Vinhos importados com dificuldades na China
Embora seja um dos mercados a registar maior taxa de crescimento anual, os analistas prevêem que, se os vinhos importados não se posicionarem brevemente, não terão grandes possibilidades de sucesso.
Victor Jorge
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Os vinhos importados estão a viver tempos conturbados no mercado chinês e não terão grande sucesso se não conseguirem marcar a sua posição antes de 2012, apesar do crescimento recente, admitiram os analistas recentemente ao decanter.com.
Zhu Sixu, director-geral da Guangdong Liquor Sales Administration, referiu que a importação de vinhos manteve uma taxa de crescimento média de 20% por ano nos anos recentes, traduzindo-se em 960.000 litros, em 2009, mais 28% que no ano anterior. Contudo, revelou o responsável, o consumo anual per capita no país corresponde a 10% da média internacional.
Segundo avançam os analistas, o grande potencial de consumo atraiu os produtores e exportadores em países como a França, Alemanha, Itália, Austrália e Chile para o mercado chinês.
Os números avançados revelam que, até Maio de 2010, o valor total dos vinhos importados provenientes da Austrália atingiu os 155 milhões de yuans (cerca de 17 milhões de euros), tornando-se a China no maior importador de vinhos australianos na Ásia, responsável por cerca de 56% do total de vinhos importados pela região.
As perspectivas adiantam, contudo, que, apesar do crescimento significativo na importação de vinhos pela China, o país ainda enfrenta vários problemas, com os analistas a reconhecerem que as marcas de vinho do Novo Mundo não são conhecidas. Ou seja, com excepção dos “Lafite” e/ou Chateau, a maioria dos vinhos importados são completamente desconhecidos da maioria dos consumidores chineses.
Além disso, o consumidor normal chinês não tem conhecimentos sobre vinhos, a ausência de marcas de vinho conhecidas poderá afectar a percepção de qualidade dos vinhos e fazer com que os consumidores prefiram vinhos de qualidade inferior e de preço baixo.