Adega de Monção investe 950 mil euros em novo armazém
A infra-estrutura vai armazenar produto acabado à superfície e receber uma nova linha de “dégorgement” na cave

Rita Gonçalves
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A Adega Cooperativa de Monção investiu 950 mil euros no novo armazém, um pavilhão com 1600m2 em rés-do-chão e 800 m2 de cave.
A infra-estrutura vai armazenar produto acabado (à superfície) e receber uma nova linha de “dégorgement” (método de remoção do depósito por congelação do gargalo) de espumantes na cave.
Do total do investimento, 300 mil euros foram canalizados para a nova linha de engarrafamento de espumantes, que vai permitir engarrafar 800 garrafas por hora.
A produção de espumantes tem sido uma das grandes apostas da Adega de Monção, com uma produção anual de 16 mil garrafas. O espumante foi lançado em 2008, sob as marcas Adega de Monção (tinto) e Muralhas (Alvarinho).
O novo armazém, com abertura prevista para Agosto, está preparado para albergar novas áreas de engarrafamento. Esta obra está integrada no projeto global que a adega iniciou há três anos, num investimento global de 2,5 milhões de euros, comparticipado pelo PRODER em 40% e que, no corrente ano, ficará terminado.
Exportações crescem
Em 2010, as exportações da Adega de Monção registaram um crescimento global de seis por cento. Num ano marcado pela contração económica, o resultado reflecte a adequação da oferta ao mercado internacional. Enquanto França e EUA preferem o ex-líbris Muralhas, o Brasil rendeu-se ao Alvarinho.
A Adega de Monção exporta, atualmente, para 32 países, entre os quais se destacam França, EUA, Brasil, Angola e Suíça, e é o principal produtor de Alvarinho em Portugal. Com dois polos de vinificação, em Monção e Melgaço, a adega emprega um total de 27 trabalhadores.