Distribuição

Mercadona: o “Chefe”, o Empregado e o fornecedor

O que está por trás da história de sucesso da Mercadona? A explicação é dada pela Daymon Worlwided que analisou a realidade do maior retalhista espanhol.

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A Mercadona foi fundada em 1977, mas tem sido gerido desde 1981 por Juan Roig, um dos filhos dos fundadores. Quando Roig assumiu a liderança, a Mercadona era um retalhista familiar, constituído por 8 lojas apenas em Valência. Hoje, 30 anos depois, o Mercadona é o líder do mercado espanhol e um caso de sucesso reconhecido em todo a mundo.

Na década de 90, com a entrada no mercado espanhol dos grandes grupos internacionais franceses, e dos hard discounts alemães, o grupo debateu-se com sérias dificuldades e quase se deixou comprar. No entanto, em 1993, Roig decidiu remar contra a maré e posicionar-se como uma cadeia de proximidade e com uma estratégia de “Sempre preços baixos”(SPB). A Mercadona cortou nas despesas em publicidade, cancelou promoções e comprometeu-se em praticar sempre preços baixos. O modelo exigia por isso estabilidade não só no preço, mas também nas relações com os fornecedores e empregados. Desta forma, a Mercadona criou um modelo próprio de “Qualidade Total”, segundo o qual, todas as decisões devem satisfazer cinco componentes da empresa: o “chefe [forma como a Mercadona designa o cliente], o trabalhador, o fornecedor, a sociedade e o capital e é esta ordem que indica a prioridade de cada um”. Ou seja, qualquer decisão que seja tomada não pode prejudicar o cliente, o fornecedor ou o empregado. Segundo Zeynep Ton, um professor de Harvard que estudou a Mercadona, o modelo do retalhista permite-lhe ser incrivelmente inovador, porque se baseia em valores sólidos.

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Vários exemplos demonstram que estes valores são colocados em prática no dia-a-dia. Por exemplo, em 2008 a empresa não atingiu os objectivos por razões externas, mas mesmo assim os empregados receberam o prémio, porque não tiveram responsabilidade neste resultado. Isto fez com que a equipa nos anos seguintes se mantivesse coesa e não se alterasse a sua alta produtividade. Outro exemplo, é a relação que estabelece de “interfornecedores” com a maioria dos fornecedores de Marca Própria. Este conceito de “interfornecedor” baseia-se em explorar ao máximo as vantagens de colaboração entre o fornecedor e retalhista, baseando-se numa relação de confiança e de longo prazo. Não existe contracto, sendo que a principal garantia é o alto custo para a Mercadona de mudar de fornecedor numa categoria inteira. Esta relação permite que em conjunto sejam encontradas soluções que optimizem a logística e os processos produtivos.

O modelo de “Sempre preços baixos” implica uma oferta de sortido reduzida, mas que satisfaça todas as necessidades (“o carro completo”) do chefe. Por esta razão a Mercadona não se considera um distribuidor (para isso teria que ter muitas marcas), mas sim um “TOTALERS”, ou seja, a sua função é proporcionar soluções completas ao chefe, de forma que este encontre tudo o que precisa nas suas lojas e não sinta necessidade de ir a outro sítio.

As Marcas Próprias desempenham um papel muito importante neste modelo, sendo compostas por 4 marcas: Hacendado (tudo o que é alimentar); Deliplus (produtos de higiene e beleza); Bosque Verde (produtos de limpeza lar, roupa e loiça) e Compy (alimentação animal). Segundo um estudo recente da Havas Media “Meaningful Brands for Sustainable Future”, as Marcas Próprias da Mercadona são das preferidas dos consumidores espanhois e estão ao nível de Marcas de Fabricante reconhecidas internacionalmente como, por exemplo, Danone e Coca-Cola.

O modelo de Total Qualidade implementado na década de 90, permitiu que o grupo crescesse de uma forma sustentada, permitindo uma politica de confiança com todas as partes, bem como, inovar e ter uma alta produtividade. Por esta razão, um estudo de Harvard compara a Mercadona à Toyota da década de 70.

