluiu que os líderes do mercados emergentes alocariam 94% do orçamento disponível este ano em investimento na área de mobilidade contra 35% nos mercados maduros.
A investigação da Accenture apurou ainda que 48% dos inquiridos nos mercados emergentes possuem uma estratégia de mobilidade amplamente desenvolvida, enquanto apenas 12% dos inquiridos nos mercados maduros têm semelhante estratégia.
Dan Lauderback, líder global da área de Mobility Services da Accenture, explica que ainda se vêem muitos CIO “a debater-se com a proliferação de dispositivos e aplicações desenvolvidas pelos colaboradores, e muitos parecem ainda estar na fase de descoberta relativamente às oportunidades que as soluções de mobilidade apresentam. A mobilidade não é uma simples extensão do actual legado dos sistemas informáticos, é uma forma completamente nova de fazer negócio”.
Neste mercado dinâmico, os executivos de TI e os responsáveis pelo desenvolvimento de aplicações têm vários planos para gerar receita. Na área empresarial, 42% dos responsáveis de TI indicaram querer melhorar a prestação de serviço ao cliente através do acesso directo às bases de dados corporativas, aos dados de negócio relevantes e ao processamento imediato de transacções. Os responsáveis pelo desenvolvimento de aplicações citaram os downloads (41%), as compras através de aplicações (29%), a publicidade tradicional (24%) e as subscrições (20%), como formas de rentabilizar as aplicações de consumo.