Contas da Sumol+Compal em campo positivo
A Sumol+Compal terminou o primeiro semestre de 2010 com o volume de negócios a crescer 4,8%. Já o lucro líquido chegou aos 2,9 milhões de euros contra um prejuízo de 4,2 milhões de euros no primeiro semestre de 2009.
Victor Jorge
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A Sumol+Compal terminou o primeiro semestre de 2010 com um volume de negócios de 163,8 milhões de euros, correspondendo a um crescimento de 4,8% em relação ao período homólogo do ano anterior, informou a companhia, em comunicado. As vendas da empresa, por sua vez, aumentaram 3,6%, para 152,8 milhões de euros.
Já o lucro líquido da Sumol+Compal alcançou, no período em análise, o valor de 2,9 milhões de euros contra um prejuízo de 4,2 milhões de euros no primeiro semestre de 2009, reflectindo, segundo a empresa, “as sinergias captadas com o processo de integração e as melhorias operacionais entretanto implementadas”.
As vendas em Portugal cresceram 2,5% para 123,8 milhões de euros, enquanto as exportações para os mercados internacionais subiram 8,2% para 28,9 milhões de euros.
De acordo com Duarte Pinto, presidente executivo da Sumol+Compal, “estes resultados são muito positivos, principalmente, tendo em conta o enquadramento externo desfavorável, e reflectem uma dinâmica forte das marcas da Sumol+Compal” que reforçam as suas quotas de mercado em Portugal, a manutenção de uma elevado ritmo das exportações e a permanente aposta na inovação”.
Os resultados operacionais (EBIT) registaram uma evolução, mais do que duplicando, para 14,1 milhões de euros e o cash flow operacional (EBITDA) atingiu 23,7 milhões de euros, enquanto a margem EBITDA cresceu para 14,5%.
Os resultados apresentados pela Sumol+Compal para o primeiro semestre de 2010 revelam ainda que a margem bruta cresceu 7,5% para 92,6 milhões de euros, correspondendo a 56,6% do volume de negócios, contra a margem bruta de 53,8% em relação ao ano completo de 2009.
Em volume, as vendas da Sumol+Compal no mercado português cresceram 2,6%, alcançando 142,8 milhões de litros, com os refrigerantes a aumentarem 4,9% e as bebidas nutricionais a manterem-se praticamente em linha com as do período homólogo do ano anterior. Já as águas progrediram cerca de 2,1% tendo as cervejas apresentado uma evolução negativa de 13%.
Nos mercados internacionais verificou-se, em volume, um crescimento positivo de 9,3%, em relação ao período homólogo do ano anterior, atingindo-se 43,9 milhões de litros. Não obstante enquadramentos macroeconómicos genericamente desfavoráveis, as vendas para todos os espaços geográficos para onde a empresa portuguesa exporta aumentaram, com excepção de Angola onde se verificou um crescimento mais moderado de cerca de 2%.
No que se refere à situação financeira, quando comparada com o fecho do primeiro semestre de 2009, a companhia informa que “a dívida de curto prazo diminuiu 8 milhões de euros, e a dívida de médio e longo prazo reduziu-se em 14,2 milhões de euros”.
Em relação ao restante exercício, a Sumol+Compal admite que os mercados de bebidas de alta rotação onde opera deverão, neste exercício, “manter os padrões de evolução experimentados em períodos recentes, muito influenciados por um ambiente económico geral desfavorável e que poderá até agravar-se de acordo com as últimas previsões divulgadas por diversas autoridades”. Assim e neste contexto, os responsáveis da companhia perspectivam “uma continuada pressão sobre a evolução dos preços de venda”.