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Entrevista a Luís Marques, Administrador da Atlantic Meals

O Hipersuper entrevistou o responsável máximo pela empresa que fornece arroz para várias marcas da distribuição. A marca da casa – Ceifeira – é, no entanto, o segundo maior cliente da Atlantic Meals.

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Entrevista a Luís Marques, Administrador da Atlantic Meals

O Hipersuper entrevistou o responsável máximo pela empresa que fornece arroz para várias marcas da distribuição. A marca da casa – Ceifeira – é, no entanto, o segundo maior cliente da Atlantic Meals.

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“O negócio hoje é da distribuição que proporciona ao consumidor final um serviço completo”

O Hipersuper entrevistou o responsável máximo pela empresa que fornece arroz para várias marcas da distribuição, contando entre seus clientes a Jerónimo Martins, Sonae ou El Corte Inglés. A marca da casa – Ceifeira – é, no entanto, o segundo maior cliente da Atlantic Meals.

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Luís Marques, administrador da Atlantic Meals, prefere não ser fotografado quando dá entrevistas. Julga que desse modo a equipa fica obliterada apenas por um rosto. Ciente do papel próprio de cada colaborador no desempenho das empresas, o Hipersuper entrevistou um dos homens chave da cúpula responsável pela estratégia que tornou a Atlantic Meals num fornecedor privilegiado de arroz para insígnias da distribuição como a Jerónimo Martins, Modelo Continente ou El Corte Inglés. Mesmo tendo uma marca própria, Ceifeira, apresentada como a mais antiga de Portugal.

Hipersuper (H): A Atlantic Meals realizou recentemente investimentos na fábrica de Monte da Barca, em Coruche. Em que consistiram?
Luís Marques (L.M.):
Em bom português, temos andado um pouco a correr atrás do prejuízo. Crescemos à força e muito rapidamente, basicamente por solicitação dos clientes. Primeiro, tivemos de resolver no imediato essa situação. A seguir, estruturámos para que o futuro não traga mais dores de crescimento e, sobretudo, para adequar o nível de serviço e qualidade do produto que é expectável, e que sempre disponibilizámos ao cliente.

Este ano começámos por fazer a substituição total das máquinas da linha mais antiga de branqueamento de arroz. Não que estivessem obsoletas, mas não estavam ao nível do que havíamos feito em 2007. Agora temos duas linhas exactamente ao mesmo nível, com sofisticação, layout moderno, máquinas energeticamente mais limpas, e estamos tranquilos. Depois, é preciso embalar e guardar em condições tudo aquilo que se fabrica. Na segunda parte do investimento, duplicámos o abastecimento do fabrico ao embalamento e criámos condições de armazenagem para o produto acabado, que permitam ter produto permanentemente em stock para satisfazer o just-in-time que os clientes exigem.

H: A capacidade de produção também aumentou?
L.M.:
Os grandes ganhos de capacidade de produção têm a ver com a eficiência das máquinas e o redesenho dos layouts.

H: Disse que correram um pouco atrás dos vossos clientes. A aposta recai nos mesmos clientes ou pensam expandir?
L.M.:
Estamos satisfeitos com a carteira de clientes que temos, esperamos que continuem a comprar e nos mantenham como fornecedores. Novos clientes… sim, mas novo cliente por novo cliente não vale a pena. Novo cliente por ser um desafio, que nos vai obrigar a crescer, a ser melhores, a ser mais eficientes, claramente sim. E ir para a exportação só por ir, não faz sentido. Se é para agregarmos algum valor, para acrescentar alguma coisa para nós e para a fileira, fará sentido: só porque é moda, não vale a pena.

H: Produzem muito para marcas próprias da distribuição. Porquê essa aposta estratégica uma vez que também têm a marca Ceifeira?
L.M.:
Estamos a falar de uma comodity. Arroz é arroz. Isto não é uma verdade absoluta, mas é uma verdade muito grande. É um produto muito barato, de alimentação base, em que a diferenciação pode ser feita pelo tipo de arroz e por outras coisas, muitas das quais não serão apercebidas pelo cliente final. Falamos de embalagem, imagem, notoriedade junto do consumidor final. Ou já se tinha isso, ou hoje não faz sentido. Existem marcas fortes em cada segmento e mesmo essas têm vindo a perder quota ao longo do tempo. O negócio hoje é da distribuição que proporciona ao consumidor final um serviço completo, com uma gama de marcas mais completa nuns casos (hipers), menos completa noutros (supers), mas de qualquer modo com ofertas diversificadas de valor e variedade. Qualquer uma das insígnias consegue, com as suas gamas de marca própria, satisfazer a totalidade dos segmentos. Então porquê a marca Ceifeira? Obviamente porque acrescenta mais vendas, porque é a marca mais antiga do País (1925), que veio agarrada ao accionista Herdade da Comporta / Grupo Espírito Santo e, portanto, há que fazer alguma coisa por ela.