Em 2008, a recessão económica mundial afectou fortemente Espanha, que apresenta actualmente uma das maiores taxas de desemprego dos países industrializados (22,85%). Este contexto desafiou a Mercadona a ser mais criativo na forma de atrair clientes e aumentar as suas margens.

Uma das estratégias seguidas pela Mercadona foi dar mais espaço à Marca Própria, retirando das lojas todas as marcas que não tivessem rotatividade diárias, mesmo que fossem de líderes importantes. Esta medida não foi muito popular na opinião pública, mas sem impactos negativos para o grupo, que continuou a crescer. A Mercadona é, aliás, segundo um estudo recente da Kantar, a cadeia responsável pelo crescimento do peso das Marcas Próprias em Espanha, sendo o país com a segunda maior taxa de penetração de Marca Própria do mundo em 2010, ultrapassando o Reino Unido. Segundo uma fonte do grupo, os hábitos dos consumidores alteraram-se nos últimos anos, “os clientes já não querem uma grande variedade de produtos, mas sim uma selecção que lhes proporcione a melhor relação preço/qualidade do mercado. É nosso dever adaptar o sortido às necessidades do chefe”.

Outras medidas importantes para fazer face à recessão foram várias alterações no packaging, na logística e no transporte das mercadorias (alguns exemplos podem ser visto na Caixa 2), de forma a reduzir custos, tendo o grupo conseguido poupar entre 2009 e 2010 mais de 2.200 milhões de euros!

Por tudo isto não é de admirar que Roig tenha sido dado como exemplo de empreendorismo pelo editorial do El País em Março de 2011. Para Roig um alto padrão de vida exige uma alta produtividade e isso implica remover tudo o que não acrescenta valor, mesmo que seja impopular, ilustrando com o nível de absentismo do país que representa um desperdício de 18 milhões de euros dos salários pagos.

Com a crise a manter-se, será que outros retalhistas mundiais vão seguir o exemplo da Mercadona?

História da Mercadona
1977 – Fundação do grupo pelo pai do actual presidente, Francisco Roig
1981 – Juan Roig e a sua mulher compram o grupo Mercadona à família
1982 – Primeiro retalhista Espanhol a usar código de barras
1988 – Aquisição do grupo Superette
1989 – Aquisição do grupo Cesta Distribución, que permitiu ao Mercadona a expansão para Madrid
1991 – Aquisição dos retalhistas Dinos e Super Aguilar
1993 – Introdução “Todos os dias preços baixos”
1996 – Introdução da Marca propria
1998 – Aquisição do grupo Paquer na Catalunha
1999 – Processo de passar a quadros efectivos todos os quadros do grupo
2004 – Decisão de fechar aos Domingos de forma a proporcionar melhor qualidade de vida aos empregados
2006 – A cadeia abre a 1.000ª loja
2007 – A cadeia atinge 60.000 empregados, todos com contracto efectivo
2009 – Anúncio da maior redução de preços de forma a manter o nível de preços
2011 – Turnover de 16.485€ milhões. Lucro de €398 milhões (crescimento de 47%)

Poupanças de algumas medidas do Mercadona
O Mercadona poupou € 2 Mil Milhões através de medidas específicas de redução de custos. Alguns dos exemplos com maior impacto:

Anchovas: alteração do packaging de metal para plástico. Eliminação de caixas de papelão para plástico.
Poupança Anual: €3.000.000

Ovos: redução da tinta usada no packaging e eliminação do cartão da caixa no transporte.
Poupança Anual: 370.000€

Pizza fresca: alteração das caixas de transporte para serem também caixas de demonstração e melhoramento na logística.
Poupança Anual: €3.229.215

Peixe Congelado: alteração do packaging e melhoramentos na logística.
Poupança Anual: €3.328.931

