O custo de uma gripe
Segundo um estudo recente da Deloitte, a Gripe A poderá custar a Portugal 740 milhões de euros e provocar uma quebra do Produto Interno Bruto (PIB) até 0,45%, avançando […]
Victor Jorge
El Corte Inglés ilumina-se de azul para sensibilizar importância da luta contra o Cancro da Próstata
Quinta da Vacaria investe na produção de azeite biológico
Grupo Rotom reforça presença no Reino Unido com aquisição da Kingsbury Pallets
Diogo Costa: “Estamos sempre atentos às necessidades e preferências dos nossos consumidores”
Staples une-se à EDP e dá passo importante na descarbonização de toda a sua cadeia de valor
CTT prepara peak season com reforço da capacidade da operação
Já são conhecidos os três projetos vencedores do Prémio TransforMAR
Campolide recebe a terceira loja My Auchan Saúde e Bem-Estar
Montiqueijo renova Selo da Igualdade Salarial
Sensodyne com novidades nos seus dentífricos mais populares
Segundo um estudo recente da Deloitte, a Gripe A poderá custar a Portugal 740 milhões de euros e provocar uma quebra do Produto Interno Bruto (PIB) até 0,45%, avançando ainda que só para o Estado, os custos deverão variar entre os 330 a 500 milhões de euros, tendo em conta as perdas de IRS, as contribuições para a Segurança Social e o pagamento de subsídios de doença. Contudo, os números da consultora não levam em conta uma possível situação de quarentena, o que elevaria o valor para bem mais de mil milhões de euros.
Já a nível internacional, o Banco Mundial estimou que uma pandemia de gripe, poderá custar 3 biliões de dólares (2,28 biliões de euros) e resultar numa quebra de 5% do PIB mundial.
Colocam-se, então, pelo menos duas questões – muitas mais haverá, mas também necessitaria de muito mais espaço para escrever sobre elas: o que é que as nossas empresas estão a fazer em termos de prevenção e que planos de acção possuem, caso esta situação de pandemia se torne uma realidade.
O Estado, através do Ministério do Trabalho e da Segurança Social, já veio garantir o pagamento das baixas (65% do salário bruto), caso se verifique uma pandemia, depois de várias negociações com sindicatos e entidades patronais.
Mas se as grandes empresas estão preparadas para fazer face a uma situação destas – pelos menos assim indicam as informações existentes – as pequenas e micro empresas, compostas na sua maioria por menos de dez trabalhadores, terão muitas dificuldades em sobreviver caso o pior cenário se realize. Qual é a empresa do tecido produtivo nacional que, detendo quatro ou cinco trabalhadores, pode “dispensar” pelo menos 50% da força de trabalho sem sofrer as consequências?
João van Zeller, Presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) já admitiu que “não ficaria surpreendido se centenas de pequenas empresas fechassem em dois ou três dias”.
Ainda meio mundo e o outro anda a tentar recuperar de uma das maiorias crises económicas e financeiras da história recente, já se depara com outra crise. A coisa, de facto, não está fácil.