Ânimos moderados
Portugal voltará a terrenos positivos em 2010, avança o Fundo Monetário Internacional (FMI), prevendo que a economia nacional cresça 0,4%. Além disso, os analistas do FMI indicam que o impacto […]
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Victor Jorge
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Portugal voltará a terrenos positivos em 2010, avança o Fundo Monetário Internacional (FMI), prevendo que a economia nacional cresça 0,4%. Além disso, os analistas do FMI indicam que o impacto da crise afinal não é tão grave: em vez dos previstos 4,1%, a economia portuguesa só deverá contrair 3%. Nas palavras de Olivier Blanchard, economista-chefe do FMI, “a recuperação começou”.
O crescimento português para 2010 poderá ser pouco para muitos, mas olhando para países como a Alemanha, França, Itália e, sobretudo, Espanha e Irlanda, a situação nacional até poderá ser classificada de “menos grave”. Ou seja, se alemães os crescem 0,3%, franceses terão uma evolução positiva de 0,9% e italianos 0,2%. Já os nossos vizinhos espanhóis continuarão em terreno negativo (-0,7%), e o país que, ainda há pouco tempo, era um modelo a seguir por todos, terá uma retracção de 2,5%.
Estes são os dados positivos. Mas como digo no título deste editorial, pede-se moderação nos ânimos. E porquê? Se o FMI indica uma melhoria da situação portuguesa para 2010, também salienta que, caso nada mude, Portugal apresentará o crescimento mais baixo da Europa. Se agora estamos em alta e entre os líderes, depressa podemos voltar para a cauda da Europa.
Outra das razões que levam a pedir moderação está relacionada com um dos maiores flagelos provocados por esta crise: o desemprego. Neste ponto, os dados indicam que a taxa de desemprego em Portugal poderá atingir os 11% já no próximo ano, chegando, assim, aos 700 mil desempregados.
Após todos terem “esmiuçado os sufrágios”, estas previsões, hipóteses, estimativas, são meros cenários se, em breve, não ficarmos a saber, como diz o ditado popular, “com que linhas nos iremos coser”. Ou seja, o ambiente anda crispado e depois de termos ouvido vezes sem conta a importância das Pequenas e Médias Empresas, juntando-lhe ainda as Mini e Micro, se ter alertado para a competitividade do tecido empresarial português, o desemprego, o investimento público, as exportações, o TGV, aeroporto e auto-estradas, entre outros, está na hora de saber o que será feito no futuro não longínquo, mas muito próximo.