Brasil considerado mercado-chave para investidores de e-commerce
Dados prevêem que comércio electrónico no Brasil cresça 25% em 2012 e mais 23% em 2013.
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Victor Jorge
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O crescimento económico registado pelo Brasil em várias áreas tem chamado a atenção por ser um dos mais rápidos do mundo, impulsionado por sectores como a agricultura, indústria e mineração. Contudo, actualmente, o Brasil já não só visto como um país de produção primária e começa a apresentar as suas forças em campos menos tradicionais – o comércio electrónico.
Há uma série de dados que mostram quão proveitoso esse segmento pode tornar-se, com o Centro de Estudos em Private Equity e Venture Capital da FGV-EAESP a salientar o número crescente de empresários internacionais que estão a optar por lançar startups no Brasil, financiando esses projectos por meio de participações privadas (private equity).
A consultora e-bit avançou com a projecção de que o comércio electrónico no Brasil possa crescer 25% em 2012 e mais 23% em 2013, com o País a ser visto como um mercado de crescimento estratégico pelos empresários de e-commerce internacionais. De acordo com a Forrester, grandes marcas como a Netflix estão a entrar no mercado, enquanto as empresas europeias, como a Rocket Internet, estão a funcionar como incubadoras para marcas de e-commerce.
Assim, seja por meio de investimento ou aquisição, os grandes players globais estão a aumentar a sua presença no Brasil, devendo-se este fenómeno à estabilidade económica, política e social, que desempenharam um importante papel na definição das bases para o crescimento brasileiro, proporcionando a entrada massiva da classe média na economia.
Com o Brasil a ser considerado – entre os BRIC’s – como a economia mais receptiva para os negócios estrangeiros, o País facilitou a entrada de empresas estrangeiras e os investidores e empresas de e-commerce que contemplam os benefícios de se instalar no Brasil, já compreenderam que a chave para o sucesso reside em aproveitar a maré enquanto há tempo.
Actualmente, como o mercado e-commerce está menos desenvolvido, há menos concorrentes, mas a consultora já prevê que, embora exista espaço no mercado para quem quiser ingressar nele, esta situação não irá perdurar por muito tempo e, assim, no final de 2012, o sector de comércio electrónico brasileiro já deverá começar a dar sinais de saturação.