Pasta de dentes: alteração da fórmula e do tamanho da embalagem para 125ml.
Poupança Anual: 1.800.000€

Agua Melhoramento da logística de transporte com mais unidades por palete.
Poupança Anual: 1.125.000€

Pão Fatiado: Transportar mais por menos, através de embalagens de 15 fatias em vez de 12.
Poupança Anual: 3.400.000€

Presunto: Melhoramento no processo e investimento em novas linhas de produção.
Poupança Anual: 2.700.000€

Catarina Cordas, ccordas@daymon.com

 

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Mondelēz Portugal duplamente certificada pela cultura de trabalho implantada

As distinções estão relacionadas com a capacidade de criar uma cultura de trabalho positiva e enriquecedora (HappyIndexAtWork) e pelo compromisso com a promoção de ações sociais e ambientais significativas (WeImpactIndex). 

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A Mondelēz Portugal acaba de receber duas certificações da empresa parceira ChooseMyComapny: a HappyIndexAtWork – relacionada com a capacidade de criar uma cultura de trabalho positiva e enriquecedora – e a WeImpactIndex – no âmbito do compromisso com a promoção de ações sociais e ambientais significativas.

A empresa obteve uma classificação “de 90% na recomendação como excelente local para trabalhar”, uma distinção impulsionada “pelos valores de bem-estar, crescimento e responsabilidade social”, destaca num comunicado.

“Na Mondelēz, acreditamos que o sucesso começa com o bem-estar e desenvolvimento dos nossos colaboradores. Estas certificações refletem o nosso compromisso em criar um ambiente de trabalho positivo e inspirador, onde cada pessoa pode crescer e sentir-se valorizada. Em 2025, pretendemos estar ainda mais focados na experiência dos colaboradores, garantindo que a Mondelēz continua a ser um local onde o talento e o propósito andam de mãos dadas”, assegura Agustin Corrales Salas, People Lead Iberia.

As certificações atribuídas à Mondelēz refletem também a visão da empresa no sentido de assegurar um futuro estimulante para os seus colaboradores. “Este reconhecimento é um ponto fulcral na nossa jornada para moldar o futuro da Mondelēz, alinhada com a nossa visão de criar uma cultura de crescimento. Acreditamos que um ambiente de trabalho positivo, onde as pessoas se sentem valorizadas e motivadas, é essencial para o sucesso da nossa empresa. Continuaremos a investir nos nossos colaboradores, promovendo um local de trabalho que impulsiona o talento, a inovação e o bem-estar”, destaca Sandra Leal Vera-Cruz, Diretora Geral da Mondelēz Portugal.

Um exemplo é o programa de voluntariado MDLZ Changemakers, uma iniciativa que a Mondelēz assume com responsabilidade há mais de 10 anos. Em 2024, a Mondelez contou com 82 colaboradores que dedicaram 225 horas a ações de voluntariado corporativo.

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Alimentar

Museu do Pão e ACIP lançam o concurso ‘O melhor Pão de Portugal’

O mais universal dos alimentos foi o mote para que a ACIP e o Museu do Pão se juntassem para convidar a indústria da panificação nacional a disputar o galardão de ‘O melhor Pão de Portugal’.

Museu do Pão e ACIP (Associação do Comércio e da Indústria de Panificação, Pastelaria e Similares), organizam o concurso que decorre a 10 de maio, no Museu do Pão, em Seia. “O Pão é um elemento fundamental da dieta alimentar em todo o mundo desde há 12.000 anos e é um tema transversal a qualquer cultura gastronómica. De norte a sul, Portugal não é exceção e tem uma rica diversidade de pães nacionais e regionais com uma já longa história”, apresentam os organizadores.

Assim, o mais universal dos alimentos foi o mote para que a ACIP e o Museu do Pão se juntassem para convidar a indústria da panificação nacional a disputar o galardão de ‘O melhor Pão de Portuga’. O evento será apresentado oficialmente a 25 de abril no restaurante Fetich Cool Kitchen, na Covilhã, pela mão do Chef Hélio Loureiro.

