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Os comentários da CCP ao OE 2012

Depois de conhecidas as propostas do Governo para o Orçamento de Estado de 2012, publicamos os comentários da CCP ao documento.

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Depois de conhecidas as propostas do Governo para o Orçamento de Estado de 2012, publicamos os comentários da CCP ao documento.

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1. Todos convergimos na afirmação da gravidade da situação em que o país se encontra. Por culpa própria e, também, por erros alheios.

Por isso, o Orçamento de Estado (O.E.) para o próximo ano não pode deixar de reflectir o estado a que as nossas contas públicas chegaram e o esforço «colossal» necessário para inverter a situação e, sobretudo, para respeitar os compromissos assumidos em matéria de redução do défice. Uma das maiores dificuldades tem que ver com a “orçamentação” forçada de despesas que anteriormente eram suportadas pelo mercado financeiro internacional que fechou as portas às empresas e aos bens portugueses.

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Mesmo que muitos considerem – como nós consideramos – que a trajectória de redução do défice deveria ser menos abrupta, concordamos com a posição do Governo de não colocar na praça pública essa eventualidade ou, pior, declarar unilateralmente que Portugal não está em condições de respeitar esse compromisso. Tal não impede que consideremos que o Governo, face aos recentes desenvolvimentos da crise do euro, se deve bater nas instâncias próprias pela renegociação de alguns pontos do Acordo, com especial ênfase pelo que se relaciona com os prazos de redução do défice orçamental

Não contemplando novos cenários hipotéticos, o O.E. 2012 tem inevitavelmente que conter medidas que agravam fortemente as condições de vida da generalidade dos portugueses e que exercem um efeito recessivo sobre a economia no seu conjunto, traduzido em encerramento de empresas e mais desemprego, em resultado menos das condições da oferta do que da redução da procura agregada por parte das empresas.

2. Mas este quadro de base que reduz, sem dúvida, a margem de manobra de qualquer governo, não significa que não existam escolhas a fazer e que, as mesmas, não se subordinem ao primado das opções políticas de quem governa. Não estamos perante um mero exercício contabilístico de “corte e costura”, em que tudo se resumiria a manipular números com total indiferença pelo seu significado.

E um primeiro aspecto a merecer um severo reparo prende-se com a forma como as medidas gravosas e penalizantes, são descontextualizadas de um projecto de futuro para o país. Ou seja, a proposta do governo (seja no O.E. seja nas GOP 2012-2015) reforçada pelo discurso dos seus responsáveis “serve-nos” uma recessão agravada, mas, ao mesmo tempo, silencia toda a margem de esperança que no rescaldo da mesma possa emergir. Mesmo a incipiente retoma prometida para 2013 tem um gosto algo insípido, permitindo todas as dúvidas sobre o grau de convicção com que o Governo encara essa inflexão.

De facto, para passarmos de uma recessão profunda em 2012 a um crescimento, mesmo que moderado, em 2013 seria indispensável que o O.E. do próximo ano contemplasse um conjunto de medidas, não apenas do lado das finanças públicas, mas do lado da economia que modelassem essa passagem. Sabe-se que o esforço adicional em 2013 ao nível do défice não é de molde a dar qualquer folga do lado da despesa e poucos acreditam que a procura externa dirigida à economia portuguesa possa ter um crescimento exponencial nesse ano.

A evolução da conjuntura internacional e o cenário macroeconómico que, em parte, foi construído com base nesta são os maiores factores de incerteza que condicionam o próprio cumprimento das metas orçamentais. Embora o governo refira que o cenário macro que apresenta já incorpora o impacto das medidas constantes na proposta de Orçamento, é nossa convicção que aquele estará marcado por algum excesso de optimismo, seja quanto ao PIB, seja quanto aos números da procura interna. Também não se nos afigura convincente que, face à evolução prevista nos nossos principais mercados das exportações, os valores previstos para o crescimento das exportações em 2012 possam considerar-se muito consistentes, o que significa que se o cenário macro tiver que ser revisto, não é possível garantir o cumprimento das metas orçamentais e, mesmo que as condições de financiamento não se alterem, permanece um grau elevado de incerteza sobre a eventual necessidade de novas medidas, o que é, por si só, um factor psicológico de agravamento da situação, gerando uma maior inibição por parte dos agentes económicos e das famílias.

 

3. Mas da nossa leitura do documento o que mais merece ser destacado pela negativa é a pouca relevância dada ao crescimento da economia e à competitividade das nossas empresas.

Sabemos todos que os tempos não permitem nem recomendam grandes investimentos públicos e que a prioridade deve estar do lado do investimento empresarial. Considerando os meios de que o Governo dispõe, a sua acção pode exercer-se fundamentalmente na aplicação do QREN e na sua reconversão e na diminuição dos custos de contexto em que a actividade empresarial se movimenta. Ora, em nenhum destes âmbitos, são apresentadas iniciativas que permitam evidenciar a relevância com que o Governo encara este desafio estratégico do país (nem na proposta de O.E., nem nas GOPs). A medida mais referenciada, permitindo o alargamento do horário de trabalho no sector privado, tem efeitos em casos particulares de empresas com carteiras de encomendas a que não conseguem dar resposta, nalguns sectores de mão de obra intensiva ou em que existam excesso de horas extraordinárias. Mas na maioria dos casos em que a crise se traduz numa insuficiente procura assim como na maioria do tecido empresarial tem um efeito reduzido ou mesmo nulo. Por isso consideramos que a limitação das férias a 22 dias, a supressão de alguns feriados e o ajustamento dos restantes de modo a eliminar as pontes, bem como a introdução do banco de horas por acordo individual, teriam muito maior eficácia e são medidas transversais a todos os sectores da economia, e não discriminatórias.

