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FMCG

Entrevista a Óscar Galvão, Director-geral da Brown

Não são as primeiras cápsulas compatíveis com o sistema da gigante Nespresso a entrar no mercado, mas a fatia de mercado (entre 10 a 20%) desejada pela Brown é considerável. Além do café, a empresa vai lançar cápsulas de chá e uma máquina.

Victor Jorge
FMCG

Entrevista a Óscar Galvão, Director-geral da Brown

Não são as primeiras cápsulas compatíveis com o sistema da gigante Nespresso a entrar no mercado, mas a fatia de mercado (entre 10 a 20%) desejada pela Brown é considerável. Além do café, a empresa vai lançar cápsulas de chá e uma máquina.

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“Vamos buscar vendas a um nicho que não está na distribuição moderna”

O objectivo traçado por Óscar Galvão, director-geral da Brown, é ambicioso. Alcançar 10 a 20% de quota de mercado num período de dois anos, estimando que, no final deste ano, as vendas atinjam as 10 milhões de cápsulas. Excluída não está a produção para MdD.

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Hipersuper (H): Brown é uma nova marca de café em cápsula em Portugal? Com que objectivo e posicionamento entram no mercado?
Óscar Galvão (O.G.): O nosso objectivo é criar uma alternativa ao produto da Nespresso. Achámos que haveria uma janela de oportunidade que seria benéfica para o consumidor final e, por isso, penso que acrescentamos algo mais com a introdução das nossas cápsulas. O nosso posicionamento está virado para a distribuição moderna, colocando as cápsulas de uma maneira simples e fácil ao consumidor final. É um modelo de negócio completamente diferente da Nespresso que está mais virado para as boutiques e Internet. Nós estaremos mais perto do consumidor final.

H: Porquê à Nespresso e não a outra marca, tipo Delta ou Lavazza?
O.G.: Porque se optássemos por essas marcas não iríamos introduzir algo de inovador no mercado. Iríamos introduzir um produto compatível com essas máquinas e que já existe na distribuição moderna, mas não aportaríamos uma mais-valia para o consumidor.

H: A grande mais-valia é …?
O.G.: Estar mais próximo do consumidor final. A grande vantagem é a facilidade de compra do produto que, além de alta qualidade, tem um preço muito competitivo.

H: Existe, contudo, a questão da Propriedade Intelectual e o registo de patentes. Quanto tempo estudaram este sistema até colocá-lo no mercado e como respondem a acusações de violação desses registos?
O.G.: Começando pela última questão, isso é um tema jurídico e se houver algo a combater – e não sabemos se vai haver – será o nosso departamento jurídico a pronunciar-se sobre a matéria.

H: Mas têm a perfeita noção de que isso pode vir a acontecer?
O.G.: Sim. Não vemos razão para isso, mas pode acontecer. No que diz respeito ao desenvolvimento da nossa cápsula, esta foi estudada ao pormenor. Foram analisadas todas as cápsulas da concorrência, não só as da Nespresso, com o processo de desenvolvimento a demorar cerca de dois anos até encontrarmos o produto ideal para colocar no mercado e que não colidisse com qualquer tipo de patente reivindicada por qualquer player do mercado.

H: E o café que está dentro da cápsula?
O.G.: Nós somos uma empresa com tradição na importação de cafés crus e na sua torrefacção. Fazemos os nossos lotes de cafés adequados ao gosto do paladar português. Portugal tem uma cultura muito grande no café, sendo conotado como país em que se bebe um óptimo café e, por isso, achámos que deveríamos optar por ter um café ao gosto português e não estar à procura de algo diferente. As opiniões que nos têm chegado são de satisfação em relação à nossa proposta e é exactamente por aí que temos de ir para criar uma alternativa credível para o consumidor final.

H: De onde vem o vosso café?
O.G.: Vem de várias origens. Importamos todos os nossos cafés crus e depois fazemos a torrefacção.

H: Para chegar ao tal paladar português é importante controlar a torrefacção do café?
O.G.: É importante. A optimização da torra para o café de cápsula é diferente da torra para o café tradicional. A nossa experiência dá-nos todas as garantias de conseguirmos um produto sempre idêntico e de qualidade.

H: Portugal é um dos maiores consumidores de café do mundo. A oferta que estão a colocar no mercado aproxima o sabor do café ao paladar português ou copia as variedades oferecidas pela Nespresso?
O.G.: Fomos ao encontro do que é o mercado e paladar português e do que é um bom café expresso.