H: Mas tem importância na actividade da Atlantic?
L.M.:
É claramente importante. Se a Ceifeira fosse um cliente de arroz, era o segundo maior cliente da Atlantic Meals.

H: Que percentagem da vossa produção interna vai para a marca Ceifeira?
L.M.:
20%, grosso modo, vai para a marca Ceifeira.

H: E a vossa expectativa é que esse valor vá decrescendo de ano para ano?
L.M.:
Não, ele tem vindo a crescer! Nós não partimos de zero, mas quase. E temos vindo a crescer sistematicamente todos os anos. Acreditamos que vamos continuar a crescer com a marca Ceifeira. Mas crescer com a marca só para ter números bonitos… não vale a pena. Se for para acrescentar valor a nós e à fileira, estamos inteiramente disponíveis.

H: E pensam investir na expansão na marca ou ela tem o seu mercado…
L.M.:
…ela tem o seu mercado. Temos uma aposta forte de estarmos presentes em todos os canais, o que é importante porque significa vendas. O consumidor depois fará a escolha entre a Ceifeira, produto certificado com qualidade irrepreensível, e tudo aquilo que existe no mercado. Sendo certo que muitas das coisas, se não são iguais, são muito parecidas… Mas o cliente saberá distinguir.

H: É difícil a coexistência de deter uma marca de fabricante e produzir para as marcas da distribuição?
L.M.:
Depende do posicionamento que lhe quisermos dar. E do que pretendemos com a marca. Para nós, a Ceifeira merece todo o respeito e ainda nos merece mais respeito e carinho os clientes que a preferem. Mas não pode entrar em colisão, nem em conflito, com as marcas da distribuição. Não pode. Não pode de modo nenhum.

H: Em entrevistas passadas, já expressaram dúvidas sobre as mais-valias em relação a novos produtos, como por exemplo os arrozes preparados. Como sabe, outras empresas apostam na inovação como bandeira e estratégia para combater as MDD. Mas esse caminho parece não ser o da Atlantic Meals…
L.M.:
O termo combate para nós é um bocadinho estranho…

H: Posso retirar o termo…
L.M.:
Não precisa de retirar! Eu digo-lhe porque é que é um pouco estranho. Não vale a pena tentarmos fazer as coisas contra, vale a pena tentarmos fazer a favor. Vejamos: a distribuição moderna, qualquer uma delas, tem de cem lojas para cima. Consegue cativar a esmagadora maioria do consumidor pela proximidade, variedade, preço, ou por tudo em conjunto. Qual é a alternativa a isto? Abrir uma loja para vender arroz? Ou existimos para ir a jogo com os nossos clientes e para servir o cliente deles, funcionando como desbloqueador dos problemas que eles tenham, ou não nos querem. Isto não é o raciocínio do “se não podes vencê-los, junta-te a eles”. Ou nós produtores, transformadores, distribuidores e clientes andamos lado a lado, sabemos todos o que cada um quer, acertamos no que produzimos e criamos o produto que as pessoas realmente querem, ou então não andamos cá a fazer nada. Nos tempos actuais, com a quantidade de informação que há, com a liberdade de escolha, apesar de tudo com o poder de compra que existe, pensar que vamos influenciar as pessoas a comprar um produto, criando carência ou criando excesso, parece-me uma ideia um bocado peregrina. Na nossa cabeça não faz sentido.

H: O crescimento das MDD tem dinamizado o mercado?
L.M.:
Claramente. A partir do momento em que as MDD fizeram uma gama a cobrir a totalidade dos segmentos, já a bater nalguns nichos, com um produto de qualidade…

H: Portanto, não foi só trazer dinâmica pelo baixo preço?
L.M.:
Todos os nossos clientes da distribuição ocupam lugar na gama alta, gama baixa, gama premium, nos nichos… Cobrem perfeitamente a totalidade dos segmentos e nichos de mercado. Basta ver a quantidade de referências disponíveis em arroz de qualquer um deles.

H: No caso do arroz, a alternativa às MDD complica-se por tratar-se de um produto básico?
L.M.:
Sendo um produto muito básico consegue claramente ter sete ou oito referências, perfeitamente demarcadas e diferenciadas. Temos o basmati, o jasmim, o agulha, o carolino, o risotto, o aromatizado, o integral… e apesar disso, é tudo arroz. Faz lembrar o leite. No passado, havia leite. Ponto. Hoje há leite com não sei quantas coisas. No fundo, é tudo leite. Mais ou menos açúcar, mais ou menos chocolate, mais ou menos aditivo, mais ou menos cálcio… vem tudo da vaca. Nós fomos produtores de leite, por isso dei o exemplo. Estamos a falar de produtos base que, sendo difícil, é possível diferenciar. Mas diferenciar muito mais do que isto? Se calhar vai ser possível. Se calhar um caminho serão os tais arrozes preparados. Se as pessoas vão aderir ou não? Veremos. Nós não estamos numa de apostar aí.