Por último, não podemos deixar de expressar a nossa preocupação pela forma como, a propósito da questão da redução da TSU, o Governo parece olhar para o nosso tecido produtivo, expressando uma visão totalmente anacrónica sobre a realidade das economias mais avançadas, pugnando por uma discriminação, relativamente ao conjunto de nosso tecido produtivo, a favor das empresas exportadoras da indústria transformadora (a que se condescende acrescentar o sector hoteleiro). Esta forma de segmentação e atomização da cadeia de valor dos nossos produtos (bens e serviços) a ser prosseguida ao nível das políticas micro-económicas levaria a uma crescente evolução em perda da economia portuguesa, num tempo em que, cada vez mais, se deve olhar para o processo de criação de valor de forma integrada, sem artificiais divisões horizontais que é tudo o que não deve ser incentivado.

II – EM MATÉRIA FISCAL, APRECIAÇÃO
A Proposta de Lei do Orçamento de Estado para 2012, introduz um conjunto de alterações, todas elas conducentes a um agravamento da carga fiscal, para as empresas e famílias, mas esta proposta introduz ainda um conjunto de medidas que se traduzem numa nova e ampla redução das garantias dos contribuintes, individuais e empresas, que, nalguns domínios, se tornam verdadeiramente inaceitáveis, como veremos.

São as seguintes as principais alterações introduzidas pela PLOE 2012:

Tributação das Empresas
Assinala-se, desde logo, a eliminação da taxa de 12,5% para os primeiros € 12.500 de matéria colectável do IRC, o que constitui um agravamento muito significativo para pequenas empresas.

Assinala-se, ainda, o agravamento da derrama estadual que passa a incidir sobre lucros tributáveis acima de € 1.500.000, a taxas superiores à actual.

Assim, temos um primeiro escalão entre € 1.500.000 e € 10.000.000, sujeito à taxa de 3% e outro escalão de 5% a partir deste limite. Em conformidade com esta alteração, iremos ter um agravamento dos pagamentos adicionais por conta.

O prazo para a dedução de prejuízos foi alargado para 5 anos, mas passa a ser imposto um limite máximo anual para essa dedução, correspondente a 75% do lucro tributável, o que redunda sempre em pagamento de impostos.

Também as regras para o cálculo da derrama foram alteradas no caso de empresas sujeitas ao regime especial de tributação dos grupos de sociedades, no sentido do seu agravamento.

IRS
No plano do IRS, cabe-nos aqui salientar o agravamento da tributação do factor trabalho operada pela redução do limite de não sujeição a IRS dos subsídios de almoço e da tributação das importâncias recebidas por cessação do contrato de trabalho e equiparado, aspecto que nos suscita a maior perplexidade, quando de pretende fomentar a mobilidade deste factor produtivo.

Para além disso, sublinha-se a criação de uma taxa adicional de IRS para rendimentos colectáveis superiores a € 153.300,00 – taxa que é de 2,5%.

Tudo isto redunda em redução do poder compra com consequências negativas em termos de consumo e poupança das famílias.

IVA
No plano do IVA, as questões com mais impacto decorrem das alterações a introduzir nas Listas anexas ao Código.

Por outro lado, prevê-se a introdução de uma norma anti-abuso com objectivo de criar entrave à prática de preços fora dos valores de mercado nas operações entre partes relacionadas.

Benefícios Fiscais
No domínio dos benefícios fiscais, assinala-se a revogação dos benefícios fiscais à interioridade, o que induz um agravamento fiscal muito significativo para as empresas aí situadas que, além do mais, beneficiavam de uma taxa de IRC bastante reduzida (10% ou 15%, consoante os caso).

Justiça Fiscal
No domínio da justiça fiscal, assiste-se um agravamento significativo dos limites em abstracto das coimas e dos montantes das diversas contra-ordenações.

Assiste-se também a um agravamento do período das penas para os crimes fiscais.

Estas alterações não são compreensíveis, quando as actuais molduras contra-ordenacionais e penais são já bastante pesadas e se tende a punir com contra-ordenação comportamentos que não mereceriam este tipo de sanções, como é o caso de algumas situações de falta de entrega de imposto ou de erros e omissões praticadas nas declarações e comunicações legais.

Por outro lado, verifica-se o aumento do prazo de caducidade para 12 anos quando estiver em causa facto tributário conexo com paraísos fiscais, o que se afigura excessivo por colidir com o princípio da certeza e segurança jurídica.

Outra importante redução das garantias dos contribuintes tem a ver com o alargamento do prazo de contagem de juros de mora que, em regra, até à data, eram contados pelo período máximo de 3 anos. A Proposta elimina este limite temporal.

É uma situação da maior gravidade, porquanto os processos de contencioso tendem a arrastar-se por anos a fio, sem que os contribuintes possam ser responsabilizados por esse atraso, tornando o recurso a contencioso proibitivo. Ora esta circunstância colide com os mais elementares direitos de defesa dos contribuintes e suscita ainda problemas de aplicação no tempo que deveriam ser acautelados.

Ainda no sentido da redução das garantias dos contribuintes assinala-se o alargamento do prazo para aplicação das normas anti-abuso de 3 para 4 anos.