H: Neste momento, só possuem quatro variedades. A oferta da Nespresso é bem mais vasta?
O.G.: Primeiro, porque achámos que estas quatro referências de café vão de encontro a todo o tipo de consumidor final. Temos um lote mais intenso, um lote intermédio e outro mais suave, além do descafeinado, e julgamos que dentro destes lotes de café haverá sempre um adequado ao consumidor final português. Naturalmente, que estamos atentos e a pensar lançar novos lotes de café e não só. Também existe a possibilidade de lançarmos outros produtos. Em relação aos novos lotes de café a lançar no mercado, talvez não lancemos tantos lotes como a Nespresso (12), mas mais dois de café e um descafeinado, além de outros produtos.

H: Estamos a falar de chá?
O.G.: Sim, chá. Estamos a estudar essa possibilidade, mas ainda não sabemos quando poderemos apresentá-la.

H: As vossas cápsulas são só compatíveis com o sistema Nespresso?
O.G.: Não, esta cápsula foi desenvolvida para ser compatível com a máquina da Nespresso e estamos numa fase de finalização de uma máquina própria que funcionará com estas cápsulas.

H: Essa máquina vai estar disponível onde e quando?
O.G.: Vai estar disponível com as cápsulas na grande distribuição e nas lojas da especialidade de electrodomésticos. Em relação ao timing para o lançamento, ainda não temos uma data final, mas gostaríamos, naturalmente, que fosse o mais breve possível.

H: Antes do Natal, de preferência?
O.G.: Sim, dava jeito.

H: Numa entrevista recente [ao Expresso], disse que “como a Nespresso é um produto monopolista, achei que podia trazer valor ao mercado”. Como?
O.G.: Quando existe um monopólio, nunca é bom para o consumidor final. O consumidor final vai ter sempre o poder de escolha do que é que mais benéfico para ele. Nada impede que o consumidor seja cliente, ao mesmo tempo, da Nespresso e da Brown.

H: Além do preço?
O.G.: Naturalmente. O preço médio é de 26 cêntimos quando da Nespresso é de 33 cêntimos.

H: Mais um factor que, na actual conjuntura, o consumidor terá em conta?
O.G.: Sim, claramente.

H: O investimento anunciado de 1,5 milhões de euros envolve também a investigação e desenvolvimento, bem como acções de promoção e publicidade?
O.G.: Engloba a compra da linha de produção para as cápsulas Brown. Toda a parte de investigação foi feita em parceria com um grupo italiano que suportou esse investimento.

H: Esse grupo italiano faz parte da companhia que comercializa as cápsulas Brown ou essa parceria limitou-se à investigação e desenvolvimento das cápsulas?
O.G.: Não, foi uma parceria feita para a investigação e desenvolvimento das cápsulas. É uma empresa que não tem nada a ver com a Brown, excepto ser um fornecedor exclusivo das cápsulas.

H: O break-even deste investimento será alcançado dentro de quanto tempo?
O.G.: Prevemos obter o retorno deste investimento dentro de quatro anos.

H: Além da informação na embalagem, utilizam mais alguma forma de comunicar ao consumidor a compatibilidade com o sistema Nespresso?
O.G.: Nós não temos pressa de chegar ao consumidor final, porque nós sabemos que temos um produto de qualidade e quando assim acontece, esse produto de qualidade começa a chegar ao consumidor final. E não há nada como hoje estar a dar esta entrevista ao Hipersuper e amanhã esta mesma entrevista despertar a atenção e curiosidade de alguém que compra e posteriormente sugere a um amigo. Penso que esta é a maneira mais sustentada de fazer crescer este negócio e criar uma rede de divulgação do produto. Ou seja, fundamentalmente, é ter um produto de qualidade e as pessoas comunicarem umas com as outras. Em relação à comunicação que vem nas caixas, é uma comunicação que na lei está bem explicita em que podemos comunicar a que se destina o produto.

H: Mas como conseguem “aguçar” o interesse do consumidor no linear quando este não sabe que as cápsulas Brown são compatíveis com o sistema Nespresso?
O.G.: Temos previstas algumas campanhas de degustação com as nossas cápsulas e isso, de certeza, vai fazer com que o nosso café seja conhecido. Além disso, iremos fazer campanhas de TV, rádio e imprensa.

H: Onde é que as cápsulas Brown estão presentes em termos de distribuição moderna?
O.G.: Estamos no Continente, Jumbo e Pão de Açúcar e vamos entrar noutros players em breve, com Intermarché e Leclerc. Até Outubro/Novembro pensamos ter toda a distribuição moderna completa.

H: Como foram recebidos por parte da distribuição moderna?
O.G.: O produto foi muito bem aceite. A distribuição recebeu-o como algo que vem acrescentar valor ao mercado. Abriram-nos as portas para efectuarem testes que, se corressem bem, dariam lugar à entrada do produto em linear. O que acabou por acontecer.