H: Disse que as MDD geraram dinâmica no sector do arroz. Isso teve impacto na produção nacional?
L.M.:
Achamos que sim e que a Atlantic Meals também é um pouco causadora e promotora da mudança. Havia e há um conservadorismo muito grande de que o arroz produzido em Portugal é o carolino e que o carolino é que é bom. Não me parece que isto seja uma verdade absoluta. Diria que o carolino é o arroz tradicional de Portugal porque foi aquele que durante mais tempo se cultivou e que sempre esteve disponível para toda a gente. O crescimento do agulha deve-se a algum motivo e presumo que não tenha sido por ser mau. Quando fazemos estudos de mercado e perguntamos aos consumidores “porque é que o agulha é mais caro?”, a resposta é “porque é melhor”. Perguntamos a seguir “porque é que é melhor?” e dizem “porque é agulha”. Isto é circular, não se sai daqui. Diz-se que o carolino adapta-se à gastronomia tradicional portuguesa. Estamos completamente de acordo. O carolino é excelente, mas tem técnica de cozinhar; é fácil o arroz ficar espapaçado. Hoje, o tempo destinado à refeição, sobretudo a cozinhá-la, é cada vez menor. Tudo o que seja fácil de cozinhar e fique imediatamente pronto e em condições, é usado em detrimento daquilo que é mais complicado. Julgo que isto justifica, também, o fortíssimo crescimento do basmati nos últimos anos, sendo o arroz mais caro de todos. Tem a ver com o ser um arroz extremamente simples de cozinhar, que tem realmente um paladar diferente, e ainda por cima é leve em termos de digestão. Não vale a pena dizer que tem de comer-se carolino porque carolino é que é bom. Isso hoje não vale nada com consumidores que são perfeitamente livres nas suas escolhas.

H: E como passaram essa mensagem aos produtores?
L.M.:
Se o nosso País só produz, normalmente, 50 a 60% do arroz que consome e ainda assim consegue criar excedentes… é algo que não lembra a ninguém. Havia excedentes de carolino e variedades que, não sendo exactamente carolino, entravam no lote carolino, o que tornava tudo um pouco complicado. Trabalhamos com os produtores de maneira diferente do que trabalham os restantes. Os produtores fazem parte do nosso processo: têm à disposição a totalidade dos factores de produção, acordam connosco determinadas variedades – duas por tipo de arroz -, e uma determinada área. É tudo programado em Janeiro, antes da sementeira e quando vamos colher, já sabemos que vamos ter X por cento de carolino e X por cento de agulha, que já estão destinados. Assim não se criam excedentes e produz-se para o mercado. Foi isto que a Atlantic Meals fez. Passámos a produzir mais agulha e, se quiser, a importar menos agulha. O agulha produzido em Portugal tem uma qualidade muito razoável.

H: Actualmente como estão as percentagens de produção nacional e importação de arroz?
L.M.:
Para este ano, se a safra for normal, dado a área que é a maior dos últimos dez anos, acreditamos que se andará ligeiramente acima dos 70% de cobertura do consumo por produção nacional. Algo que não se vê desde há muitos anos.

H: Que argumentos existem nas produções portuguesas para se entrar nos mercados internacionais?
L.M.:
A Atlantic Meals basicamente exporta farinhas que servem como ingredientes nas farinhas de alimentação infantil. O que nos diferencia dos restantes é a qualidade dos nossos solos, das nossas águas, do nosso ar e dos nossos produtores. “Só” isso. Atingem-se níveis microbiológicos, de metais pesados, muito abaixo do que se consegue noutros sítios da Europa. Aquilo que exportamos é mais caro do que aquilo que se produz e comercializa em Portugal, estamos claramente a falar de um produto de valor acrescentado que traz valor e processo para o País, e que é reconhecido lá fora.

H: Que expectativas têm para 2011?
L.M.:
Para este ano prevíamos um crescimento total – arroz e milho -, na casa dos 10% e estamos em linha com o esperado. Queremos sempre crescer todos os anos. Já crescemos a três dígitos, por incrível que possa parecer! Temos funcionado bem. Estamos numa situação social e económica muito complicada. Isso normalmente ajuda o arroz, porque é um produto muito barato e, passe a expressão, um quilo de arroz e um bocado de frango alimenta muitas pessoas por meia dúzia de tostões. Mas noutras áreas importantes para nós, como é o caso da cerveja, tem havido alguma retracção. Portanto, há alguma precaução, não temos orçamento fechado para o ano… Mas pelo menos manter é um objectivo claro, crescer é um objectivo constante, a exportação é sempre procurada desde que acrescente valor.

