Brasil aumenta em 20,5% cultura de transgénicos
Os transgénicos ocuparam 25,8 milhões de hectares no Brasil, superfície que representa 2,8 vezes a área de Portugal continental.

Rita Gonçalves
Vinho do Porto está em destaque no Port Wine Experience
Salutem e A Tarte lançam Tarte de Granola com base de tortitas
Verlingue reforça presença no retalho com parceria estratégica com a Unimark e a rede Aqui é Fresco
Essência de Ventozelo Branco 2019 chega ao mercado
Ifthenpay registou crescimento de 27% e um volume de negócios de 7,1 M€ em 2024
Água de Luso é a marca líder em “Água lisa” no RepScore e vence “Marca de Confiança 2025” nas Águas de Mesa
Quatro vinhos da Adega Cooperativa Regional de Monção entre os melhores do mundo
Campanha Um Sonho de Natal da Auchan e Make-A-Wish atinge marca histórica
Esporão reconhecido como uma das 50 marcas de vinho mais admiradas do mundo
Danone e Fundação Portuguesa de Cardiologia renovam compromisso pela saúde cardiovascular
A área de cultivo de variedades geneticamente modificadas no Brasil cresceu em 2010 20,5% em relação ao ano anterior. Os transgénicos ocuparam 25,8 milhões de hectares, superfície que representa 2,8 vezes a área de Portugal continental.
Os dados publicados pela Céleres, empresa brasileira especialista em consultoria agrícola, indicam ainda que, como o Brasil permite a cultura de variedades transgénicas de soja, algodão e milho, tem registado aumentos “substanciais de produtividade e de qualidade dos produtos finais”.
Segundo a Céleres, em 2010, foram cultivados 18,1 milhões de hectares com variedades de soja transgénica, ou 76,2% da superfície total de soja semeada, 325 mil hectares com variedades de algodão transgênico ou 26,6% da superfície cultivada e 7,37 milhões de hectares semeados com variedades de milho transgénico ou 57,2% da área total de milho semeado.
Segundo Pedro Fevereiro, presidente do CiB (Centro de Informação de Biotecnologia), “continua assim a cavar-se o fosso entre a Europa e os países de outras regiões do globo, que vêem nesta tecnologia não só uma forma mais eficiente e segura de produzir, como também uma forma de rentabilizar o investimento na produção primária e de preservar o agro-ambiente. É impensável que a Europa e Portugal continuem a prejudicar os produtores nacionais, impedindo-os de ter acesso às variedades melhoradas com recurso à tecnologia do DNA recombinante”.