Aos jurados do concurso, todos profissionais da área da panificação e restauração, cabe a missão de eleger o melhor dos melhores nas categorias de trigo, broa, centeio, cereais e inovação. Os jurados vão avaliar critérios tão diversos quanto o sabor, uniformidade, cor e brilho, textura, aroma, mastigação e o aspeto geral do Pão.

A 10 de maio, no Museu do Pão em Seia, na Serra da Estrela, cada Pão a concurso será avaliado numa prova cega por um painel de jurados que, numa primeira fase escolhe cinco pães que passam à fase final, na qual os cinco selecionados serão avaliados por um outro painel de jurados para finalmente chegar ao grande vencedor, um por categoria, que será anunciado nesse mesmo dia, ao fim da tarde.
As inscrições no concurso decorrem até 2 de maio e devem ser formalizadas através deste link.

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

iServices inaugura nova sede regional no Porto com Academia de Formação Técnica

A iServices acaba de inaugurar a sua nova sede regional no Porto, um espaço corporativo com 156 m² que reforça a presença da marca no norte do país e que será o novo centro de formação contínua para os seus colaboradores.

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Neste espaço ganha vida a Academia iServices, uma estrutura dedicada à especialização técnica em reparação e recondicionamento de equipamentos eletrónicos.

Com um design contemporâneo, funcional e acolhedor, a nova sede traduz a identidade da marca num ambiente pensado ao detalhe para promover a ergonomia, o bem-estar e a eficiência no local de trabalho. O layout integra zonas distintas como salas de reuniões, áreas de trabalho amplas, lounge e copa – criando um espaço versátil, adaptado às necessidades atuais e futuras da equipa.

Bruno Borges, Diretor-Geral da iServices, afirma que “com mais de 15 anos de experiência no setor da reparação de tecnologia, a iServices acumulou um know-how técnico único no mercado. A criação da nossa Academia é o reflexo deste percurso: um espaço dedicado à partilha de conhecimento, à formação especializada e à elevação dos nossos padrões de qualidade. Queremos que cada colaborador que passe por aqui se torne não só mais qualificado, mas também mais confiante e preparado para enfrentar os desafios tecnológicos do presente e do futuro.”

Também em expansão internacional, a iServices inaugurou recentemente uma nova sede regional em Bruxelas, criada à imagem da sede de Lisboa. Neste novo espaço, em regime de open space, é promovida a colaboração, a proximidade entre equipas e uma comunicação mais fluida — pilares da cultura organizacional da marca. Com copa, sala de reuniões e zona de convívio, esta sede alia modernidade e funcionalidade, com uma decoração leve e contemporânea.

Com estas duas novas sedes regionais — no Porto e em Bruxelas — a iServices continua a consolidar o seu posicionamento como líder na reparação e recondicionamento de equipamentos eletrónicos. Referir que o headquarters em Lisboa será mantido.

Fundada em 2011, a iServices é líder de mercado na reparação de smartphones, tablets, computadores e na venda de recondicionados com 3 anos de garantia. A marca distingue-se pelo foco no cliente, pela inovação dos seus serviços e por uma visão clara de economia circular, prolongando a vida útil dos equipamentos e contribuindo para um consumo tecnológico mais responsável e sustentável. Atualmente, conta com mais de 100 lojas em Portugal, Espanha, França e Bélgica.

 

 

Sobre a iServices:

A iServices nasceu em 2011, conta atualmente com mais de 450 colaboradores e está presente com mais de 100 lojas em Portugal Continental, Açores, Madeira, Espanha, Ilhas Canárias, França e Bélgica.