H: Os momentos de crise são bons para as empresas solidificarem posições já adquiridas?
L.M.:
O crédito é escasso mas continua a ser barato. Quando nós não formos capazes de gerar, pelo menos, o suficiente para o serviço à dívida, é melhor pensarmos fazer outra coisa diferente. Estamos a falar de taxas de juro abaixo dos cinco por cento, portanto continua a ser perfeitamente fazível. Não temos de investir todos os anos ao mesmo nível, nem temos de investir só por investir. Nada disso. Mas no dia em que deixarmos de perceber que alguma coisa tem de ser feita, que alguma máquina tem de ser mudada, que algum processo tem de ser revisto, é o princípio do fim. Começamos a estagnar e, a seguir, é a descida a pique. E a recuperação custa verdadeiras barbaridades… caso haja capacidade para a encetar.

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Young parents and their small kids talking while having breakfast in dining room.

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Nestlé Portugal lança série dedicada à literacia alimentar

A iniciativa ‘Alimentologia’ visa “contribuir para a literacia alimentar, saúde e bem-estar dos portugueses”, desmistificando mitos associados a alimentos e respetivos hábitos alimentares.

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Sob o mote ‘Alimentologia: A ciência por detrás dos mitos’, os conteúdos desta iniciativa da Nestlé Portugal foram desenvolvidos por especialistas em nutrição, que explicam, de forma clara e acessível, os princípios científicos que sustentam ou refutam crenças alimentares comuns.

Segundo a Nestlé Portugal, os conteúdos abordam temas essenciais para uma alimentação equilibrada e sustentável, esclarecendo dúvidas, como o papel do açúcar num padrão alimentar saudável, o impacto do consumo de café na saúde, a inclusão dos hidratos de carbono e outros aspetos fundamentais da nutrição, como a leitura e compreensão dos rótulos dos alimentos, ajudando os portugueses a fazer escolhas informadas.

“Dados recentes do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável da Direção Geral da Saúde revelam que os hábitos alimentares inadequados são o segundo fator de risco para a mortalidade precoce em Portugal. Dessa forma, a Nestlé pretende ser um agente promotor de impacto positivo e a nossa missão é tornar a informação baseada na ciência acessível aos consumidores, permitindo-lhes tomar decisões alimentares mais conscientes e saudáveis. Com o projeto Alimentologia, pretendemos aumentar o conhecimento sobre alimentação, contribuir para escolhas mais informadas, identificar mitos e clarificar conceitos, e, assim, promover a saúde das gerações atuais e futuras, e do nosso planeta.”, destaca Ana Leonor Perdigão, responsável de Nutrition, Health & Wellness da Nestlé Portugal

A iniciativa já se encontra disponível na plataforma digital Alimentologia, onde os consumidores podem aceder a conteúdos educativos e esclarecedores sobre nutrição.

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Casa Relvas aumenta o portfólio com três novos monocastas

Casa Relvas – Vinha do Vale Chardonnay 2024, Casa Relvas – Vinha do Ribeiro Syrah Sem Cor 2024 e Casa Relvas – Vinha de São Miguel Trincadeira 2023, são as novidades do produtor.

Hipersuper

Os novos Casa Relvas Chardonnay, Syrah Sem Cor e Trincadeira reforçam a oferta de vinhos monocastas, “destacando a diversidade e qualidade das vinhas da região, assim como a busca e novos terroirs”, apresenta a Casa Relvas. A gama de monovarietais do produtor alentejano passa a contar com 11 referências. Das colheitas de 2023 no vinho tinto, e 2024 nos brancos, estes novos vinhos vieram juntar-se às referências de monocastas apresentadas em 2022. Para além da própria casta, os rótulos destes vinhos têm também a indicação da vinha de onde são provenientes as uvas, bem como a sua localização.

“Nos últimos anos temos vindo a adquirir e plantar novas vinhas em diferentes terroirs que se têm vindo a provar de exceção, e por isso decidimos ir aumentando a nossa gama de monocastas com uvas provenientes de outros lugares, que achamos que têm resultados em vinhos muito interessantes”, explica Alexandre Relvas, CEO da Casa Relvas. “A produção de monovarietais é sempre um grande desafio, porque cada casta tem as suas especificidades, o seu tempo de maturação e diferentes níveis de adaptação aos solos, o que também é um estímulo para a equipa da Casa Relvas”, acrescenta.

O Casa Relvas – Vinha do Vale Chardonnay 2024 é produzido com uvas da Vinha do Vale, na Aldeia da Serra, num vale do sopé Sul da Serra d’Ossa. A Vinha do Vale está plantada em solos argilo-xistosos pouco profundos, que obrigam as plantas a lançarem as raízes na profundidade do xisto, o que origina vinhos com muita mineralidade e grande frescura. O Vinha do Vale Chardonnay 2024, com produção de dez mil garrafas, estagiou quatro meses em barricas de carvalho francês. “É um vinho amarelo citrino, de aroma fresco e vibrante, a maçã verde, melão, pêssego e aromas cítricos, em equilíbrio com notas de baunilha, muito discretas. Apresenta bom volume de boca e acidez muito equilibrada, a terminar num fim de boca longo”, apresenta o produtor.