H: E colocam a possibilidade, também, de produzir cápsulas para marca própria da distribuição?
O.G.: Sim, essa possibilidade não está colocada de parte.

H: Uma possibilidade que estará a ser estudada é a exportação. Para quando?
O.G.: Importa salientar que as nossas cápsulas não são as únicas compatíveis com o sistema Nespresso no mundo. Em França, Suíça, Holanda e Espanha já existem cápsulas compatíveis com o sistema Nespresso. É evidente que estamos atentos à exportação e cada vez mais é importante as empresas nacionais pensarem na exportação. Temos grandes perspectivas e estamos a iniciar as primeiras vendas para os mercados francês, espanhol, angolano e moçambicano.

H: Com preços iguais ou diferentes?
O.G.: Não, com preços semelhantes aos praticados em Portugal.

H: E as ofertas já existentes nesses países são mais baratas?
O.G.: Depende do país, mas os preços variam, por norma, entre os 25 e os 29 cêntimos.

H: Mas sempre com preços inferiores à da Nespresso?
O.G.: Sim, sempre inferior.

H: A abordagem aos mercados europeus e africanos é divergente?
O.G.: É idêntica. Nós temos os nossos agentes que já trabalham a nossa outra marca – Kaffa – e, por isso, já temos os canais abertos.

H: O mercado de cafés em cápsula vale, actualmente, cerca de 37 milhões de euros e 123 milhões de cápsulas. Qual a fatia desejada pela Brown?
O.G.: Achamos que poderemos ter uma quota de mercado entre os 10 e 20% no mercado da grande distribuição dentro de dois anos. É preciso notar que as cápsulas Brown não vão retirar vendas às cápsulas actualmente à venda na distribuição moderna. Porquê? Porque este sistema não está à venda na distribuição moderna. Nós vamos buscar vendas a um nicho de mercado que não está na distribuição moderna.

H: O canal da Internet é um canal a explorar pela Brown?
O.G.: Não, só vamos estar na distribuição moderna. Só assim estamos, de facto, perto do consumidor final. Vamos ter alguns clientes que vendem muito café e cápsulas pela Internet, inclusivamente, já compraram o nosso produto, mas não seremos nós a fazê-lo.

H: Uma das novidades que poderá surgir, em breve, é uma máquina. Já têm preço para essa máquina?
O.G.: Vamos tentar que seja um preço muito competitivo e que se torne numa opção para o consumidor quando for comprar uma máquina de café.

H: Mas vão aproximá-lo mais da Nespresso ou de uma máquina como a que o Pingo Doce lançou recentemente?
O.G.: Vamos tentar ter o preço mais competitivo, até porque o negócio core não são máquinas de café, mas sim as cápsulas. Se conseguíssemos oferecer a máquina ao cliente, pode ter a certeza que seria isso que faríamos.

H: Quanto esperam vender até ao final do ano?
O.G.: Entrámos no mercado em Julho deste ano. Ficaria satisfeito se até ao final do ano vendêssemos 10 milhões de cápsulas. Penso que é um número atingível.

H: O que se segue na Brown?
O.G.: O que se poderá esperar é uma optimização cada vez maior deste sistema, porque achamos que há espaço para optimizá-lo e melhorar o nosso produto que ainda é muito jovem e terá muito margem para progredir. Vamos pensar noutros lotes de café, na máquina, outras referências como o chá e penso que isto nos dará muito trabalho no futuro.

 

Um exemplo internacional
Como referido na entrevista, as cápsulas Brown não são as únicas nem as primeiras cápsulas compatíveis com o sistema Nespresso a entrar no mercado mundial. As cápsulas Marcilla, marca detida pela Sara Lee Corp., facturaram 100 milhões de dólares [cerca de 69 milhões de euros] em 2010, calculando que poderá duplicar as vendas, em volume, com base na disponibilidade das cápsulas na distribuição moderna.

 

Sobre o autorVictor Jorge

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Young parents and their small kids talking while having breakfast in dining room.

Alimentar

Nestlé Portugal lança série dedicada à literacia alimentar

A iniciativa ‘Alimentologia’ visa “contribuir para a literacia alimentar, saúde e bem-estar dos portugueses”, desmistificando mitos associados a alimentos e respetivos hábitos alimentares.

Sob o mote ‘Alimentologia: A ciência por detrás dos mitos’, os conteúdos desta iniciativa da Nestlé Portugal foram desenvolvidos por especialistas em nutrição, que explicam, de forma clara e acessível, os princípios científicos que sustentam ou refutam crenças alimentares comuns.