A iServices contabiliza mais de trinta mil reparações por mês em equipamentos multimarca (Apple, Samsung, Huawei, Xiaomi, entre outras) sendo ainda o representante oficial, em Portugal, da marca de drones líder do mercado global, a DJI. Antes de qualquer reparação, a iServices realiza sempre um diagnóstico gratuito e sem compromisso. Este serviço de reparação é complementado por uma vasta oferta de acessórios e gadgets de marca própria – a iS. A iServices trabalha com técnicos especializados presentes em todas as lojas e efetua as suas reparações em cerca de 20 minutos. Recebeu em 2019 a distinção como ‘empresa gazela’, em 2025 é considerada “Marca Recomendada”, “Prémio 5 Estrelas” e “Escolha do Consumidor” pelo terceiro ano consecutivo. A marca renova ainda, em 2025, o selo Escolha Sustentável e o prémio “A Melhor Loja”.

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Retalho

Fundo Shoppings Iberia adquire La Vie Caldas da Rainha e La Vie Guarda

“Os ativos em causa são centros comerciais com uma presença relevante nas respetivas regiões”, destacam os intervenientes no negócio.

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O Fundo Shoppings Iberia, gerido pela Point Capital Partners, adquiriu os centros comerciais La Vie Caldas da Rainha e La Vie Guarda, anteriormente detidos por um fundo gerido pela ECS. A operação foi aprovada pela Autoridade da Concorrência, que considerou que a transação não é suscetível de criar entraves à concorrência efetiva no mercado.

“Os ativos em causa são centros comerciais com uma presença relevante nas respetivas regiões, tendo sido adquiridos pela ECS em 2014 no âmbito de um processo de restruturação financeira das sociedades que anteriormente os detinham”, informa o Fundo Shoppings Iberia.

O La Vie Caldas da Rainha está situado no centro da cidade e é composto por um edifício contíguo de quatro pisos acima do solo, destinados ao retalho, e três pisos subterrâneos, dedicados a um parque de estacionamento. O centro comercial dispõe de 61 lojas, incluindo um cinema de 5 salas, e 3 quiosques, com uma área bruta locável total de 14.670 m².
O La Vie Guarda, igualmente localizado no centro da cidade, é constituído por um edifício contíguo que se estende por cinco pisos acima do solo, destinados ao retalho, e três pisos subterrâneos, destinados a um parque de estacionamento. Este centro comercial conta com 76 lojas, incluindo um cinema de 4 salas, totalizando uma área bruta locável de 13.886 m².

Neste negócio, a ECS foi assessorada pela CBRE (mediação), PLMJ (legal), Newcycle (técnica) e EY (fiscal) e o comprador contou com o apoio da VdA (legal), Engexpor (técnica) e EY (financeira e fiscal).

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Retalho

Science4you tem nova identidade visual

No ano em que celebra 17 anos, a marca portuguesa de brinquedos educativos apresenta uma imagem “mais simples, moderna e divertida”.

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A grande estrela deste rebranding é o logótipo, que surge com um design mais simples, moderno e com um sorriso. “A icónica molécula da Science4you ganhou expressão e reflete ainda melhor a missão da marca de tornar a aprendizagem divertida”, apresenta a empresa portuguesa, que está a celebrar 17 anos.

“A Science4you nasceu de um projeto universitário, com um investimento inicial de apenas 1.250 euros. Na altura, o logótipo foi desenhado por mim, sem grandes recursos, mas com muita paixão pelo que estávamos a construir. Hoje, sentimos que era o momento certo para dar um novo rosto à marca, mantendo a mesma essência que nos trouxe até aqui”, recorda Miguel Pina Martins, antigo CEO e atual chairman da Science4you.

Hoje, a marca já não se foca exclusivamente na ciência – embora esta continue a ser a sua base – e produz brinquedos de várias áreas do conhecimento e diferentes tipos de entretenimento, acompanhando as novas tendências e interesses dos consumidores. Com a introdução de novas categorias de produtos e a recente aposta no segmento kidult , a empresa sentiu que era o momento certo para atualizar a sua imagem e alinhá-la com o seu novo posicionamento.

