Consumidores de países emergentes mais predispostos a comprar e promover marcas que suportem boas causas
Um estudo da Edelman concluiu que os cidadãos de países emergentes têm maior predisposição para apoiar causas sociais do que os consumidores dos países desenvolvidos e que estão mais predispostos a comprar e promover marcas que suportem boas causas.
Victor Jorge
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Os cidadãos dos países emergentes (Brasil, Índia, China) têm maior predisposição para apoiar causas sociais do que os consumidores dos países desenvolvidos, apesar de terem níveis de rendimento mais baixos, conclui o Edelman Good Purpose, um estudo internacional que avalia os propósitos sociais das empresas.
O estudo realizado pela Edelman revela ainda que os consumidores na Índia, China, Brasil e México estão mais predispostos a comprar e promover marcas que suportem boas causas, ultrapassando os seus pares nos países mais desenvolvidos.
De resto, na Índia e China, “o compromisso em apoiar boas causas aumentou rápida e dramaticamente desde 2009, com a percentagem de adultos que estão pessoalmente envolvidos no apoio a boas causas a aumentar em 34 pontos percentuais na Índia, para 81%, e 23 ponto percentuais, para 89% na China”, concluiu o estudo. “Quase 8 em cada 10 consumidores no Brasil e México comprariam produtos de empresas que suportam boas causas, em comparação com pouco mais de metade (54%) dos consumidores das maiores economias Ocidentais”.
De referir ainda que, pelo 4º ano consecutivo, em todos os países europeus e da América do Norte que participaram no estudo, “o propósito social é considerado mais importante, no acto da compra, do que o design/inovação ou lealdade à marca, quando a qualidade e preço são semelhantes”.
Apesar da recessão prolongada, dois terços (66%) dos consumidores, a nível global, afirmam que “estão mais predispostos a comprar e recomendar produtos e serviços empresas que apoiem boas causas”. Em contrapartida, mais de um terço dos consumidores afirma que “pode punir uma empresa que não apoie activamente uma boa causa, criticando-a e passando essa mensagem a outros (37%), boicotando a compra, ou partilhando opiniões e experiências negativas (38%). Cerca de metade (46%) não investiria nessa companhia”.
Se, por um lado, o estudo da Edelman salienta que cerca de 40% dos inquiridos com idades entre os 18-24 ajudariam a promover uma marca socialmente responsável promovendo-a no Facebook ou Twitter, por outro, perto de 69% dos consumidores globais acreditam que as empresas estão numa “posição única e poderosa para ter um impacto positivo nas boas causas” – atingindo valores como 80% nos Estados Unidos ou 82% no México.
Finalmente, cerca de 70% dos consumidores globais afirmam que “uma empresa com preços justos que seja socialmente comprometida terá maior probabilidade de fazer negócio do que uma empresa que oferece descontos e não é socialmente responsável” e que, globalmente, a indústria Alimentar lidera o top da lista de indústrias consideradas mais envolvidas em boas causas, virtualmente ligada com os Media e os Prestadores de Serviços de Saúde.
Globalmente, 71% dos consumidores acreditam que projectos que protejam e sustentem o ambiente podem ajudar ao crescimento da economia – atingindo valores superiores no caso da China, México, Índia, Brasil e EUA (87%, 81%, 81%, 79% e 75%, respectivamente).