Segundo a Nestlé Portugal, os conteúdos abordam temas essenciais para uma alimentação equilibrada e sustentável, esclarecendo dúvidas, como o papel do açúcar num padrão alimentar saudável, o impacto do consumo de café na saúde, a inclusão dos hidratos de carbono e outros aspetos fundamentais da nutrição, como a leitura e compreensão dos rótulos dos alimentos, ajudando os portugueses a fazer escolhas informadas.

“Dados recentes do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável da Direção Geral da Saúde revelam que os hábitos alimentares inadequados são o segundo fator de risco para a mortalidade precoce em Portugal. Dessa forma, a Nestlé pretende ser um agente promotor de impacto positivo e a nossa missão é tornar a informação baseada na ciência acessível aos consumidores, permitindo-lhes tomar decisões alimentares mais conscientes e saudáveis. Com o projeto Alimentologia, pretendemos aumentar o conhecimento sobre alimentação, contribuir para escolhas mais informadas, identificar mitos e clarificar conceitos, e, assim, promover a saúde das gerações atuais e futuras, e do nosso planeta.”, destaca Ana Leonor Perdigão, responsável de Nutrition, Health & Wellness da Nestlé Portugal

A iniciativa já se encontra disponível na plataforma digital Alimentologia, onde os consumidores podem aceder a conteúdos educativos e esclarecedores sobre nutrição.

Sobre o autorHipersuper

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Bebidas

Casa Relvas aumenta o portfólio com três novos monocastas

Casa Relvas – Vinha do Vale Chardonnay 2024, Casa Relvas – Vinha do Ribeiro Syrah Sem Cor 2024 e Casa Relvas – Vinha de São Miguel Trincadeira 2023, são as novidades do produtor.

Os novos Casa Relvas Chardonnay, Syrah Sem Cor e Trincadeira reforçam a oferta de vinhos monocastas, “destacando a diversidade e qualidade das vinhas da região, assim como a busca e novos terroirs”, apresenta a Casa Relvas. A gama de monovarietais do produtor alentejano passa a contar com 11 referências. Das colheitas de 2023 no vinho tinto, e 2024 nos brancos, estes novos vinhos vieram juntar-se às referências de monocastas apresentadas em 2022. Para além da própria casta, os rótulos destes vinhos têm também a indicação da vinha de onde são provenientes as uvas, bem como a sua localização.

“Nos últimos anos temos vindo a adquirir e plantar novas vinhas em diferentes terroirs que se têm vindo a provar de exceção, e por isso decidimos ir aumentando a nossa gama de monocastas com uvas provenientes de outros lugares, que achamos que têm resultados em vinhos muito interessantes”, explica Alexandre Relvas, CEO da Casa Relvas. “A produção de monovarietais é sempre um grande desafio, porque cada casta tem as suas especificidades, o seu tempo de maturação e diferentes níveis de adaptação aos solos, o que também é um estímulo para a equipa da Casa Relvas”, acrescenta.

O Casa Relvas – Vinha do Vale Chardonnay 2024 é produzido com uvas da Vinha do Vale, na Aldeia da Serra, num vale do sopé Sul da Serra d’Ossa. A Vinha do Vale está plantada em solos argilo-xistosos pouco profundos, que obrigam as plantas a lançarem as raízes na profundidade do xisto, o que origina vinhos com muita mineralidade e grande frescura. O Vinha do Vale Chardonnay 2024, com produção de dez mil garrafas, estagiou quatro meses em barricas de carvalho francês. “É um vinho amarelo citrino, de aroma fresco e vibrante, a maçã verde, melão, pêssego e aromas cítricos, em equilíbrio com notas de baunilha, muito discretas. Apresenta bom volume de boca e acidez muito equilibrada, a terminar num fim de boca longo”, apresenta o produtor.

Com uvas da Vinha do Ribeiro, plantada em 2015 em Orada, na região de Borba, o Casa Relvas – Vinha do Ribeiro Syrah Sem Cor 2024 é um Blanc de Noirs, um vinho branco feito exclusivamente a partir de uvas tintas, neste caso da casta Syrah. “O principal objetivo de se produzir um Blanc de Noirs vai muito para além do aspeto comercial, pois é através desta técnica que se conseguem obter vinhos brancos com mais estrutura e complexidade”, explica o produtor. Depois de um estágio de quatro meses ‘sur lies’ (manter o vinho em contato com as borras finas, ou seja, as leveduras) o resultado é um vinho de cor amarela, com laivos dourados. Com aroma complexo de pêssego, damasco, maçã verde, pera e frutas cítricas, é possível também identificar algumas notas de flores brancas, como jasmim e flor de laranjeira. Foram produzidas 40 mil garrafas deste Vinha do Ribeiro Syrah Sem Cor 2024.