III – PROPOSTAS DA CCP EM MATÉRIA FISCAL

A) Medidas constantes da Proposta que deverão ser retiradas:
Considera-se existir na PLOE um leque de medidas que não pode merecer aprovação, destacando-se as seguintes:

Justiça fiscal
Com impacto transversal a toda a economia, não são aceitáveis algumas das alterações que se projectam no domínio da justiça fiscal, das quais se destacam:

1. Eliminação do prazo máximo de contagem de juros de mora
Presentemente, como regra geral, os juros de mora são contados pelo prazo máximo de 3 anos. A eliminação deste limite coloca um ónus sobre os sujeitos passivos totalmente inaceitável.

Recorde-se que ao longo do tempo foram sendo inseridas na lei medidas que alargaram substancialmente a contagem dos prazos de prescrição.

2. Agravamento da punição quer para contra-ordenações quer para crimes fiscais
Trata-se, no actual contexto de austeridade, de uma medida em contra ciclo. De facto, embora se compreenda o efeito dissuasor do agravamento, designadamente para certas práticas condenáveis, a verdade é que hoje em dia existe um leque de contra-ordenações para punir situações que, em bom rigor, nem deveriam ser qualificadas como tal, situações essas que acabam por ser objecto de punição severa e que, por força da medida ora proposta, serão ainda punidas de forma agravada.

Há que distinguir as situações e dar-lhes o tratamento que merecem, em vez de se adoptar por uma medida cega que as agrava a todas de forma indiscriminada.

IRC – Taxa reduzida
Ainda transversal a toda economia é a anulação do primeiro escalão do IRC – que atinge toda a matéria colectável até € 12.500 – e que, no actual quadro conjuntural, não pode ser mantida, por induzir um agravamento tributário de 50%.

IRC – Reporte de prejuízos
Do mesmo modo, também não pode mantido o regime de limitação anual da dedução dos prejuízos fiscais que se propõe – que não pode exceder o montante correspondente a 75% do lucro tributável – o que obriga empresas que se encontrem em situação difícil – em virtude da existência de prejuízos – a pagar impostos.

IRC – Derrama estadual
Temos ainda o aumento das taxas da Derrama Estadual que eleva as taxas de tributação das empresas que a ela fiquem sujeitas para níveis similares aqueles que tínhamos há uma década atrás.

V. Benefícios fiscais – interioridade
No plano dos benefícios fiscais, não é aceitável a eliminação dos benefícios fiscais à interioridade.

O combate à desertificação está longe de estar ganho e a conjuntura económica existente é, a nosso ver, propícia à deslocação de pessoas e empresas para as zonas interiores, menos desenvolvidas, pelo que não deve ser retirado este benefício fiscal.

IVA
Deve ser repensada a alteração na estrutura de taxas do IVA, sobretudo tendo em mente o impacto sectorial da alteração da taxa no sector da restauração. Esta medida tem impactos directos no próprio sector e impactos sociais que decorrem do encarecimento do preço de venda das refeições, com manifesto prejuízo do bem-estar das pessoas, não sendo seguro que surta dela qualquer incremento da receita fiscal.

B) Medidas a consignar na Lei do OE

Justiça Fiscal
Afigura-se fundamental repor algumas das garantias que, ao longo do tempo, foram sendo retiradas aos sujeitos passivos:

a) Caducidade do direito à liquidação sempre que esse direito à liquidação respeite a factos relativamente aos quais foi instaurado inquérito criminal.

Nestes casos, o prazo de caducidade é alargado até ao arquivamento ou trânsito em julgado da sentença, acrescido de um ano.

Embora se admita esse alargamento quando estejam em causa indícios da prática de crimes fiscais, esse direito só pode invocado a partir da primeira vez em que o arguido tome conhecimento desses factos, nunca em fase anterior, como sucede presentemente, sob pena de se ferir gravemente o princípio da certeza e segurança jurídica.

b) Prescrição: deve ser reposto o normativo que limitava a interrupção da contagem do prazo de prescrição das dívidas fiscais.

Recorde-se que esse prazo é longo – 8 anos – sendo que a citação, a reclamação, o recurso hierárquico, a impugnação e o pedido de revisão oficiosa da liquidação do tributo interrompem a prescrição.

Pretende-se que a paragem destes processos por período superior a um ano por facto não imputável ao sujeito passivo faça cessar o efeito interruptivo, somando-se, em tal caso, o tempo que decorrer após esse período ao que tiver decorrido até à data da autuação.

Trata-se apenas da reposição de uma garantia que foi retirada em 2007.

c) Extinção da execução por virtude da paragem do processo executivo por prazo superior a um ano.

De há muito a esta parte existe uma disposição na lei (Código de Procedimento e de Processo Tributário) que prevê a extinção da execução dentro de um ano contado da instauração da execução, salvo causas insuperáveis, devidamente justificadas. Esta norma tem sido interpretada pela Administração Tributária e pelos Tribunais como sendo uma disposição com efeitos internos, com uma justificação muito conveniente à máquina fiscal, mas sem grande fundamentação e manifestamente ao arrepio da sua letra.

Deve ser alterada a norma de forma a ser-lhe dado alcance efectivo, com vantagens para o bom andamento dos processos e da segurança e certeza jurídica.

Plano prestacional de regularização de dívidas fiscais
O último plano desta natureza remonta a 2002 e ficou conhecido como Plano Ferreira Leite.

No contexto de austeridade que vivemos, a falta de liquidez que se verifica no mercado coloca muitos agentes económicos para uma situação de total incapacidade de honrar os seus compromissos, designadamente em matéria fiscal.

Num tal quadro excepcional – que também justificou e continua a justificar medidas legislativas que ferem direitos adquiridos ou legitimas expectativas dos agentes económicos – justifica-se, por igualdade de razão, uma medida desta natureza.

