China, Kuwait e Índia no Top 3 para expansão do retalho
A China, o Kuwait e a Índia constituem, respectivamente, o Top 3 dos países mais atractivos para a internacionalização da distribuição organizada, segundo a 9ª edição do estudo Global Retail Development Index, da consultora A.T. Kearney.
Rita Gonçalves
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A China, o Kuwait e a Índia constituem, respectivamente, o Top 3 dos países mais atractivos para a internacionalização da distribuição organizada, segundo a 9ª edição do estudo Global Retail Development Index, da consultora A.T. Kearney.
A China volta a conquistar a atenção dos retalhistas, subindo dois lugares do ranking deste estudo. O Kuwait entra directamente para a segunda posição da tabela e a Índia, apesar de se manter no Top 3, perde duas posições.
A partir de um inquérito feito a 60 gestores de todo o Mundo, a consultora constituiu uma lista de 30 mercados prioritários para a estratégia de internacionalização do retalho.
São analisados 185 países mas apenas 30 são seleccionados tendo em conta diversos critérios, entre os quais se destacam a dimensão dos mercados alvo de internacionalização, o crescimento económico, o aglomerado populacional nas cidades e ainda o crescimento da classe média, que implica mais rendimento disponível para despender, explica José I. Neto, vice presidente da filial ibérica da A.T. Kearney.
O top 10, ou seja, “os países que o retalho não pode ignorar porque são os que apresentam maior potencial e menor risco associado”, é assim constituído pela China, Kuwait, Índia, Arábia Saudita, Brasil, Chile, Emirados Árabes Unidos, Uruguai, Peru e Rússia.
A grande conclusão do estudo, sustenta José I. Neto, é que a expansão internacional para os países emergentes é imperiosa, porque os mercados internos estão saturados.
“As oportunidades estão nos mercados em desenvolvimento, os países desenvolvidos estão saturados. Estima-se, por exemplo, que o Kuwait, país com petróleo, atingirá níveis médios de riqueza nos próximos três anos e que o PIB vai crescer 50% no mesmo período. Um país que não tem presença de retalhistas internacionais”.
A expansão para os mercados emergentes é “uma necessidade. O Médio Oriente e o Norte de África oferecem as melhores oportunidades ao retalho e a América Latina coloca quatro países entre os primeiros do ranking”.