Com uvas da Vinha do Ribeiro, plantada em 2015 em Orada, na região de Borba, o Casa Relvas – Vinha do Ribeiro Syrah Sem Cor 2024 é um Blanc de Noirs, um vinho branco feito exclusivamente a partir de uvas tintas, neste caso da casta Syrah. “O principal objetivo de se produzir um Blanc de Noirs vai muito para além do aspeto comercial, pois é através desta técnica que se conseguem obter vinhos brancos com mais estrutura e complexidade”, explica o produtor. Depois de um estágio de quatro meses ‘sur lies’ (manter o vinho em contato com as borras finas, ou seja, as leveduras) o resultado é um vinho de cor amarela, com laivos dourados. Com aroma complexo de pêssego, damasco, maçã verde, pera e frutas cítricas, é possível também identificar algumas notas de flores brancas, como jasmim e flor de laranjeira. Foram produzidas 40 mil garrafas deste Vinha do Ribeiro Syrah Sem Cor 2024.

Por último, o Casa Relvas – Vinha de São Miguel Trincadeira 2023 é feito com uvas da Herdade de São Miguel, Redondo, onde começou a a história da Casa e Família Relvas. A Vinha de São Miguel foi plantada em 2003, junto à barragem da Herdade de São Miguel, numa encosta virada a norte. Com uma estágio de 12 meses em tonel, “este é um vinho de cor rubi com reflexos violeta, que apresenta um aroma intrigante e sofisticado com delicadas notas de flores brancas, que lhe conferem um toque de leveza e frescura. “Revela também nuances de floresta molhada e, por fim, os aromas evoluem para subtis notas de tabaco, adicionando profundidade e elegância. Na boca sentem-se taninos sedosos e ligeiros com excelente persistência e mineralidade”, apresenta a Casa Relvas, que produziu 12.500 garrafas deste monovarietal.

 

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CONFAGRI diz ser “incompreensível” a redução do apoio à horticultura

A Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal considera “incompreensível” a exclusão das culturas em regime de sequeiro, dos apoios dados à horticultura.

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A CONFAGRI afirma ser “incompreensível” que, só após os agricultores assumirem os custos de produção das sementeiras realizadas, “o grupo de pagamento ‘Horticultura’ deixe de conter, através de uma Orientação Técnica, as culturas hortícolas conduzidas em regime de sequeiro”. Essa alteração que incluí, agora, apenas apoios para as culturas de regadio, “irá traduzir-se numa impactante redução de apoio aos agricultores nacionais e deve, por isso, ser alvo de alteração por parte da tutela”, defende a Confederação.

“De facto, a alteração do grupo de pagamento para as culturas hortícolas conduzidas em regime de sequeiro indicada no ponto 2.2.4 da OT AG PEPACC N.º 16/2025, traduzir-se-ia numa redução do apoio em cerca de seis vezes, no caso da intervenção C.1.1.8 – ‘Agricultura biológica (reconversão e manutenção)’, e em cerca de 12 vezes no caso da intervenção C.1.1.7 – ‘Produção integrada (PRODI) – Culturas agrícolas'”, sublinha a CONFAGRI.
Para a Confederação, esta alteração carece de discussão e justificação técnica, “devendo ser objeto de decisão em sede de reprogramação do PEPAC e não apenas apresentada aos agricultores após estes terem assumido os custos de produção das sementeiras já realizadas”.

“Medidas como esta não trazem a previsibilidade desejada e prometida aos agricultores”, alerta Nuno Serra. O secretário-geral da CONFAGRI defende ser “urgente” que o Ministério da Agricultura e Pescas altere a Orientação Técnica em causa, “repondo os apoios previstos para as culturas hortícolas conduzidas em regime de sequeiro conforme disposto na Portaria n.º 360/2024/1, de 30 de dezembro”.

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Snacking é uma forma de conexão segundo estudo de tendências da Mondelēz

O estudo ‘State of Snacking’, da Mondelēz International conclui que os consumidores veem este produto “como uma forma de conexão e partilha”.

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A multinacional alimentar divulgou as informações sobre o amor, a conexão e os snacks no seu sexto relatório anual ‘State of Snacking’, um estudo global de tendências de consumo que analisa como os consumidores tomam decisões em relação ao snacking. “Os resultados do estudo indicam que 71% dos consumidores a nível global concordam que partilhar um snack com outras pessoas é uma ‘love language’, uma forma de expressar amor”, avança a Mondelēz International. Este valor é ainda mais alto entre os inquiridos da geração Millennial e da geração Z.