Sublinha-se que na última meia dúzia de anos vieram a admitir-se três regularizações de elementos patrimoniais de capitais no exterior. Por isso, deve dar-se uma oportunidade de regularização de dívidas fiscais aos sujeitos passivos com manifestas dificuldades de tesouraria, mediante a criação de um quadro especialmente favorável em termos de prazo, de taxas de juros e de atenuação especial das punições que porventura possam estar em causa.

Compensação de créditos sobre o Estado e dívidas fiscais
Existe um grande número de empresas com elevados créditos sobre o Estado (que tende a pagar tarde) e que têm de fazer um esforço adicional de financiamento para honrar as suas dívidas fiscais, quando poderiam, ter a sua tesouraria muito aliviada se pudessem fazer um acerto de contas directo.

Impõe-se a instituição de um regime de formalidades simplificadas e céleres para tornar a compensação um meio efectivo de cumprimento das obrigações de pagamento de impostos.

IRC/IVA
No domínio do IRC é fundamental um regime verdadeiramente simplificado para pequenas actividades económicas.

Admite-se que se substitua a tributação do rendimento real por um rendimento normal, dando-se a opção aos sujeitos passivos que se considerem prejudicados de optar pelo regime de tributação do rendimento real.

Esse regime deveria ter um paralelo ao nível do IVA, desonerando-se estes sujeitos passivos de quaisquer outras obrigações fiscais que fossem além do pagamento destes impostos e de um sistema de facturação certificado, como aliás já sucede para a generalidade dos sujeitos passivos.

IRC – Pagamento Especial por Conta
No enquadramento anterior, considera-se que deveria ser substituído por uma colecta mínima ajustada a cada sector, na prática um imposto de “porta aberta” a exemplo do que sucede em vários países como por exemplo Espanha.

IVA – regime de caixa
No quadro actual em que os recebimentos, sejam eles do sector público, sejam do sector privado, vêm sendo sucessivamente atrasados, coloca-se com maior premência a adopção de um regime de exigibilidade do imposto com base nos recebimentos.

 

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Pingo Doce cresce 2,8% no 1.º trimestre para 1,2 mil milhões de euros

Num contexto de consumo marcado pela elevada sensibilidade ao preço e por um calendário menos favorável, o Pingo Doce encerrou o primeiro trimestre de 2025 com um crescimento das vendas de 2,8%, totalizando 1,2 mil milhões de euros.

Excluindo o segmento de combustíveis, o crescimento like-for-like (LFL) atingiu os 1,1%, sustentado pelo desempenho das lojas que operam sob o conceito All About Food, que têm vindo a ganhar peso estratégico na proposta da insígnia.

A operar num mercado fortemente promocional, o Pingo Doce manteve a sua agressiva política de descontos, o que lhe permitiu preservar quota num ambiente de grande competitividade. No trimestre, a insígnia do grupo Jerónimo Martins abriu uma nova loja e concluiu a remodelação de 13 localizações.

Em termos consolidados, o EBITDA da Distribuição Portugal cifrou-se em 78 milhões de euros, 0,7% abaixo do trimestre homólogo, tendo a respetiva margem atingido 5,2% (5,3% no 1T 24), pressionada pela subida dos custos com pessoal na sequência do aumento de 6,1% do salário mínimo nacional.

A Jerónimo Martins fechou o primeiro trimestre de 2025 com um resultado líquido de 127 milhões de euros, 31,4% acima do ano anterior, ou 6,1% abaixo se excluídos os outros ganhos e perdas de natureza não recorrente. No 1º trimestre de 24, esta rubrica incluiu os 40 milhões de euros da dotação inicial da Fundação Jerónimo Martins.

As vendas cresceram 3,8% (+1,9% a taxas de câmbio constantes), impactadas negativamente pelo efeito de calendário já que o ano anterior, sendo bissexto, contou com mais um dia de vendas e também com a Páscoa, que em 2025 foi no 2T. O EBITDA aumentou 3,8% (+1,2% a taxas de câmbio constantes) com a respetiva margem, em linha com o ano anterior, a cifrar-se em 6,3%, informa a Jernónimo Martins em comunicado

Pedro Soares dos Santos, presidente e administrador-delegado da Jerónimo Martins, sublinha a resiliência do grupo num cenário de grande incerteza: “Neste ambiente de contenção, todas as nossas Companhias trabalharam com disciplina para gerir a pressão sobre as margens que decorre da subida dos custos com pessoal na sequência do aumento dos salários mínimos em cada país, num momento em que a inflação nos cabazes permanece baixa”.

“Ainda que o primeiro trimestre apenas permita uma leitura muito limitada das tendências nos mercados, os resultados do Grupo, nestes três meses e perante o comparativo muito exigente do ano anterior, são sólidos e confirmam a competitividade das propostas de valor e a estratégia, dos últimos anos, de reforçar os modelos de negócio das diferentes insígnias”, pode ler-se na mensagem divulgada

“Atentos ao desenvolvimento das dinâmicas de consumo e da concorrência, manteremos o foco no crescimento sustentável, defendendo as nossas bases de clientes, executando o nosso ambicioso plano de expansão, e respondendo aos desafios ambientais e sociais que enfrentamos num contexto particularmente volátil.”, garante.

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Quinta da Lagoalva lança colheita de 2024 de brancos e rosé

Com assinatura dos enólogos Pedro Pinhão e Luís Paulino, estes vinhos refletem o perfil mais leve e fresco da colheita deste ano, marcada por menos picos de calor e maior exuberância aromática, refere a Quinta da Lagoalva.

