Director da OMC adverte sobre risco de acordos bilaterais
Os acordos comerciais bilaterais, em detrimento dos multilaterais, deixam em “desvantagem” os países ou regiões mais debilitadas, afirma Pascal Lamy

Hipersuper
Quinta da Lagoalva lança colheita de 2024 de brancos e rosé
Agricultura perde mais de 16 mil trabalhadores num ano e enfrenta desafios estruturais no recrutamento
InPost nomeia Luis Florit como diretor comercial para a Península Ibérica
Continente e Pingo Doce lideram ranking das marcas mais relevantes para os consumidores
DHL Supply Chain adquire IDS Fulfillment e reforça oferta para PME no setor de e-commerce
Pingo Doce regressa à Festa do Livro de Loures
ÉvoraWine celebra 10ª edição com 300 vinhos em prova
Love Butternut apoia e-book sobre abóbora da Associação Portuguesa de Nutrição
Continente promove “O Melhor de Portugal” em feira dedicada à produção nacional
Red Bull lança edição limitada com sabor a pêssego
O director-geral da Organização Mundial de Comércio (OMC), Pascal Lamy, advertiu nesta sexta-feira (27 de Janeiro) sobre os riscos de firmar acordos comerciais bilaterais, em detrimento dos multilaterais, uma vez que estes deixam em “desvantagem” os países ou regiões mais debilitadas.
“Os países pequenos estão em desvantagem nas negociações bilaterais”, disse Lamy aos jornalistas, durante o Fórum Económico Mundial (WEF) de Davos, Suíça.
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, propôs na quinta-feira a empresários e dirigentes políticos que a Europa desse preferência à busca de acordos bilaterais, ante o fracasso das negociações da Rodada Doha de liberalização do comércio mundial.
“Antes de tentar incluir a todos ao mesmo tempo, fechemos acordos bilaterais”, disse Cameron.
Contudo, segundo Lamy, os ganhos gerados pelos acordos bilaterais são marginais e sua negociação é árdua.
A União Europeia (UE) negocia há anos e sem maiores resultados um Tratado de Livre Comércio (TLC) com o Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai), tanto que os Estados Unidos tiveram que abandonar seu projecto da Área de Livre Comércio das Américas (ALCA), afirmou.
Ao mesmo tempo, Lamy admitiu a crescente pressão de tendências proteccionistas no mundo, mas afirmou que os temores com relação a estes não chegaram a se materializar até o momento.
Segundo Lamy, o proteccionismo afecta cerca de 1% do comércio mundial.
AFP