Desenvolvido em parceria com The Harris Poll, o estudo de 2024 acompanha as atitudes e comportamentos em relação aos snacks entre milhares de consumidores em 12 países e conclui que os consumidores estão cada vez mais a usar as pausas para snacks “como uma forma de expressar amor pelos outros, bem como por si próprios”.
A pausa para um snack é também uma forma de conexão, refere o estudo, acrescentando que os consumidores estão cada vez mais focados na conexão que os snacks proporcionam, com 64% a praticar o snacking regularmente para se conectar com os outros e 93% concordam que conseguem sempre encontrar um snack adequado para partilhar.

“A comida tem o poder de reunir as pessoas e fomentar uma sensação de conexão”, refere Melissa Davies, Senior Manager, Global Insights & Trendspotting da Mondelēz International. “À medida que os consumidores dão prioridade ao tempo para uma pequena indulgência, também fazem questão de partilhar essa experiência de prazer com os outros”, diz ainda

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Logística

HAVI implementa em Portugal um projeto-piloto de gestão de armazéns

Portugal foi o país escolhido pelo Grupo Havi para receber este projeto-piloto, pela dimensão adequada e qualificação das suas equipas

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A Havi, empresa global de soluções de cadeia de abastecimento para o setor da restauração, está a implementar o primeiro sistema de gestão de armazéns (WMS) da Infor, no seu centro de distribuição do Porto. “Este projeto-piloto implementado em Portugal representa um marco significativo na estratégia de transformação digital global da empresa”, destaca a multinacional, que refere ser este “um sistema avançado que ajuda na standadização”. “Utiliza ferramentas para melhorar a precisão do inventário, maximizar a utilização do espaço disponível, aumentar a eficiência do trabalho e melhorar a qualidade do serviço ao cliente. Para além disso, acompanha e controla o fluxo físico de mercadorias e o fluxo de informações à medida que os produtos circulam pelo armazém”, explica.

As características do centro de distribuição do Porto levaram a que fosse escolhido como instalação pioneira para testar este sistema, já que tem capacidade de servir como modelo para futuras implementações. Para a empresa, a implementação deste sistema no centro de distribuição do Porto “é um marco fundamental na jornada de transformação da Havi, e resulta da colaboração excecional, dedicação e trabalho árduo de todas as equipas envolvidas”, sublinha Luís Ferreira, Managing Director da Havi Portugal. “Este é um passo estratégico para reforçar a segurança das TI, simplificar operações e continuar a definir os padrões de referência do setor. Para além disso, com esta solução colocamos Portugal na vanguarda da mudança e tornamo-nos um exemplo a seguir por outros países”, conclui.

Fundada em 1974, a empresa serve mais de 300 clientes em mais de 100 países, com soluções na aquisição, no armazenamento ou na entrega de produtos.

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Retalho

Jerónimo Martins entre as 100 melhores empresas mundiais em diversidade e inclusão social

O Grupo Jerónimo Martins foi integrado no FTSE Diversity & Inclusion Index – Top 100, um índice de referência que lista as empresas cotadas em bolsa com melhor desempenho na promoção de locais de trabalho diversos e inclusivos.

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O FTSE Diversity & Inclusion Index analisa mais de 15.500 empresas cotadas em bolsa em todo o mundo e que integram índices como S&P 500, ASX300, MSCI World, MSCI Emerging Markets, FTSE100 ou Bovespa. A Jerónimo Martins ocupa a 46ª posição a nível mundial, sendo a única empresa portuguesa, bem como a única da indústria ‘supermercados e lojas de conveniência’, a figurar neste índice, informa o Grupo num comunicado.

A metodologia utilizada tem por base a recolha de 24 indicadores de entre os pilares Diversidade, Inclusão, Desenvolvimento de Pessoas e Controvérsias, recorrendo a informação pública e a uma equipa de mais de 700 analistas. “As 100 empresas mais bem classificadas são selecionadas para o índice, sendo organizadas de acordo com a pontuação global de Diversidade e Inclusão, numa escala de 0 a 100 pontos. O Grupo Jerónimo Martins conquistou uma avaliação de 74,25 pontos”, informa ainda.

A existência de serviços de apoio aos filhos dos colaboradores, como creches em Portugal, a existência de políticas que contribuem para o equilíbrio da vida pessoal e profissional, a percentagem de mulheres em cargos de gestão e a percentagem de colaboradores com deficiência e/ou incapacidade são alguns dos indicadores analisados.

As políticas de inclusão do Grupo Jerónimo Martins têm merecido distinções nacionais e internacionais de referência. Desde 2021 que a holding tem a distinção ‘Marca Entidade Empregadora Inclusiva’ atribuída pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), tendo subido ao nível de Excelência em 2023. Também o Recheio Cash & Carry é ‘Marca Entidade Empregadora Inclusiva’ desde 2021 e o Pingo Doce tem esta distinção desde 2023.

