Universo APED aumenta vendas em 4% para 14,8 mil milhões
Os associados da APED terminaram o ano de 2009 com um aumento de 4% no volume de vendas, totalizando 14,8 mil milhões de euros. O sector já representa 9% do PIB nacional.
Victor Jorge
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O universo das empresas que compõem a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) terminou o ano de 2009 com um aumento de 4% nas vendas face ao ano anterior de 2008, totalizando 14,835 mil milhões de euros.
Na conferência de imprensa que marcou a apresentação do Ranking da APED 2009, o presidente da associação, Luís Reis, admitiu que “existem poucos sectores com a capacidade de gerar estes resultados”.
Com a repartição do sector da Distribuição Moderna (DM) a indicar um maior peso de empresas de retalho não alimentar (cerca de 70%), são, contudo, as empresas de retalho alimentar as maiores responsáveis pelo volume de negócios, representando 71% do total de receitas dos associados da APED.
Certo é que o peso do volume de negócios dos associados da APED em relação à percentagem do Produto Interno Bruto (PIB) não para de aumentar, passando dos 6,6%, em 2005, para os 8,6%, em 2008, e para os actuais 9%.
O líder o Top do volume de negócios continua a ser a Sonae, registando um crescimento de 5% de 2008 para 2009, totalizando no final do passado exercício 5,006 mil milhões de euros de receitas, aparecendo em segundo lugar a Jerónimo Martins, com uma evolução de 8% para os 3,112 mil milhões de euros, ficando o último lugar do pódio reservado à Auchan com 1,501 mil milhões de euros de receitas, fruto de um aumento de 5% nas vendas em 2009.
O maior aumento no Top 25 do volume de vendas pertence ao Leroy Merlin, com uma evolução de 23%, passando de uma facturação de 129 para 159 milhões de euros. Já no campo oposto, a maior descida pertence à Conforama que baixou as receitas em 12% para 40 milhões de euros, contra os 46 milhões do ano anterior.
A maior subida, em termos de vendas, foi, contudo, registada pela Sofatini, tendo visto o volume de negócios aumentar 80% de 2008 para 2009.
Por conceito – Alimentar vs Não Alimentar – o campeão de vendas no retalho alimentar é a Modelo Continente, com uma subida de 5% para receitas de 3,380 mil milhões de euros, enquanto no retalho não alimentar é outra insígnia pertencente ao universo liderado por Paulo Azevedo que aparece em primeiro lugar, desta feita, a Worten, mercê dos 703 milhões de euros em receitas em 2009, correspondendo a uma subida de 8% face a 2008.
Já o maior parque de lojas pertence ao Minipreço – 506 pontos de venda (+6%) -, seguido do Pingo Doce (356 lojas) e Lidl (223 unidades), revelando os dados disponibilizados pela APED que foram acrescentado um total de 143 pontos de venda em 2009, correspondendo a 207.000 m2, totalizando no final do ano 2.580 lojas para 2,6 milhões de m2. Neste capítulo da área de venda, é o Pingo Doce que lidera, com 420.000 m2 (+33%), seguido do Continente (284.000 m2 = +3%) e Lidl (224.000 m2 = +4%).
Em termos de produtividade por área de venda, o Top 20 é liderado pelas Lojas Francas, com 31.416 euros por metro quadrado, representando, contudo, uma descida de 9% face aos 34.454 euros do ano passado.
Também no volume de negócios por colaborador, as Lojas Francas lideram, com 411.755 euros por funcionário, descendo na mesma percentagem que por área de venda.
Referência ainda para as mais de 140.000 toneladas encaminhadas pelos associados da APED para valorização, correspondendo a um aumento de 11,2% face a 2008.