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Com a chegada dos dias mais longos e solarengos da primavera, a Quinta da Lagoalva apresenta os primeiros vinhos da vindima de 2024, apostando num trio refrescante e aromático que espelha o potencial da região dos Vinhos do Tejo: o Lagoalva branco, o Lagoalva Sauvignon Blanc e o Lagoalva rosé. Com assinatura dos enólogos Pedro Pinhão e Luís Paulino, estes vinhos refletem o perfil mais leve e fresco da colheita deste ano, marcada por menos picos de calor e maior exuberância aromática, refere.

A gama agora lançada assume uma identidade moderna e alinhada com as tendências de consumo, destacando-se pelo menor teor alcoólico (10,55% no rosé e 11,30% no branco) e por um estilo descomplicado, que valoriza os aromas primários e a autenticidade da fruta, sem passagem por madeira.

O Lagoalva branco 2024 é um lote composto maioritariamente por Fernão Pires (80%), complementado por Arinto (10%) e Sauvignon Blanc (10%), revelando notas de fruta citrina e pera no nariz, com boa acidez e equilíbrio na boca. Já o Lagoalva Sauvignon Blanc 2024, elaborado exclusivamente com a casta internacional que a propriedade explora desde 2009, destaca-se por aromas vegetais e tropicais, num perfil fresco e vibrante. Por fim, o Lagoalva rosé 2024, com Touriga Nacional e Syrah em partes iguais, oferece um perfil aromático dominado por morango e framboesa, com uma cor rosa-pálido apelativa e uma prova de boca marcada pela leveza e frescura.

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Produção

Agricultura perde mais de 16 mil trabalhadores num ano e enfrenta desafios estruturais no recrutamento

O setor agrícola perdeu, num ano, mais de 16 mil profissionais em Portugal, revelam os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE).

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Entre o segundo trimestre de 2023 e o final de 2024, o número de trabalhadores nas áreas da agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca caiu de 158,8 mil para 142,9 mil, o que representa uma quebra de 10% e inverte a tendência de crescimento registada desde 2021.

A análise é da Eurofirms – People First, que alerta para a natureza estrutural do problema, num setor historicamente marcado pela elevada sazonalidade, forte predominância masculina e dificuldades persistentes no recrutamento, particularmente acentuadas nas regiões do interior do país.

Num esforço para compreender os entraves enfrentados por empregadores e candidatos, a Eurofirms ouviu empresas do setor primário e profissionais acompanhados pela empresa de recursos humanos. Um dos testemunhos é da SALM, empresa neerlandesa instalada em Salvaterra de Magos, especializada na produção de lavanda. Um porta-voz da empresa salienta a escassez de pessoal qualificado, sobretudo em períodos críticos como plantação e colheita. “A demanda por trabalhadores aumenta em períodos específicos, como em momentos de plantação e colheita, o que pode dificultar a atração de candidatos disponíveis”, refere o responsável, adicionando que “muitos jovens não consideram a agricultura como uma carreira viável, e isso resulta na escassez de mão de obra”, sublinha.

Do lado dos trabalhadores, Ana Filipa Santos, candidata acompanhada pela Eurofirms, reconhece a importância estratégica do setor agrícola e mostra entusiasmo em integrar esta atividade. Ainda assim, identifica desafios relevantes: “É um setor que não oferece, por exemplo, a quem tem filhos as condições necessárias para a conciliação entre a vida pessoal e profissional”.

Para João Lourenço, business leader da Eurofirms em Portugal, os dados devem ser um sinal de alerta para os decisores e operadores do setor. “É um setor que não oferece, por exemplo, a quem tem filhos as condições necessárias para a conciliação entre a vida pessoal e profissional”, defende. O responsável acrescenta ainda que o setor agroalimentar tem demonstrado grande potencial económico, tendo atingido, em 2024, o valor recorde de 2,5 mil milhões de euros em exportações de frutas, legumes e flores – um crescimento de 7,5% face ao ano anterior, segundo o INE.

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InPost nomeia Luis Florit como diretor comercial para a Península Ibérica

A nomeação surge num momento estratégico para a tecnológica e logística, que continua a expandir a sua rede e a reforçar o seu posicionamento na Península Ibérica.

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A InPost acaba de anunciar a nomeação de Luis Florit como novo diretor comercial para Espanha e Portugal.

Com mais de uma década de experiência em cargos de liderança nas áreas de marketing, vendas e desenvolvimento de produto, a InPost sublinha que Luis Florit traz um sólido know-how em estratégia digital, comércio eletrónico e modelos SaaS. O novo responsável terá como missão impulsionar a operação comercial da InPost nos dois mercados, assegurando a resposta às crescentes exigências do setor e promovendo a expansão da marca, acrescenta.

“Fazer parte da InPost representa um desafio, pois é uma empresa que está em constante crescimento e nós, no departamento comercial, temos de acompanhar as exigências do mercado”, afirma Luis Florit. “Estou muito ansioso por trabalhar com a grande equipa de profissionais da InPost e continuar a expandir a marca em Espanha e Portugal.”, acrescenta.

A nomeação surge pouco depois da entrada de Luigi Cirocco como Diretor de Operações para a região ibérica, reforçando a aposta da InPost numa estrutura de liderança robusta para consolidar a sua presença na Europa do Sul. A empresa tem intensificado o investimento na sua rede híbrida de Pontos Pack e Lockers, bem como na otimização dos seus processos, com enfoque na sustentabilidade e flexibilidade das entregas.

