‘Guerra’ no discount?
A alemã Aldi, um dos maiores retalhista do mundo e especializada no conceito hard discount, anunciou recentemente a vontade de reforçar a sua posição em Portugal onde, desde 2006, […]
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Victor Jorge
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A alemã Aldi, um dos maiores retalhista do mundo e especializada no conceito hard discount, anunciou recentemente a vontade de reforçar a sua posição em Portugal onde, desde 2006, abriu 19 lojas.
Esta vontade, após um primeiro e tímido “ataque” no nosso País, pretende expandir o negócio a outros pontos de Portugal que não as regiões com forte presença de consumidores europeus familiarizados com a insígnia, depois do Algarve e Alentejo terem sido os locais escolhidos para a entrada em Portugal da Aldi.
Esta notícia vem numa altura em que a Nielsen, numa recente conferência, veio admitir que o parque de lojas em Portugal está longe de estar saturado, existindo, no final de 2008, 124 lojas por milhão de habitantes.
Olhando para este número, muitos são os que admitem que já é demasiado, mas olhando para os dados referentes a países como a Grécia (164), Irlanda (178), Espanha (196), Holanda (211), Bélgica (240) ou a líder Noruega (545), verifica-se que Portugal ainda possui espaço para evoluir, sabendo-se, desde já, que o conceito de proximidade e conveniência está entre o que maior simpatizantes possui.
De resto, Portugal, de acordo com os dados da Nielsen, só fica mesmo atrás de países como a Hungria (110), Reino Unido e Polónia (89) e Eslováquia (70), sendo de notar que em todos os países analisados pela consultora, as lojas com áreas entre 400 e 1.000 m2 detém clara vantagem nos respectivos parques de loja.
Assim sendo e sabendo-se que é este o conceito de lojas (com áreas de venda entre 400 e 1.000 m2) que menor expressão possui no nosso País (24% contra os 29% de supermercados grande e hipermercados e excluindo loja com menos de 400 m2), prevê-se uma luta árdua entre Aldi, Lidl, Minipreço e mesmo Pingo Doce.
Curioso não deixa de ser o facto de a direcção da empresa em Portugal admitir que os receios de concorrência dos pequenos comerciais são infundados, uma vez que o perigo provém dos grandes centros comerciais.
A questão que se coloca agora é a de saber onde a Aldi pretende instalar as novas lojas e se terá abertura por parte das entidades responsáveis na concessão das respectivas licenças.
A ver vamos.