“Este rebranding é mais do que uma mudança estética, é um reflexo da nossa evolução e da nossa visão para o futuro. Queremos continuar a inovar, diversificar a nossa oferta e chegar a ainda mais pessoas, mantendo sempre o nosso compromisso com a educação e a diversão”, refere, por sua vez, Filipe Ramos.

A nova identidade visual da Science4you já pode ser vista em todas as plataformas da marca, incluindo o site e redes sociais. A marca já lançou o primeiro brinquedo com esta nova imagem, a Fábrica de velas – versão encantada.

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Via Verde cria parceria com a Cooltra para aumentar oferta de serviços de mobilidade

A Via Verde está a alargar a oferta de serviços de mobilidade às scooters elétricas através de uma parceria com a Cooltra, uma empresa de aluguer de curta duração, que opera em Lisboa desde 2017.

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No total, a Cooltra tem uma frota de 400 scooters, todas elétricas, a circular na cidade de Lisboa e que “podem ser alugadas por todos os clientes da Via Verde, bastando para isso aderir ao plano Via Verde Cidade”, refere a empresa.
Para utilizar o novo serviço, os clientes da Via Verde passam a ter na nova App, a localização das scooters disponíveis no mapa ‘Perto de mim’ ou no serviço ‘Scooters elétricas’.

“Este é mais um passo importante na evolução da Via Verde para uma plataforma de serviços de mobilidade com foco na sustentabilidade. A jornada diária dos nossos clientes é cada vez mais multimodal e combina meios partilhados e é, neste sentido, que estamos a desenvolver a nossa oferta, para que os nossos clientes não percam tempo e possam usar o meio de transporte mais rápido e eficaz”, destaca Eduardo Ramos, CEO da Via Verde.

Para Luis Figueiredo, diretor da Cooltra em Portugal, “a integração das nossas scooters elétricas na Via Verde representa um passo importante para facilitar o acesso à mobilidade sustentável em Lisboa”. “Esta associação reforça o compromisso de ambas as empresas em destacar a necessidade de uma mudança para um modelo mais sustentável, oferecendo uma solução de transporte multimodal mais eficiente e amiga do ambiente”, acrescenta.

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Retalho

Grupo Valouro reuniu colaboradores e parceiros para celebrar os 150 anos

O Grupo Valouro integra 35 empresas, emprega diretamente e indiretamente cerca de 3.000 colaboradores e e exporta para mais de 45 países.

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O Grupo Valouro,  um dos maiores grupos avícolas da Europa, comemora em 2025 os 150 anos de atividade. O grupo assinalou a efeméride reunindo cerca de 2000 colaboradores, demais parceiros e representantes institucionais, no CNEMA, em Santarém, num evento de celebração, sob o mote ‘Somos Todos Grupo Valouro’.

José António e António José dos Santos, acionistas e os rostos do Grupo, evocaram os princípios da empresa fundada em 1875. “Agradecemos a todos os colaboradores, parceiros e amigos que têm ajudado a construir o Grupo Valouro; e renovamos o nosso compromisso com a visão e valores dos nossos fundadores”, sublinharam. “Celebrar 150 anos de atividade é um privilégio reservado a muito poucas empresas. Os valores que estão na nossa génese e nos trouxeram até aqui – trabalho árduo, inovação, integridade e ligação à comunidade – continuarão a ser a nossa inspiração”, acrescentaram.

O Grupo Valouro integra 35 empresas – numa operação verticalmente integrada, que abrange agricultura, rações, incubação, multiplicação e engorda de aves, abate, transformação, distribuição, logística, produção de energia, seguros e turismo. Emprega diretamente e indiretamente cerca de 3.000 colaboradores, fornece mais de 4.000 clientes, vende anualmente 650 mil toneladas de produtos e exporta para mais de 45 países.

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AJAP organiza seminário sobre o Jovem Empresário Rural na Ovibeja

A AJAP – Associação dos Jovens Agricultores de Portugal organiza, a 30 de abril, no âmbito da 41ª Ovibeja, um seminário sobre o JER – Jovem Empresário Rural.