Por último, o Casa Relvas – Vinha de São Miguel Trincadeira 2023 é feito com uvas da Herdade de São Miguel, Redondo, onde começou a a história da Casa e Família Relvas. A Vinha de São Miguel foi plantada em 2003, junto à barragem da Herdade de São Miguel, numa encosta virada a norte. Com uma estágio de 12 meses em tonel, “este é um vinho de cor rubi com reflexos violeta, que apresenta um aroma intrigante e sofisticado com delicadas notas de flores brancas, que lhe conferem um toque de leveza e frescura. “Revela também nuances de floresta molhada e, por fim, os aromas evoluem para subtis notas de tabaco, adicionando profundidade e elegância. Na boca sentem-se taninos sedosos e ligeiros com excelente persistência e mineralidade”, apresenta a Casa Relvas, que produziu 12.500 garrafas deste monovarietal.

 

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Alimentar

CONFAGRI diz ser “incompreensível” a redução do apoio à horticultura

A Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal considera “incompreensível” a exclusão das culturas em regime de sequeiro, dos apoios dados à horticultura.

A CONFAGRI afirma ser “incompreensível” que, só após os agricultores assumirem os custos de produção das sementeiras realizadas, “o grupo de pagamento ‘Horticultura’ deixe de conter, através de uma Orientação Técnica, as culturas hortícolas conduzidas em regime de sequeiro”. Essa alteração que incluí, agora, apenas apoios para as culturas de regadio, “irá traduzir-se numa impactante redução de apoio aos agricultores nacionais e deve, por isso, ser alvo de alteração por parte da tutela”, defende a Confederação.

“De facto, a alteração do grupo de pagamento para as culturas hortícolas conduzidas em regime de sequeiro indicada no ponto 2.2.4 da OT AG PEPACC N.º 16/2025, traduzir-se-ia numa redução do apoio em cerca de seis vezes, no caso da intervenção C.1.1.8 – ‘Agricultura biológica (reconversão e manutenção)’, e em cerca de 12 vezes no caso da intervenção C.1.1.7 – ‘Produção integrada (PRODI) – Culturas agrícolas'”, sublinha a CONFAGRI.
Para a Confederação, esta alteração carece de discussão e justificação técnica, “devendo ser objeto de decisão em sede de reprogramação do PEPAC e não apenas apresentada aos agricultores após estes terem assumido os custos de produção das sementeiras já realizadas”.

“Medidas como esta não trazem a previsibilidade desejada e prometida aos agricultores”, alerta Nuno Serra. O secretário-geral da CONFAGRI defende ser “urgente” que o Ministério da Agricultura e Pescas altere a Orientação Técnica em causa, “repondo os apoios previstos para as culturas hortícolas conduzidas em regime de sequeiro conforme disposto na Portaria n.º 360/2024/1, de 30 de dezembro”.

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Alimentar

Snacking é uma forma de conexão segundo estudo de tendências da Mondelēz

O estudo ‘State of Snacking’, da Mondelēz International conclui que os consumidores veem este produto “como uma forma de conexão e partilha”.

A multinacional alimentar divulgou as informações sobre o amor, a conexão e os snacks no seu sexto relatório anual ‘State of Snacking’, um estudo global de tendências de consumo que analisa como os consumidores tomam decisões em relação ao snacking. “Os resultados do estudo indicam que 71% dos consumidores a nível global concordam que partilhar um snack com outras pessoas é uma ‘love language’, uma forma de expressar amor”, avança a Mondelēz International. Este valor é ainda mais alto entre os inquiridos da geração Millennial e da geração Z.

Desenvolvido em parceria com The Harris Poll, o estudo de 2024 acompanha as atitudes e comportamentos em relação aos snacks entre milhares de consumidores em 12 países e conclui que os consumidores estão cada vez mais a usar as pausas para snacks “como uma forma de expressar amor pelos outros, bem como por si próprios”.
A pausa para um snack é também uma forma de conexão, refere o estudo, acrescentando que os consumidores estão cada vez mais focados na conexão que os snacks proporcionam, com 64% a praticar o snacking regularmente para se conectar com os outros e 93% concordam que conseguem sempre encontrar um snack adequado para partilhar.

