Famílias portuguesas entre as que mais investem em electrónica e electrodomésticos
Portugal encontra-se no pódio dos gastos médios com electrodomésticos e electrónica de consumo. No entanto, pretende reduzir os gastos com este tipo de bens este ano, segundo o Observador Cetelem 2011
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Portugal encontra-se no pódio dos gastos médios com electrodomésticos e electrónica de consumo. No entanto, pretende reduzir os gastos com este tipo de bens em 2011.
As famílias portuguesas também ocupam uma posição de destaque no mercado do crédito ao consumo. São dados revelados pelo Observador Cetelem 2011.
O Observador Cetelem mostra que a crise financeira teve um impacto negativo no consumo das famílias, mas não de uma forma acentuada. Se tivermos em conta as despesas em rendimentos equivalentes (riqueza em paridade com o poder de compra), Portugal é dos países da Europa que apresenta mais gastos no mercado dos electrodomésticos e da electrónica de consumo (TV, Hi-fi e Vídeo), com investimentos de 236 euros e 327 euros/ano, respectivamente.
Embora mais cautelosos e com maior desejo de poupança, os portugueses não renunciaram à vontade de fazer compras: o mercado da electrónica um crescimento de 1,7% e o dos electrodomésticos 9,7% face ao ano anterior.
Aliás, neste último, Portugal foi o país da Europa que registou maior crescimento. No entanto, as medidas de austeridade que têm vindo a ser impostas pelo Governo parecem começar a ter efeitos no comportamento dos consumidores portugueses, que, este ano, são menos numerosos a declarar tencionar aumentar as suas despesas (-8 p.p.), em ambos os mercados.
O crédito ao consumo parece ser a fonte à qual as famílias portuguesas recorrem para aquisição de novos bens ou produtos, numa altura em que o poder de compra diminuiu significativamente.
Portugal é, há três anos consecutivo, o terceiro país da Europa com maior carteira de créditos por família. No entanto, o crédito ao consumo diminuiu cerca de 1,5% no ano passado, quando a média europeia subiu cerca de 2,9%.
O estudo regista maior maturidade nas opções de consumo dos consumidores, que ponderam as suas escolhas durante mais tempo. Em 2010, a carteira de crédito foi de 5.194 euros. À frente de Portugal mantêm-se a Alemanha, com 5.830 euros (posição que ocupa também há três anos) e a França, com 5.517 euros.
Ainda que sejam ‘campeões’ no consumo de electrónica e electrodomésticos, o Observador Cetelem demonstra que em 2011 os portugueses irão poupar mais e consumir menos, o que revela mais prudência e cautela das famílias.