Quota global das MdD poderá chegar aos 50% em 2025
Um recente estudo do Rabobank indica que a quota global das MdD poderá chegar aos 50%, em 2025. Em “maus lençóis” estarão as 2.ª marcas: “ou investem em qualidade e apontam para o mercado Premium, ou especializam-se na marca própria”, diz o estudo.
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Victor Jorge
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A quota global das Marcas da Distribuição (MdD) no retalho alimentar poderá chegar aos 50%, em 2025. Esta é a principal conclusão de um estudo efectuado pela divisão de research para a área agro-alimentar do Rabobank.
O estudo “Private label vs Brands – an inseparable combination” indica, no entanto, que as Marcas dos Fabricantes (MdF) manterão a sua importância, uma vez que alavancam os níveis de preços das categorias, dando ao consumidor opção de escolha e familiaridade.
De acordo com o autor do estudo, Sebastiaan Schreijen, associate director para a divisão alimentar e retalho do Rabobank, as segundas marcas terão de reposicionar-se estrategicamente para impedir que sejam “exprimidas” para fora do mercado. Schreijen indica duas estratégias a adoptar pelas segundas marcas para evitar este situação: “ou investem em qualidade e apontam para o mercado Premium, ou especializam-se na marca própria”.
Schreijen admite, também, que “uma vaga de consolidação entre os especialistas de marca própria será inevitável de modo alcançar economias de escala e reduzir a base de custos”.
As conclusões deste estudo não estão, assim, muito longe do que afirmou recentemente o chairman da Sonae, Belmiro Azevedo, quando durante uma conferência organizada pelo núcleo jovem da SEDES – Associação para o Desenvolvimento Económico e Social, admitiu que, em cerca de cinco anos, metade dos produtos vendidos serão de marcas próprias da distribuição.