O Grupo viu também o seu Programa Incluir ser premiado na primeira edição dos European Commerce Awards, do EuroCommerce, como a melhor prática na categoria ‘Qualificação e Inclusão’. Mais recentemente, foi o Fórum Económico Mundial também a distinguir o Programa Incluir como um de oito case-studies em destaque no ‘Diversity, Equity and Inclusion Lighthouses 2025 Insight Report’, que revela iniciativas empresariais de grande impacto social desenvolvidas em todo o mundo.

 

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Essência do Vinho regressa ao Porto com 4.000 vinhos de 400 produtores

De 20 a 23 de fevereiro, no Palácio da Bolsa, a Essência do Vinho – Porto vai ainda acolher um concurso e várias provas comentadas.

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De acordo com a organização, durante os quatro dias, vão ser dados a provar cerca de 4.000 vinhos de 400 produtores representados. Do programa, destaca-se a ‘Revista de Vinhos – TOP 10 Vinhos Portugueses by Cork Supply’, prova com júri internacional que agrega um grupo de provadores formado por jornalistas, críticos, sommeliers e elegerá a dezena de vinhos mais entusiasmantes do país, tendo por base uma pré-seleção realizada pela publicação ao longo do último ano.

A 20 de fevereiro, o palco das provas comentadas terá referências nacionais e internacionais. ‘A nova Borgonha, para lá dos clássicos’, ‘Susana Esteban: Vertical Sidecar’, ‘Gaja, sonhar em Itália’ ou ‘A Sogrape também é ímpar’ são algumas das provas do dia.

Já no segundo dia de evento, as salas do Palácio da Bolsa vão dos Açores ao Douro, passando ainda pelos Vinhos Verdes e pelos vinhos do Brasil com as provas ‘Czar: o vinho do Pico que parece impossível’, ‘Os terroirs da Quinta do Vale Meão’, ‘Alvarinhos, de A a S: estilos de vinificações, tempos de estágio e diversidade de perfis’, ‘Symington: The Library Release Porto Vintage Collection’ e ‘Vinhos de Minas Gerais’.

O terceiro e penúltimo dia da Essência do Vinho – Porto, ‘Paulo Nunes: 20 anos de vindimas’, ‘Mosel, Alemanha: Weingut Max Ferd. Richet’, ‘Cachaça de Minas Gerais’, ‘Quinta de Lemos: 20 anos’ e ‘Tapada de Coelheiros Garrafeira’ são algumas das provas que a acontecer paralelamente às provas abertas que, ao longo dos  quatro dias, vão congregar 4.000 vinhos dos 400 produtores representados no Palácio da Bolsa, ao longo dos quatro dias de evento.

‘Dão revelado: o desafio dos sentidos’, ‘Brancos de guarda da região dos Vinhos Verdes’, ‘Maison Boizel: o pináculo do champanhe artesanal’, ‘Biondi-Santi: de Brunello di Montalcino, um Sangiovese singular’ são as provas agendadas para domingo, dia 23 de fevereiro.

A par da programação e das provas livres, destaque de novo para o ‘RV Room Experience’, um espaço exclusivo que apresenta grandes famílias do vinho.  Paralelamente, o projeto ‘Gosto do Porto / Taste of Porto’ volta a incidir sobre mais de 80 restaurantes, lojas, garrafeiras e wine bares da cidade, para um roteiro de experiências complementares.

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Exportação

Indústria alimentar e das bebidas exportou 8.190 M€ em 2024

O mercado espanhol continua a ser o mais relevante para as exportações portuguesas da indústria alimentar e das bebidas, representando quase 39%. Os países que mais contribuíram para o aumento foram Itália, Espanha, Países Baixos e Polónia.

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“Ao ultrapassar a barreira dos 8 mil milhões de euros, a indústria alimentar e das bebidas não só alcançou o objetivo previsto para 2024, como praticamente duplicou as exportações em valor na última década”, destaca o presidente da Federação das Indústrias Portuguesas Agroalimentares (FIPA), em comunicado. Jorge Tomás Henriques afirma-se otimista para os resultados em 2025, apesar da situação na economia global em função das guerras comerciais e pacotes tarifários de alguns países e blocos económicos.

A União Europeia representou 5.593M€ nas exportações da indústria alimentar e das bebidas nacional, com os dados do Instituto Nacional de Estatística a indicarem que nos 12 meses de 2024, e por comparação a igual período de 2023, houve uma variação de 12,6% ao nível das exportações para os 27 Estados-membros.

O mercado espanhol continua a ser o mais relevante para as exportações portuguesas da indústria alimentar e das bebidas nacional, representando quase 39%. Os países que mais contribuíram para o aumento foram Itália, Espanha, Países Baixos e Polónia.

Já para fora do bloco comunitário as exportações alimentares e de bebidas alcançaram 2.596M€, o que representou um crescimento de 1,21% face a 2023. Brasil e Estados Unidos da América, com 13,9% e 4,2%, respetivamente, foram os países que mais contribuíram.