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Retalho

Continente e Pingo Doce lideram ranking das marcas mais relevantes para os consumidores

Entre as 20 marcas mais referidas no Estudo ao Consumidor 2025, nove são portuguesas, com destaque para Continente, Pingo Doce, Delta Cafés, Mimosa, Galp, MEO, NOS, EDP e Worten. O pódio é liderado por Continente, seguido de Pingo Doce e Adidas, sinalizando uma crescente valorização de marcas nacionais por parte dos consumidores. Pedro Diogo Vaz, country manager da Superbrands Portugal, destaca o reforço da presença de marcas nacionais no ranking geral, com especial evidência para o retalho.

A Superbrands Portugal divulgou esta terça-feira, 7 de maio, os resultados do Estudo ao Consumidor 2025, colocando duas insígnias nacionais de retalho alimentar — Continente e Pingo Doce — no topo da lista das marcas com maior referenciação espontânea pelos consumidores portugueses. Os dados foram apresentados na Universidade Católica Portuguesa, em Lisboa.

Entre as 20 marcas mais referidas no estudo, nove são portuguesas, com destaque para Continente, Pingo Doce, Delta Cafés, Mimosa, Galp, MEO, NOS, EDP e Worten. O pódio geral é liderado por Continente, seguido de Pingo Doce e Adidas, sinalizando uma crescente valorização de marcas nacionais por parte dos consumidores.

O estudo revela ainda que o setor do Retalho reforçou significativamente a sua presença no TOP 20 entre 2020 e 2025, aumentando de 22,1% para 30,2%. Esta evolução reflete-se também na entrada de novas marcas como Mercadona e na consolidação de insígnias como Lidl.

Para Pedro Diogo Vaz, um dos destaques da edição deste ano prende-se com o reforço da presença de marcas nacionais no ranking geral, com especial evidência para o retalho. “Há uma diversidade muito grande no mercado, mas essa abundância acaba por valorizar ainda mais as marcas que fazem parte do nosso quotidiano. Marcas como o Continente e o Pingo Doce estão presentes de forma contínua na vida das pessoas e, por isso, são mencionadas instintivamente pelos consumidores”, explicou em declarações ao Hipersuper.

O responsável sublinha ainda que o contexto económico e social atual pode influenciar este comportamento: “Vivemos num período de incerteza, e isso leva os consumidores a procurar segurança e familiaridade. As marcas portuguesas acabam por despertar uma ligação emocional mais forte, seja pelo enraizamento cultural, seja por uma perceção de maior proximidade e confiança”.

Pedro Diogo Vaz destaca também a importância da análise promovida pela Superbrands enquanto ferramenta útil para os profissionais de marketing e gestão de marcas. “Este é um estudo independente, que pretende refletir de forma genuína a perceção do consumidor. Não há interferência comercial nas escolhas, o que confere credibilidade aos resultados e torna-os relevantes para a estratégia das marcas, sobretudo no que toca à avaliação do seu posicionamento face à concorrência”, conclui.

O Continente assume um papel transversal no estudo, surgindo como a marca mais mencionada nas cinco dimensões avaliadas — Notoriedade, Marcas Únicas, Confiança, Identificação e Satisfação das Necessidades — e liderando o ranking em todas as gerações analisadas, da Silent Generation à Geração Z.

Já o Pingo Doce e a Delta Cafés destacam-se por integrarem o TOP 3 em duas dimensões, enquanto marcas como Adidas, Nike, Lidl e Nestlé também mantêm uma presença constante nos rankings multidimensionais.

A análise por geração demonstra que o retalho mantém uma relevância transversal, sendo o setor com maior peso em todas as faixas etárias. Por outro lado, os Baby Boomers e a Geração X apresentam maior afinidade com marcas de Alimentação, Telecomunicações, Bebidas e Energia, enquanto a Geração Z se destaca nas áreas de Desporto e Tecnologia.

Existem cinco áreas de atividade que monopolizam 81% do TOP 20 do ranking geral, sendo estas o Retalho, Alimentação, Desporto, Tecnologia e Telecomunicações. Numa comparação entre 2020 e 2025, observa-se que o Retalho aumentou o seu peso de 22,1% para 30,2% no TOP 20, tendo também a Energia e a Moda registado um ligeiro aumento.

O estudo, conduzido pela consultora independente AMINT, decorreu entre 7 de janeiro e 12 de fevereiro de 2025, através de 1.000 entrevistas online a uma amostra representativa da população portuguesa em termos etários (com idade igual ou superior a 16 anos), género e distribuição geográfica. A margem de erro é de 3,2%.

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

Logística

DHL Supply Chain adquire IDS Fulfillment e reforça oferta para PME no setor de e-commerce

A aquisição da empresa norte-americana especializada em logística de distribuição de retalho e fulfillment de e-commerce representa a segunda aquisição estratégica da DHL no setor de e-commerce na América do Norte em 2025, depois da compra do negócio de logística inversa da Inmar em janeiro.

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A DHL Supply Chain anunciou a aquisição da IDS Fulfillment num movimento que reforça a presença da multinacional no setor e amplia significativamente a sua capacidade de resposta às necessidades das pequenas e médias empresas (PME).

A operação, concluída em maio, representa a segunda aquisição estratégica da DHL no setor de e-commerce na América do Norte em 2025, depois da compra do negócio de logística inversa da Inmar em janeiro. Com esta aquisição, a DHL integra mais de 120 mil metros quadrados de espaço de armazém e distribuição multicliente, distribuídos por localizações estratégicas nos EUA, incluindo Indianápolis, Salt Lake City, Atlanta e Plainfield.

“O e-commerce tem sido um motor de crescimento para a DHL nos últimos anos e é um foco importante na nossa agenda da Estratégia 2030. A aquisição da IDS Fulfillment não só expande a nossa presença operacional, como também garante que as pequenas e médias empresas tenham acesso às nossas soluções logísticas de última geração, concebidas para as suas necessidades específicas”, disse Patrick Kelleher, CEO da DHL Supply Chain North America.