“A comida tem o poder de reunir as pessoas e fomentar uma sensação de conexão”, refere Melissa Davies, Senior Manager, Global Insights & Trendspotting da Mondelēz International. “À medida que os consumidores dão prioridade ao tempo para uma pequena indulgência, também fazem questão de partilhar essa experiência de prazer com os outros”, diz ainda

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Logística

HAVI implementa em Portugal um projeto-piloto de gestão de armazéns

Portugal foi o país escolhido pelo Grupo Havi para receber este projeto-piloto, pela dimensão adequada e qualificação das suas equipas

A Havi, empresa global de soluções de cadeia de abastecimento para o setor da restauração, está a implementar o primeiro sistema de gestão de armazéns (WMS) da Infor, no seu centro de distribuição do Porto. “Este projeto-piloto implementado em Portugal representa um marco significativo na estratégia de transformação digital global da empresa”, destaca a multinacional, que refere ser este “um sistema avançado que ajuda na standadização”. “Utiliza ferramentas para melhorar a precisão do inventário, maximizar a utilização do espaço disponível, aumentar a eficiência do trabalho e melhorar a qualidade do serviço ao cliente. Para além disso, acompanha e controla o fluxo físico de mercadorias e o fluxo de informações à medida que os produtos circulam pelo armazém”, explica.

As características do centro de distribuição do Porto levaram a que fosse escolhido como instalação pioneira para testar este sistema, já que tem capacidade de servir como modelo para futuras implementações. Para a empresa, a implementação deste sistema no centro de distribuição do Porto “é um marco fundamental na jornada de transformação da Havi, e resulta da colaboração excecional, dedicação e trabalho árduo de todas as equipas envolvidas”, sublinha Luís Ferreira, Managing Director da Havi Portugal. “Este é um passo estratégico para reforçar a segurança das TI, simplificar operações e continuar a definir os padrões de referência do setor. Para além disso, com esta solução colocamos Portugal na vanguarda da mudança e tornamo-nos um exemplo a seguir por outros países”, conclui.

Fundada em 1974, a empresa serve mais de 300 clientes em mais de 100 países, com soluções na aquisição, no armazenamento ou na entrega de produtos.

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Retalho

Jerónimo Martins entre as 100 melhores empresas mundiais em diversidade e inclusão social

O Grupo Jerónimo Martins foi integrado no FTSE Diversity & Inclusion Index – Top 100, um índice de referência que lista as empresas cotadas em bolsa com melhor desempenho na promoção de locais de trabalho diversos e inclusivos.

O FTSE Diversity & Inclusion Index analisa mais de 15.500 empresas cotadas em bolsa em todo o mundo e que integram índices como S&P 500, ASX300, MSCI World, MSCI Emerging Markets, FTSE100 ou Bovespa. A Jerónimo Martins ocupa a 46ª posição a nível mundial, sendo a única empresa portuguesa, bem como a única da indústria ‘supermercados e lojas de conveniência’, a figurar neste índice, informa o Grupo num comunicado.

A metodologia utilizada tem por base a recolha de 24 indicadores de entre os pilares Diversidade, Inclusão, Desenvolvimento de Pessoas e Controvérsias, recorrendo a informação pública e a uma equipa de mais de 700 analistas. “As 100 empresas mais bem classificadas são selecionadas para o índice, sendo organizadas de acordo com a pontuação global de Diversidade e Inclusão, numa escala de 0 a 100 pontos. O Grupo Jerónimo Martins conquistou uma avaliação de 74,25 pontos”, informa ainda.

A existência de serviços de apoio aos filhos dos colaboradores, como creches em Portugal, a existência de políticas que contribuem para o equilíbrio da vida pessoal e profissional, a percentagem de mulheres em cargos de gestão e a percentagem de colaboradores com deficiência e/ou incapacidade são alguns dos indicadores analisados.

As políticas de inclusão do Grupo Jerónimo Martins têm merecido distinções nacionais e internacionais de referência. Desde 2021 que a holding tem a distinção ‘Marca Entidade Empregadora Inclusiva’ atribuída pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), tendo subido ao nível de Excelência em 2023. Também o Recheio Cash & Carry é ‘Marca Entidade Empregadora Inclusiva’ desde 2021 e o Pingo Doce tem esta distinção desde 2023.

O Grupo viu também o seu Programa Incluir ser premiado na primeira edição dos European Commerce Awards, do EuroCommerce, como a melhor prática na categoria ‘Qualificação e Inclusão’. Mais recentemente, foi o Fórum Económico Mundial também a distinguir o Programa Incluir como um de oito case-studies em destaque no ‘Diversity, Equity and Inclusion Lighthouses 2025 Insight Report’, que revela iniciativas empresariais de grande impacto social desenvolvidas em todo o mundo.