Ainda por comparação a 2023, o défice da balança comercial da indústria alimentar e das bebidas decresceu e situa-se agora em 5,44%.

“Os dados oficiais permitem perceber que a indústria alimentar e das bebidas tem sabido adaptar-se, antecipar-se e responder às exigências do consumidor, ao mesmo tempo que se afirma em mercados cada vez mais exigentes e contribuiu para mudar o perfil da economia portuguesa”, destaca a FIPA num comunicado.

A indústria alimentar e das bebidas é responsável por mais de 113 mil postos de trabalho diretos e cerca de 500 mil indiretos e “assume, simultaneamente, uma grande importância no desenvolvimento do tecido empresarial, nomeadamente nas zonas do interior, onde o setor situa as suas unidades industriais, e na afirmação do potencial de evolução da autossuficiência alimentar do país”, sublinha a Federação.

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Retalho

Festival da Comida Continente de volta em julho

No ano em que celebra 40 anos, a festa será ainda maior, o Continente oferece dois dias repletos de concertos, receitas preparadas por chefs de renome, experiências gastronómicas e
provas de vinhos.

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O Festival da Comida Continente está de volta ao Parque da Cidade do Porto, nos dias 12 e 13 de julho de 2025, com o melhor da gastronomia e o objetivo de democratizar o acesso à cultura e ao entretenimento, proporcionando momentos de partilha e diversão para toda a gente.

O maior evento gratuito em Portugal ‘Dá Palco todos os Gostos ‘ e junta grandes nomes da música portuguesa e internacional às mais recentes tendências da gastronomia. No ano em que celebra 40 anos, a festa será ainda maior, o Continente oferece dois dias repletos de concertos, receitas preparadas por chefs de renome, experiências gastronómicas e
provas de vinhos.

O Festival da Comida Continente, premiado pelos BEA Word Awards tem entrada livre e é pet Friendly.

Reconhecido pela Sociedade Ponto Verde com a certificação 3R6, é um evento comprometido com a Sustentabilidade. O recinto tem cerca de 250 mil m 2 e estará aberto das 10h30 à 01h00 no sábado, dia 12 de julho, e das 10h30 às 23h00 no domingo, dia 13 de julho.

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Logística

Embalagem e logística têm melhorado a eficiência operacional

A organização da Empack e Logistics & Automation Porto defende que o crescimento do comércio eletrónico em Portugal tem ajudado a implementar soluções logísticas mais ágeis e flexíveis. 

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As embalagem e logística portuguesas têm melhorado a eficiência operacional, garantem os especialistas da cimeira nacional que representa toda a cadeia de valor do setor. A Empack e Logistics & Automation Porto 2025 vai realizar-se na Exponor, de 9 a 10 de abril.

Andrea Iorio, um dos maiores palestrantes internacionais sobre transformação digital, inteligência artificial e inovação, é keynote speaker do programa de conferências que decorre em paralelo. Defende que o setor logístico português “está a passar por uma transformação muito significativa, marcada pela digitalização e automação dos processos”. Uma evolução em que “é notória a adoção de tecnologias avançadas”, como sistemas de gestão de armazéns automatizados e soluções de rastreamento em tempo real, que, por sua vez, “têm melhorado a eficiência operacional global, bem como a imagem que os operadores internacionais possuem do mercado luso”.

“O setor de embalagem em Portugal tem mostrado um crescimento notável”, afirma Oscar Barranco

Um quadro geral para o qual tem “sido determinante” o crescimento do comércio eletrónico no país, que fomentou a adoção de “soluções logísticas mais ágeis e flexíveis para atender às expectativas dos consumidores”, assegura, por sua vez, Oscar Barranco, Managing Director da Easyfairs Iberia e um dos responsáveis pela Empack e Logistics & Automation Porto 2025. Com a 9.ª edição em marcha, a análise de Oscar Barranco reflete a perspetiva de vários especialistas que têm colaborado com a organização do certame. “O setor de embalagem em Portugal tem mostrado um crescimento notável, impulsionado pela procura de soluções mais sustentáveis e eficientes. As empresas estão a investir em materiais ecológicos e em designs que facilitam a reciclagem e a reutilização, alinhando-se com as tendências globais de sustentabilidade”, sublinhou.

Para a edição deste ano, ainda com as inscrições a decorrer, a equipa de trabalho organizativa já assegurou a participação de 82 operadores do setor, “o que, a dois meses da cimeira, significa um crescimento de 17% relativamente à última edição”. O certame receberá a visita de líderes da indústria, CEO, diretores de logística e embalagem e gestores. Da agenda de atividades complementares da Empack e Logistics & Automation Porto 2025 fazem ainda parte pequenas visitas guiadas, que permitirão aos visitantes conhecer as principais inovações dos expositores presentes.

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