Estações de serviço facturam 7,1 mil milhões, mais 12,9%
A facturação agregada das estações de serviço em Portugal cresceu 12,9% em 2010, para 7.120 milhões de euros
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Rita Gonçalves
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Impulsionada pela tendência da subida dos preços, a facturação agregada das estações de serviço em Portugal cresceu 12,9% em 2010, alcançando 7.120 milhões de euros.
As vendas de combustíveis somaram 93% do total, situando-se perto dos 6,6 mil milhões de euros, segundo o Estudo Sectorial da DBK sobre estações de serviço em Portugal, mais 0,5% face a 2010.
“As estações de serviço mantêm-se como o principal canal de distribuição de gasolina e gasóleo rodoviário e comercializaram 84% do total do volume do negócios em 2010: 97% de gasolina e 81% de gasóleo”.
Com o preço do petróleo a aumentar e a consequente subida dos preços dos combustíveis, quer a gasolina sem chumbo 95 quer o diesel aumentaram cerca de 15 cêntimos/ litro.
A subida muito acentuada dos preços impulsionou a facturação dos postos de abastecimento que se situou em 7,1 mil milhões de euros, mais 12,9% do que em 2009.
Deste valor, 93% provêm da venda de combustíveis e os restantes 7% correspondem a vendas nas lojas de conveniência, restaurantes e outros serviços.
Estudo prevê quebra de 2% em 2011
Para 2011, o estudo prevê uma evolução desfavorável das vendas de combustíveis em Portugal: uma quebra de cerca de 2% do volume total. No entanto, “o diesel aumentará a quota de venda, fruto da maioria do parque automóvel ser movido a gasóleo”.
O número de postos de abastecimento a operar em Portugal manteve a tendência descendente dos últimos anos, situando-se em 2010 nos 2.520. A diminuição do número de estações afectou tanto a rede das grandes companhias petrolíferas como os distribuidores independentes. A excepção são as grandes cadeias de distribuição alimentar, cuja rede aumentou significativamente.
Lisboa e Porto são os distritos com maior número de postos de abastecimento: cerca de 15% pertencem a empresários individuais; Aveiro, Braga, e Leiria reúnem, cada um, cerca de 7 a 8%.
O sector apresenta uma concentração muito forte da oferta, com as duas maiores empresas do sector a representarem cerca 48% do total de vendas, em 2010. Se forem tidas em consideração as 5 maiores empresas, a sua quota conjunta é de 73%.