 

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Bebidas

Essência do Vinho regressa ao Porto com 4.000 vinhos de 400 produtores

De 20 a 23 de fevereiro, no Palácio da Bolsa, a Essência do Vinho – Porto vai ainda acolher um concurso e várias provas comentadas.

De acordo com a organização, durante os quatro dias, vão ser dados a provar cerca de 4.000 vinhos de 400 produtores representados. Do programa, destaca-se a ‘Revista de Vinhos – TOP 10 Vinhos Portugueses by Cork Supply’, prova com júri internacional que agrega um grupo de provadores formado por jornalistas, críticos, sommeliers e elegerá a dezena de vinhos mais entusiasmantes do país, tendo por base uma pré-seleção realizada pela publicação ao longo do último ano.

A 20 de fevereiro, o palco das provas comentadas terá referências nacionais e internacionais. ‘A nova Borgonha, para lá dos clássicos’, ‘Susana Esteban: Vertical Sidecar’, ‘Gaja, sonhar em Itália’ ou ‘A Sogrape também é ímpar’ são algumas das provas do dia.

Já no segundo dia de evento, as salas do Palácio da Bolsa vão dos Açores ao Douro, passando ainda pelos Vinhos Verdes e pelos vinhos do Brasil com as provas ‘Czar: o vinho do Pico que parece impossível’, ‘Os terroirs da Quinta do Vale Meão’, ‘Alvarinhos, de A a S: estilos de vinificações, tempos de estágio e diversidade de perfis’, ‘Symington: The Library Release Porto Vintage Collection’ e ‘Vinhos de Minas Gerais’.

O terceiro e penúltimo dia da Essência do Vinho – Porto, ‘Paulo Nunes: 20 anos de vindimas’, ‘Mosel, Alemanha: Weingut Max Ferd. Richet’, ‘Cachaça de Minas Gerais’, ‘Quinta de Lemos: 20 anos’ e ‘Tapada de Coelheiros Garrafeira’ são algumas das provas que a acontecer paralelamente às provas abertas que, ao longo dos  quatro dias, vão congregar 4.000 vinhos dos 400 produtores representados no Palácio da Bolsa, ao longo dos quatro dias de evento.

‘Dão revelado: o desafio dos sentidos’, ‘Brancos de guarda da região dos Vinhos Verdes’, ‘Maison Boizel: o pináculo do champanhe artesanal’, ‘Biondi-Santi: de Brunello di Montalcino, um Sangiovese singular’ são as provas agendadas para domingo, dia 23 de fevereiro.

A par da programação e das provas livres, destaque de novo para o ‘RV Room Experience’, um espaço exclusivo que apresenta grandes famílias do vinho.  Paralelamente, o projeto ‘Gosto do Porto / Taste of Porto’ volta a incidir sobre mais de 80 restaurantes, lojas, garrafeiras e wine bares da cidade, para um roteiro de experiências complementares.

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Exportação

Indústria alimentar e das bebidas exportou 8.190 M€ em 2024

O mercado espanhol continua a ser o mais relevante para as exportações portuguesas da indústria alimentar e das bebidas, representando quase 39%. Os países que mais contribuíram para o aumento foram Itália, Espanha, Países Baixos e Polónia.

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“Ao ultrapassar a barreira dos 8 mil milhões de euros, a indústria alimentar e das bebidas não só alcançou o objetivo previsto para 2024, como praticamente duplicou as exportações em valor na última década”, destaca o presidente da Federação das Indústrias Portuguesas Agroalimentares (FIPA), em comunicado. Jorge Tomás Henriques afirma-se otimista para os resultados em 2025, apesar da situação na economia global em função das guerras comerciais e pacotes tarifários de alguns países e blocos económicos.

A União Europeia representou 5.593M€ nas exportações da indústria alimentar e das bebidas nacional, com os dados do Instituto Nacional de Estatística a indicarem que nos 12 meses de 2024, e por comparação a igual período de 2023, houve uma variação de 12,6% ao nível das exportações para os 27 Estados-membros.

O mercado espanhol continua a ser o mais relevante para as exportações portuguesas da indústria alimentar e das bebidas nacional, representando quase 39%. Os países que mais contribuíram para o aumento foram Itália, Espanha, Países Baixos e Polónia.

Já para fora do bloco comunitário as exportações alimentares e de bebidas alcançaram 2.596M€, o que representou um crescimento de 1,21% face a 2023. Brasil e Estados Unidos da América, com 13,9% e 4,2%, respetivamente, foram os países que mais contribuíram.

Ainda por comparação a 2023, o défice da balança comercial da indústria alimentar e das bebidas decresceu e situa-se agora em 5,44%.

