Empresariado português está mais atento a países e regiões com potencial de crescimento económico
O empresariado português está muito mais atento a países e a regiões com potencial de crescimento económico, sendo o continente africano uma aposta incontornável, disse hoje o presidente da comissão executiva da SOFID.
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O empresariado português está muito mais atento a países e a regiões com potencial de crescimento económico, sendo o continente africano uma aposta incontornável, disse recentemente o presidente da comissão executiva da Sociedade para o Financiamento do Desenvolvimento (SOFID).
Diogo Gomes de Araújo falou à imprensa durante o colóquio comemorativo dos 25 anos de Mestrado em Estudos Africanos do Instituto Superior de Ciência Sociais e Políticas (ISCSP) da Universidade Técnica de Lisboa (UTL).
“Sem dúvida que, a partir do momento em que a palavra de ordem começou a ser exportar ou internacionalizar, o empresariado português está muito mais atento a países e a regiões em que o potencial (de crescimento) seja mais elevado e a África é incontornável”, referiu Araújo.
O responsável da SOFID adiantou: “espera-se dos países que são prioritários para a actuação das empresas portuguesas no continente africano, seja os países de língua portuguesa ou do Norte de África, níveis de crescimento muito superiores àqueles dos mercados tradicionais da União Europeia ou portugueses.”
Durante o colóquio, o administrador do Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), José Vital Morgado, defendeu que tendo em conta a situação actual de Portugal, “que teve um crescimento anémico nos últimos 10 anos, uma recessão para 2011 e 2012, a procura interna em queda e dificuldades de financiamento”, as empresas portuguesas devem procurar oportunidades fora do País.
Para o responsável da AICEP, os mercados dos países de língua oficial portuguesa (PALOP) são estratégicos para as empresas portuguesas, sendo a língua um recurso económico a ser reforçado neste momento de recessão em Portugal.
Morgado sublinhou que em 2010, já havia cerca de 10 mil empresas portuguesas a exportar para os PALOP e este número tem de crescer.
Os mercados emergentes da Ásia (Índia e China) e Norte de África, para o administrador do AICEP, devem também fazer parte da estratégia de expansão das empresas portuguesas.
“O ambiente de negócios é fundamental. As empresas valorizam muito mais a previsibilidade das condições de mercado do que propriamente o potencial”, declarou Diogo Gomes Araújo.
O responsável da SOFID deu como exemplos os casos de Moçambique, um mercado mais previsível e em que é mais fácil instalar uma empresa, e de Angola, um país com um potencial económico maior, mas que tem entraves para a instalação de empresas estrangeiras.
Desde 2010, de acordo com Araújo, 350 companhias já entraram em contacto com a SOFID, que está “sempre de portas abertas para todas as empresas”, para que os bons projectos sejam apoiados e tenham financiamento.
*Lusa