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O evento, que começa às 9 horas, conta, na sessão de abertura com as participações de José Manuel Fernandes, Ministro da Agricultura e Pescas, Paulo Arsénio, Presidente da Câmara Municipal de Beja, Henrique Silvestre Ferreira, Presidente da AJAP e Rui Garrido, Presidente da ACOS.

Segue-se um enquadramento à figura do JER, com Vânia Rosa, Diretora Executiva da EY&AMA, que apresentará o estudo elaborado pela EY&AMA – Augusto Mateus e Associados sobre o Jovem Empresário Rural.

De seguida acontecerá uma mesa-redonda intitulada ‘Renovação do Mundo Rural em Portugal – Cultivar Ideias, Dinamizar o Espaço Rural’, que conta com as seguintes intervenções: Isilda Gomes, Eurodeputada pelo PS, Gonçalo Valente, deputado à Assembleia da República pelo PSD, Nelson Domingos Brito, deputado à Assembleia da República pelo PS, António Mestre Bota, presidente da Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo, Nuno Palma Ferro, vereador da Câmara Municipal de Beja, Miguel Freitas, professor da Universidade do Algarve, moderado por Firmino Cordeiro, diretor-geral da AJAP.

A terminar o seminário, Maria Castello Branco fará um comentário sobre a ‘Visão do Desenvolvimento Rural’.

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Stratesys implementa plataforma na Sumol+Compal e reforça eficiência nas compras

Com a nova plataforma digital já operacional, a Sumol+Compal passa a contar com uma ferramenta que permite reforçar a transparência, agilidade e eficiência nas negociações com fornecedores, melhorando simultaneamente os fluxos internos e a capacidade de resposta às exigências do mercado.

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A Sumol+Compal concluiu com sucesso a implementação da solução SAP Ariba Sourcing, um passo estratégico na modernização dos seus processos de compras e na consolidação de uma cadeia de abastecimento mais eficiente e colaborativa. O projeto foi conduzido pela Stratesys, multinacional especializada em tecnologias SAP e OpenText.

Esta iniciativa insere-se na estratégia da Sumol+Compal de apostar na inovação como motor de crescimento sustentável e competitivo, refletindo o seu compromisso com a transformação digital dos processos operacionais.

A implementação contou com o envolvimento direto das equipas da Stratesys, da SAP e da própria Sumol+Compal, que trabalharam em estreita colaboração para assegurar uma transição eficaz. “Este projeto é um excelente exemplo de como a tecnologia pode ser um motor de transformação real e impacto concreto no negócio. A confiança da Sumol+Compal na Stratesys para liderar este processo é um motivo de grande orgulho para nós, e o sucesso alcançado reflete o compromisso e a colaboração de todas as equipas envolvidas”, afirma Tiago Lopes Duarte, diretor e partner da Stratesys em Portugal.

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Auchan apresenta coleção de livros para os mais pequenos aprenderem a gerir as emoções

A Auchan acaba de lançar uma coleção exclusiva composta por quatro livros que abordam as emoções raiva, ansiedade, alegria e tristeza.

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A pensar nos momentos de pausa partilhados com os mais novos, a Auchan acaba de lançar uma coleção exclusiva, que promete transformar os finais de tarde, a hora de ir dormir, os fins de semana ou qualquer tempo livre numa verdadeira viagem ao mundo das emoções.
Composta por quatro livros que abordam as emoções que todas as crianças  (e até os adultos) conhecem bem: raiva, ansiedade, alegria e tristeza.
A coleção ‘Eu sinto, tu sentes, todos sentimos…’, disponível nas lojas Auchan e na loja online, é apresentada como mais do uma coleção de contos: cada volume inclui uma secção com conselhos práticos validados de uma psicóloga clínica, que acaba por ser um apoio extra para os pais que querem acompanhar e ajudar os filhos a gerir as emoções.
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