Mark DeFabis, CEO da IDS Fulfillment, afirma: “Acreditamos que o compromisso da DHL com a inovação e a excelência do serviço faz da empresa o parceiro ideal para melhorar as nossas operações e fornecer as capacidades líderes da indústria aos nossos clientes e membros da nossa equipa.”

A IDS Fulfillment continuará a operar sob a liderança atual, assegurando uma transição sem perturbações para os clientes e colaboradores. Para além da infraestrutura física, a operação traz à DHL uma carteira diversificada de clientes e um know-how adicional em fulfillment, reforçando a oferta de soluções escaláveis e integradas.

Com o setor global de e-commerce a crescer a uma taxa anual composta (CAGR) de 8% até 2029, a DHL aposta numa estratégia de expansão seletiva, que fortalece a sua rede e capacidade tecnológica, ao mesmo tempo que democratiza o acesso a serviços de logística de ponta.

“Com o crescimento global do setor e-commerce a um CAGR de 8% ao ano até 2029, a DHL tem como objetivo investimentos que expandam ainda mais as nossas capacidades para assegurar as necessidades deste segmento em crescimento e tornar a nossa rede e soluções facilmente acessíveis a empresas de todas as dimensões. O IDS Fulfillment complementa a nossa atual Rede DHL Fulfillment, aumentando a nossa capacidade de oferecer soluções globais de e-commerce sem descontinuidades, com conhecimentos e alcance locais. Especialmente oportuno, uma vez que mais organizações multinacionais estão a procurar estabelecer capacidades de fulfillment na América do Norte”, sublinha
Oscar de Bok, CEO Global da DHL Supply Chain.

“Estas aquisições demonstram o nosso compromisso com o crescimento contínuo no sector do e-commerce e reforçam a posição de liderança da DHL como o fornecedor de logística de eleição para clientes de todas as dimensões”, reforçou Patrick Kelleher.

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Retalho

Pingo Doce regressa à Festa do Livro de Loures

O Pingo Doce volta a marcar presença, pelo terceiro ano consecutivo, na Festa do Livro de Loures, que se realiza de 8 a 11 de maio, no Infantado.

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No ano em que assinala 20 anos de compromisso com a promoção da Literatura Infantil, o espaço do Pingo Doce contará com mais de 220 títulos infantis disponíveis, incluindo os últimos lançamentos da coleção “Histórias de Encantar”, agora com 80 livros – “Cavalo e Burro”, “Cão e Sombra”, “Ladrão Cama” e “Zé-Moscas” -, além de outras novidades como as obras “Im-perfeito”, “Às vezes sinto-me pequena” e “Reis e Rainhas de Portugal II”.

Com uma programação diária dedicada às crianças dos 2 aos 10 anos, O Pingo Doce destaca-se várias sessões de leitura com atividades de desenho e pintura, dinâmicas de contos com fantoches e, ainda, uma sessão de leitura e autógrafos com a Catarina Fonseca, autora do livro “Eu e o segredo do Faraó”, vencedora da 11ª edição do Prémio de Literatura Infantil Pingo Doce.

Agenda completa:

Dia 08 de maio

10h30 – Leitura com fantoche de A Branca de Neve (2-8 anos)
17h00 – Leitura de Lily May e os sapatos de salto carmim (4-8 anos)

Dia 09 de maio

12h00 – (para público escolar) Leitura de Chega de Lutas! – comunicação não violenta para crianças (4-8 anos)
17h00 – Leitura com fantoche de O Pinóquio (2-8 anos)

Dia 10 de maio

10h30 – Leitura com fantoche do livro A Cigarra e a Formiga (2-8 anos)
15h30 – Sessão de leitura e autógrafos com Catarina Fonseca, autora do livro Eu e o segredo do Faraó (5-10 anos), o 12º livro do Prémio de Literatura Infantil Pingo Doce

Dia 11 de maio

10h30 – Leitura de As 4 Estações, livro exclusivo Pingo Doce, com atividade de desenho e pintura (2-8 anos)
15h30 – Leitura com fantoche de A Carochinha (2-8 anos)

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Bebidas

ÉvoraWine celebra 10ª edição com 300 vinhos em prova

O ÉvoraWine regressa à Praça do Giraldo nos dias 23 e 24 de maio para celebrar uma década de existência com uma edição que promete superar recordes de adesão e reforçar a notoriedade dos vinhos da região.

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Com entrada livre e copo oficial de prova disponível por 15 euros, a organização estima receber cerca de 10 mil visitantes ao longo dos dois dias, atraídos pela possibilidade de provar cerca de 300 referências vínicas oriundas de mais de 50 produtores alentejanos.

O evento arranca na sexta-feira, às 18h00, com a habitual sessão de abertura e a entrega dos prémios “Por todo o Alentejo”, que distinguem figuras de destaque nas áreas do vinho, gastronomia e cultura. O ambiente será marcado por uma combinação de provas vínicas, gastronomia regional e música ao vivo, com atuações que vão desde os cantares tradicionais dos Almocreves até à energia do Grupo Mala Conexion, passando pelo fado e ritmos sevilhanos.

A principal novidade desta edição comemorativa é a festa de encerramento “ÉvoraWine Party”, agendada para sábado, dia 24, a partir das 22h30, na Horta das Laranjeiras. O evento, animado pelo grupo “Os Vizinhos” e pelo DJ Pedro d’Orey, prolonga-se até às 02h00. A entrada tem o custo de 5 euros para os participantes do ÉvoraWine e de 10 euros para o público geral.