“Os dados oficiais permitem perceber que a indústria alimentar e das bebidas tem sabido adaptar-se, antecipar-se e responder às exigências do consumidor, ao mesmo tempo que se afirma em mercados cada vez mais exigentes e contribuiu para mudar o perfil da economia portuguesa”, destaca a FIPA num comunicado.

A indústria alimentar e das bebidas é responsável por mais de 113 mil postos de trabalho diretos e cerca de 500 mil indiretos e “assume, simultaneamente, uma grande importância no desenvolvimento do tecido empresarial, nomeadamente nas zonas do interior, onde o setor situa as suas unidades industriais, e na afirmação do potencial de evolução da autossuficiência alimentar do país”, sublinha a Federação.

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Retalho

Festival da Comida Continente de volta em julho

No ano em que celebra 40 anos, a festa será ainda maior, o Continente oferece dois dias repletos de concertos, receitas preparadas por chefs de renome, experiências gastronómicas e
provas de vinhos.

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O Festival da Comida Continente está de volta ao Parque da Cidade do Porto, nos dias 12 e 13 de julho de 2025, com o melhor da gastronomia e o objetivo de democratizar o acesso à cultura e ao entretenimento, proporcionando momentos de partilha e diversão para toda a gente.

O maior evento gratuito em Portugal ‘Dá Palco todos os Gostos ‘ e junta grandes nomes da música portuguesa e internacional às mais recentes tendências da gastronomia. No ano em que celebra 40 anos, a festa será ainda maior, o Continente oferece dois dias repletos de concertos, receitas preparadas por chefs de renome, experiências gastronómicas e
provas de vinhos.

O Festival da Comida Continente, premiado pelos BEA Word Awards tem entrada livre e é pet Friendly.

Reconhecido pela Sociedade Ponto Verde com a certificação 3R6, é um evento comprometido com a Sustentabilidade. O recinto tem cerca de 250 mil m 2 e estará aberto das 10h30 à 01h00 no sábado, dia 12 de julho, e das 10h30 às 23h00 no domingo, dia 13 de julho.

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Logística

Embalagem e logística têm melhorado a eficiência operacional

A organização da Empack e Logistics & Automation Porto defende que o crescimento do comércio eletrónico em Portugal tem ajudado a implementar soluções logísticas mais ágeis e flexíveis. 

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As embalagem e logística portuguesas têm melhorado a eficiência operacional, garantem os especialistas da cimeira nacional que representa toda a cadeia de valor do setor. A Empack e Logistics & Automation Porto 2025 vai realizar-se na Exponor, de 9 a 10 de abril.

Andrea Iorio, um dos maiores palestrantes internacionais sobre transformação digital, inteligência artificial e inovação, é keynote speaker do programa de conferências que decorre em paralelo. Defende que o setor logístico português “está a passar por uma transformação muito significativa, marcada pela digitalização e automação dos processos”. Uma evolução em que “é notória a adoção de tecnologias avançadas”, como sistemas de gestão de armazéns automatizados e soluções de rastreamento em tempo real, que, por sua vez, “têm melhorado a eficiência operacional global, bem como a imagem que os operadores internacionais possuem do mercado luso”.

“O setor de embalagem em Portugal tem mostrado um crescimento notável”, afirma Oscar Barranco

Um quadro geral para o qual tem “sido determinante” o crescimento do comércio eletrónico no país, que fomentou a adoção de “soluções logísticas mais ágeis e flexíveis para atender às expectativas dos consumidores”, assegura, por sua vez, Oscar Barranco, Managing Director da Easyfairs Iberia e um dos responsáveis pela Empack e Logistics & Automation Porto 2025. Com a 9.ª edição em marcha, a análise de Oscar Barranco reflete a perspetiva de vários especialistas que têm colaborado com a organização do certame. “O setor de embalagem em Portugal tem mostrado um crescimento notável, impulsionado pela procura de soluções mais sustentáveis e eficientes. As empresas estão a investir em materiais ecológicos e em designs que facilitam a reciclagem e a reutilização, alinhando-se com as tendências globais de sustentabilidade”, sublinhou.

Para a edição deste ano, ainda com as inscrições a decorrer, a equipa de trabalho organizativa já assegurou a participação de 82 operadores do setor, “o que, a dois meses da cimeira, significa um crescimento de 17% relativamente à última edição”. O certame receberá a visita de líderes da indústria, CEO, diretores de logística e embalagem e gestores. Da agenda de atividades complementares da Empack e Logistics & Automation Porto 2025 fazem ainda parte pequenas visitas guiadas, que permitirão aos visitantes conhecer as principais inovações dos expositores presentes.

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