Confederação do Comércio contra alterações da Lei Penal
A Confederação do Comércio e Serviços (CCP) contesta a intenção do Ministério da Justiça fazer depender de acusação particular os furtos nos estabelecimentos comerciais

Hipersuper
Quinta da Lagoalva lança colheita de 2024 de brancos e rosé
Agricultura perde mais de 16 mil trabalhadores num ano e enfrenta desafios estruturais no recrutamento
InPost nomeia Luis Florit como diretor comercial para a Península Ibérica
Continente e Pingo Doce lideram ranking das marcas mais relevantes para os consumidores
DHL Supply Chain adquire IDS Fulfillment e reforça oferta para PME no setor de e-commerce
Pingo Doce regressa à Festa do Livro de Loures
ÉvoraWine celebra 10ª edição com 300 vinhos em prova
Love Butternut apoia e-book sobre abóbora da Associação Portuguesa de Nutrição
Continente promove “O Melhor de Portugal” em feira dedicada à produção nacional
Red Bull lança edição limitada com sabor a pêssego
A Confederação do Comércio e Serviços (CCP), em carta dirigida à ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, contesta a intenção do Ministério da Justiça fazer depender de acusação particular os furtos nos estabelecimentos comerciais.
Segundo a CCP, a medida é um incentivo ao pequeno furto e ao agravamento da criminalidade, sobretudo num cenário de crise que se tem traduzido num aumento exponencial de furtos em estabelecimentos comerciais e de serviços.
Para João Vieira Lopes, presidente da CCP, “as reformas na área da justiça são necessárias para tornar os processos mais celeres e eficazes. Contudo, esta medida fará com que muitos comerciantes não cheguem a apresentar queixa por furto face aos custos inerentes ao processo”.
João Vieira Lopes tece ainda críticas à argumentação da Ministra da Justiça que atribui aos comerciantes a responsabilidade de vigilância e salvaguarda dos produtos que têm em exposição.
Para a CCP, esta postura conduzirá a que cada pessoa seja responsável pela sua própria segurança e dos seus bens, mas também conduzirá a que cada um faça justiça pelos próprios meios, o que não é compatível com a noção de Estado de Direito.
A CCP manifesta ainda disponibilidade para colaborar com o ministério na procura de uma solução diferente, mais consentânea com os valores da nossa sociedade.