Durante o certame, os visitantes poderão ainda degustar pratos típicos alentejanos, preparados por restaurantes parceiros, numa aposta da organização na promoção da harmonização entre gastronomia e vinho da região.

A 10.ª edição do ÉvoraWine conta com o apoio da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, da Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), da Câmara Municipal de Évora, da Confraria dos Enófilos do Alentejo e da Confraria da Gastronomia do Alentejo.

Programa

Sexta-feira // 23 de maio  
18h00 – Sessão de Abertura com Grupo de Cante Tradicional Alentejano “Os Almocreves”
19h00 – Grupo Caranguejos da Cevada
20h00 – Fado com Inês Villa-Lobos
21h00 – Teresa Franco, Bruno Cramez e Nuno Páscoa
22h00 – Encerramento das provas de vinho

Sábado // 24 de maio  
18h00 – Abertura ÉvoraWine
18h30 – Grupo Sevilhanas
19h00 – Carla Saramago, Rui Gonçalves, Bruno Cramez e José Silva
20h30 – Grupo Mala Conexion
22h00 – Encerramento das provas de vinho
22h30 – ÉvoraWine Party na Horta das Laranjeiras com “Os Vizinhos” e Dj Pedro d’Orey
2h00 – Encerramento da ÉvoraWine Party

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Alimentar

Love Butternut apoia e-book sobre abóbora da Associação Portuguesa de Nutrição

A publicação será lançada oficialmente no XXIV Congresso de Nutrição e Alimentação, a decorrer nos dias 8 e 9 de maio, no Fórum Braga.

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O novo e-book da Associação Portuguesa de Nutrição (APN)  “Abóbora: da casca às sementes – uma abordagem sustentável” conta com o apoio da Love Butternut, associação de produtores de abóbora portugueses e espanhóis. 

Segundo a Love Butternut, a publicação digital pretende inspirar uma nova forma de olhar para este alimento: completo, versátil, com um enorme valor nutricional, sustentável e com um impacto positivo ao nível da saúde. Com base científica e uma linguagem acessível, a publicação é dirigida não só a profissionais da área da nutrição, mas também a todos os consumidores que procuram fazer escolhas alimentares mais conscientes e sustentáveis no seu dia a dia.

Entre os temas abordados encontram-se a composição nutricional da polpa, casca e sementes, os benefícios para a saúde, a sazonalidade e produção, as variedades disponíveis, bem como orientações práticas sobre como comprar, conservar e utilizar a abóbora na sua totalidade, sem desperdício. O E-book dedica ainda espaço às aplicações industriais de subprodutos, dando destaque ao potencial de reaproveitamento na cadeia alimentar, informa.

“Acreditamos que o futuro da alimentação passa por valorizar mais e desperdiçar menos. E, este E-book, é um convite à descoberta de tudo o que a abóbora tem para oferecer, desde a casca às sementes, e uma forma de promover o seu aproveitamento integral, tanto em casa como na indústria”, revela Cari Plaza, responsável de marketing e comunicação da Sakata Seed Ibérica.

“Os e-books representam pequenos compêndios técnico-científicos sobre um tema e procuram representar um material de fácil acesso e onde seja possível encontrar o essencial sobre o assunto em questão. Este é um dos exemplos que permite que a Associação Portuguesa de Nutrição se posicione como uma entidade referência na construção de materiais de qualidade e com um acesso democratizado e orientado para o nosso site institucional”, refere Célia Craveiro, Presidente da Direção da APN.

Além do apoio ao lançamento no Congresso de Nutrição e Alimentação, que este ano conta com o mote “O Tempo da Nutrição”, a Love Butternut terá um stand neste evento (E1.8) e, durante os dois dias, estará a partilhar o E-book em versão digital e a promover este alimento, que é cultivado em todo o mundo.

Sobre o autorHipersuper

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Continente
Retalho

Continente promove “O Melhor de Portugal” em feira dedicada à produção nacional

A feira reúne frutas e legumes, queijos, vinhos, enchidos e outros produtos típicos, representando o melhor da diversidade gastronómica nacional, com destaque para a seleção especial dos melhores frescos nacionais e de produtos inovadores desenvolvidos pelo Clube de Produtores Continente, como é caso do famoso Arroz Carolino Caravela.

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Até 18 de maio, todas as lojas Continente e a plataforma Continente online recebem a primeira edição da feira “O Melhor de Portugal”, uma iniciativa que celebra a qualidade e o sabor dos produtos portugueses, valorizando o trabalho dos produtores locais e das marcas nacionais.

A nova feira, que conta com uma forte campanha multimeios sob o mote “Quem é que passa sem o melhor de Portugal?”, destaca uma seleção especial de produtos frescos nacionais e referências inovadoras, com origem no Clube de Produtores Continente. Entre os destaques está o Arroz Carolino Caravela, uma variedade 100% portuguesa resultante de quase duas décadas de investigação em parceria com a Lusosem, a Novarroz e o INIAV/COTArroz.

Esta iniciativa insere-se na estratégia do Continente de reforçar a aposta na produção nacional, garantindo qualidade, sustentabilidade e inovação em diversas categorias. A feira reúne frutas e legumes, queijos, vinhos, enchidos e outros produtos típicos, representando o melhor da diversidade gastronómica nacional.

A campanha publicitária, com criatividade da Fuel, está presente em televisão, rádio, digital, outdoor, lojas e folheto. A narrativa destaca o apreço dos portugueses pelos sabores autênticos do país, mesmo quando estão longe, demonstrando o orgulho e amor pelos sabores e tradições da sua terra.

Sobre o autorHipersuper

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