Coca-Cola trava produção de água portuguesa
A culpa é da “conjuntura económica” e a entrada em produção da água de origem portuguesa da Coca-Cola “vai depender da economia”.
Hipersuper
Olitrem reforça investimento em inovação com dois novos laboratórios próprios
Cegid com nova aquisição reforça presença em Espanha com aquisição da Microdata
Auchan com nova gama focada em produtos para a nutrição desportiva
Garland com nova rota marítima direta para a Irlanda
Montiqueijo conquista pela primeira vez o selo Quality Awards
Salesforce lança tecnologia voltada para a produtividade e a união de compras em loja e online
CBRE e B. Prime responsáveis pela comercialização de novo armazém na Quinta da Marquesa
Exportações da indústria alimentar e bebidas ultrapassam valores de 2023
Intermarché é o patrocinador oficial da Taça da Liga Portugal
Meu Super eleito Escolha do Consumidor na categoria Supermercados de Proximidade
Segundo avança a edição de hoje do jornal “Público”, a Coca-Cola terá decidido suspender a produção de uma água mineral de origem portuguesa, apontando a conjuntura económica como principal factor para suportar esta decisão.
De acordo com as declarações de Tiago Lima, director de relações externas da multinacional, “neste momento, estamos a fazer uma avaliação de como queremos entrar no segmento das águas. O ‘quando’ ainda está por definir. O mercado mudou. A conjuntura económica piorou muito desde há dois anos”.
Recorde-se que a produção desta água deveria arrancar na unidade que integra o Centro de Produção de Gouveia da Unicer Águas, adquirido em Setembro de 2009, e que se dedicava ao enchimento da marca Vitalis.
Depois da aquisição da fábrica da Unicer, a Refrige tem vindo a delinear propostas de marketing e comerciais e Tiago Lima, explicando ao “Público” que não estava, à partida, “definido um prazo concreto para avançar para o mercado”. O mais “crítico”, admite, é saber quando é que a unidade vai começar a produzir água mineral portuguesa. “Vai depender da economia”, disse.
De referir que o mercado de Águas minerais naturais e águas de nascente vale, segundo dados da Associação Portuguesa dos Industriais de Águas Minerais Naturais e de Nascente (APIAM) 286 milhões de euros, sendo que o peso do sector na indústria alimentar ronda os 2,7%. Os dados da associação adiantam ainda que, em 2009, o mercado das águas estava dividido em quatro categorias com os seguintes volumes: Águas minerais sem gás (535,91 milhões de litros); Águas minerais gasocarbónicas (35,39 milhões de litros); Águas minerais e de nascente gaseificadas (20,25 milhões de litros); e Águas de nascente sem gás (387,96 milhões de litros).